id="BLOGGER_PHOTO_ID_5155336224328733026" /> For twenty plus years WBI and Barbara Harper have been guiding mothers and their providers, providing education and birth pools all over the world. Waterbirth International is facing the very difficult truth that the Gentle Birth World Congress - a fabulous success in every way for international and local attendees - drained all of our resources. We may have to close the doors permanently by January 31st.
We need to raise $200,000 in donations to cover the debts from the Congress. With such a large sum to raise, we need each of you to support this cause. When you support waterbirth, you are making a statement that you want and need options, choices and more control.
Can you help us stay open to take the next phone call?
- to convince the an obstetrician to incorporate waterbirth into his/her practice
- to work with the nurse midwives to install pools in their facilities
- to educate an entire hospital on the benefits of allowing women freedom of movement in the water
- to continue our resource services for parents and professionals
We have freely given these services over the past 20 years. We want to continue to give them freely, but we need your help to keep the phones turned on and the volunteers working.
How much is it worth to see waterbirth become the norm in the US, like it is in the UK? I think we only need a few more years to make that happen. Women really do want waterbirth to be an available choice in every hospital. They need choices now, more than ever.
If we need to call every single waterbirth parent personally, we will. We don't want 25 years of pioneering work to end and the vision of safe and beautiful waterbirth to go away.
Please do the following:
~DONATE any amount you can ~Become a MEMBER of Waterbirth International
~Buy a birth pool for your local midwives ~Buy a birth pool for yourself
~Buy a birth video and donate it to your local library ~Spread the word around the world - Post this message on other sites and blogs
Maria João Amorim As ecografias são, hoje, um dado adquirido para médicos e grávidas. Mas também falham. Mesmo quando a história acaba bem. Durante os nove meses em que esteve grávida, Filipa Sousa pouco se dedicou a tricotar casaquinhos de lã ou a sonhar com um futuro cheio de luz. A meta foi sempre a próxima ecografia, o próximo encontro com os médicos, o próximo exame. Uma suposta malformação cardíaca no bebé avançada às 12 semanas de gestação ditou uma rotina radicalmente diferente daquela que pensou que iria ter.
Em vez de lojas de carrinhos e berços, Filipa e o namorado passaram a gravidez a frequentar hospitais e consultórios. Em vez de livros de puericultura, aplicaram-se em decifrar enciclopédias médicas. A Internet tornou-se a companhia de todos os dias.
Tudo começou na ecografia das 12 semanas. Um número de batidas cardíacas no feto supostamente abaixo do normal levou a obstetra a levantar a suspeita de uma possível anomalia no coração do bebé. Ausência de septo (estrutura que divide o miocárdio) talvez, avançou a médica.
A confirmar-se, o caso seria grave, muito grave. Mas era cedo para certezas. O melhor seria fazer um exame com um médico especialista em cardiologia pediátrica. «Saí do gabinete da médica em estado de choque, com a sensação de que algo de muito errado se passava», recorda Filipa. Duas semanas depois, o casal dirigiu-se a um centro ecográfico para realizar um ecocardiograma (exame específico ao coração do feto) com o especialista recomendado pela médica assistente.
O clínico fez uma avaliação exaustiva do minúsculo coração do bebé, frisou que não era possível avançar com um diagnóstico seguro, mas confirmou a possível existência de uma anormalidade.
Filipa foi então referenciada para a consulta de gravidez de risco de um hospital público. Nesta altura, a preocupação com o estado de saúde do bebé alargou-se: havia a hipótese de a malformação cardíaca estar associada a uma anomalia cromossómica. Filipa teve aconselhamento genético e submeteu-se a uma amniocentese (análise das células fetais com o objectivo de despistar doenças genéticas), uma técnica que tem um importante risco de aborto.
Às 22 semanas fez a chamada ecografia morfológica e uma vez mais a dúvida e a certeza aparecem de mãos dadas. Algo não estava bem com o coração do bebé, o quê não se sabia. Numa das inúmeras consultas que foram marcadas e em que vários médicos eram chamados a dar a sua opinião, um cardiologista pediátrico avançou com a suposição de se tratar de uma tetralogia de Fallot, uma doença grave.
Por outro lado, também poderia ser uma coartação da aorta, outro problema sério, que, apesar de tudo, poderia ser resolvido através de uma cirurgia.
«Foram meses de inferno», desabafa Filipa. «Senti que a corda foi esticada até ao limite.» A situação manteve-se até ao parto. Muitos médicos olharam várias vezes para dentro da barriga de Filipa através de um ecrã, mas nenhum soube interpretar correctamente o que via. Uma espécie de «barulho de fundo» que a dada altura começou a parecer pouco real.
Quando Tomás nasceu, não foi logo examinado por um especialista em cardiologia infantil. Filipa teve de percorrer o hospital à procura do médico para lhe pedir que fosse ver o filho. A hipótese de ele vir a necessitar de uma cirurgia tinha sido, na altura da última ecografia, avançada pelos médicos. Quando, finalmente, o bebé foi observado, o resultado do exame ao coração revelou-se novamente inconclusivo, mas o médico dá alta a Tomás.
Havia três noites que Filipa não dormia. «Fomos para casa em absoluto stress e no dia seguinte consultámos outro médico, um especialista de renome.» Mesmo antes de entrar no consultório do clínico, Filipa quebrou. Foi o culminar de meses de angústias e incertezas acumuladas. «Chorava desalmadamente, estava fora de mim.» Não sabia ainda que as notícias eram as melhores.
Após um exame cuidadoso, o cardiologista revela que Tomás tinha uma comunicação interventricular (CIV), uma abertura no coração que, na maior parte dos casos, se resolve por si, não necessitando de cuidados especiais nem de vigilância excepcional.
Um cenário clínico que nunca foi posto durante a gravidez, conta Filipa. Felizes e leves, pai, mãe e bebé foram às compras. Um bolo, uma garrafa de champanhe, um boneco do Nemo e a banheira de Tomás, que até então ainda ninguém tinha tido cabeça para ir à procura.
Dois anos depois, Filipa faz a contabilidade dos 'danos' da gravidez. Dez ecografias, rios de dinheiro em exames e consultas, muitas incertezas, uma ansiedade exponencialmente superior ao normal. Conta que pouco depois de Tomás nascer chegou a confessar a uma amiga que se voltasse a engravidar nunca mais faria uma ecografia. Hoje está mais em paz, mas afirma: «É impossível não retirar nada desta história...»
Anjo ou demónio? Nem sempre a relação com as ecografias é pacífica durante a gravidez. A tranquilidade que trazem, quando, aparentemente, tudo está bem, é directamente proporcional ao desassossego que provocam quando algo parece que está errado.
Manuel Hermida, director do serviço de Obstetrícia do Hospital Garcia de Orta (HGO), especialista em ecografias, reconhece que o poder da técnica é grande. Para o bem e para o mal. A questão dos falsos positivos merece reflexão, pela ansiedade «nada benéfica» que criam, mas não deve ser vista como um sinal do falhanço da tecnologia. «A ecografia tem e terá sempre as suas limitações. Não existem exames 100 por cento fiáveis.»
Para Manuel Hermida, é fundamental que a grávida tenha noção dos limites das ecografias. No HGO, as futuras mães assinam um consentimento informado que sublinha esse facto e alerta para a possível ansiedade que o exame desencadeia. Há sempre a opção de não assinar, afirma o médico, embora essa não seja a recomendação dos especialistas.
Mas como lidar com as «zonas cinzentas» da ecografia? Que fazer com a dúvida? Manuel Hermida defende que o bom-senso e o rigor na transmissão da informação são as melhores armas do ecografista. «Pior do que não fazer uma ecografia é fazer uma má ecografia...»
Apesar dos «muitos benefícios» que a técnica trouxe à vigilância da gravidez, há situações que fazem pensar, reconhece o médico. E conta o caso mais caricato que já lhe aconteceu. Um dia, num exame, detectou a uma grávida aquilo que lhe pareceu ser um encefalocelo - bolsa que se forma quando os ossos do crânio não se desenvolvem correctamente. A comprovar-se, seria uma situação grave, pelo que pediu uma opinião a um colega.
O segundo médico confirmou o diagnóstico e as dúvidas dissiparam-se. Foi o início de um processo longo e desgastante. Ecografia atrás de ecografia, consulta atrás de consulta. O parto foi rigorosamente preparado. À espera do bebé estava uma equipa de neurocirurgia pronta a cuidar dele. Qual não é o espanto - e a alegria - de todos quando a criança nasce e se percebe que afinal o que ela tinha na cabeça era um pequeno quisto dermóide...
Situações como esta geram ansiedade desnecessária, «sem dúvida», diz Manuel Hermida. Mas não se resolvem com menos ecografias, resolvem-se com melhores ecografias.
Qualidade exige-se Também para Amadeu Ferreira, médico com larga experiência em ecografia obstétrica, o exame ecográfico é imprescindível para vigiar a gravidez. «Só há um meio de pesquisar malformações no feto: através da ecografia». E esse é, seguramente, um grande feito.
Quanto aos falsos positivos, Amadeu Ferreira ressalva que os bebés, dentro da barriga das mães, são seres em desenvolvimento. Daí que seja possível indicar uma anomalia numa fase inicial da gravidez que depois não se confirma porque a natureza a resolveu. E a ansiedade entretanto gerada
Amadeu Ferreira prefere ver a coisa de outro prisma: e se, com o exame, se tivesse conseguido detectar um problema grave no bebé e fosse possível preparar, atempadamente, o seu tratamento?
«Antigamente, quando os bebés nasciam, os pais contavam os dedos das mãos e dos pés. Hoje isto já não acontece. É a prova de que a ecografia trouxe tranquilidade à gravidez.» O médico chama no entanto a atenção para a importância do treino e da qualidade dos ecografistas. Em nome dos diagnósticos correctos, mas também de forma a evitar interrupções de gravidez desnecessárias.
Uma questão a que Ana Fonseca é bastante sensível. Se não tivesse feito uma ecografia numa fase muito precoce da gravidez nunca teria passado por nada do que passou. Com um teste de gravidez positivo na mão, mas inquieta por causa de uma infecção que sofrera recentemente, decidiu consultar o seu obstetra assim que percebeu que estava grávida. «Em condições normais, teria ido ao médico mais tarde, por volta das 12 semanas», ressalva.
A ecografia abdominal que fez no consultório do clínico não permitiu datar correctamente a gravidez. O dia da última menstruação e o tamanho do saco amniótico perceptível no ecrã não coincidiam. Ana tivera, porventura, uma ovulação extemporânea. A conselho do médico, efectuou uma ecografia num centro de referência uns dias depois.
«As notícias não são boas», disse-lhe o médico ecografista no dia do exame. Tinha uma gravidez sem embrião. O saco amniótico era visível, mas não o feto. Ana contactou o médico assistente e este prescreveu-lhe um medicamento abortivo - misoprostol - de modo a expulsar o conteúdo do útero, evitando assim a realização de uma curetagem (raspagem uterina). «Tomei vários compridos durante vários dias, mas nada aconteceu», recorda Ana. Voltou a contactar o obstetra que, perante a ineficácia da medicação, marcou a intervenção cirúrgica.
No dia combinado e já deitada na marquesa, pronta para a raspagem, Ana teve a melhor surpresa da sua vida. A mesma tecnologia que lhe ditou uma gravidez sem vida revelava-lhe agora a maravilhosa imagem de um feto a mexer sem parar. Médicos e grávida olhavam estupefactos para o ecrã.
Afinal tinha sido mesmo uma ovulação tardia, um fenómeno que impediu o ecografista de ver o embrião, embora ele estivesse lá.
«'E os comprimidos?', perguntei eu. Ao que o médico me respondeu: 'Não se preocupe, vá para casa...'» Mas esse era um cenário difícil. Ana havia tomado cerca de dez comprimidos de misoprostol. Aconselhou-se com um geneticista e decidiu avançar com a gravidez. O risco de o bebé vir a ter problemas por causa da medicação não era mais elevado do que a hipótese de ter trissomia 21.
«Foi uma decisão racional, mas, claro, passei a gravidez toda a pensar nos comprimidos e não nos outros problemas que o bebé poderia ter...»
«Arrependi-me muito de ir a correr para o médico só porque estava grávida», confessa Ana, com a sorridente Maria, de três anos e meio, ao colo. Do episódio do misoprostol ficou-lhe uma lição: «Cada comprimido que tomava parecia-me um erro. Sentia-me grávida!» Hoje acredita que o instinto é o melhor amigo da grávida.
A difícil tarefa de ser grávida «É mais difícil ser grávida hoje em dia». O obstetra Dória Nóbrega, antigo director da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, médico de muitas barrigas ao longo das últimas décadas, acompanhou de perto a mudança de estatuto das grávidas em Portugal. A ecografia esteve no centro dessa transição. «A mulher actualmente tem de tomar muitas decisões, a gravidez é um processo muito mais consciente. Hoje, a grávida é juiz em causa própria.» Dória Nóbrega explica como a possibilidade de espreitar para dentro do ventre alterou as mentalidades de todos, obstetras e grávidas: «Decisões que só se tomavam no fim da gravidez tomam-se agora muito mais cedo.» E isso é bom, defende o médico. «Com a ecografia, detectamos hoje mais atempadamente muitas das anomalias que antes só descobríamos no final da gestação.»
Mas também é bom não esquecer «os ensinamentos antigos». O ecógrafo não deve substituir as mãos do médico. E para avaliar o bem-estar da grávida e do bebé ainda é preciso usar as mãos. Dória Nóbrega confia muito nas suas. Mais do que nas ecografias? «Não, isso não...»
O controlo ecográfico é um bem essencial à gravidez, sublinha o clínico, e contribuiu significativamente para a diminuição dos maus indicadores perinatais que caracterizavam Portugal nos anos 70 e 80.
Controlo rotineiro não quer dizer, no entanto, que as grávidas necessitem de efectuar uma ecografia por consulta, cenário muito comum actualmente. Dória Nóbrega, que não é ecografista, critica esta 'febre' com as imagens dos fetos, questionando a sua utilidade.
«No meu consultório existe uma balança, uma fita métrica e um aparelho para medir a pressão arterial. Mais nada.»
O exame do primeiro trimestre Este deve ser o primeiro exame ecográfico da gravidez. Recomenda-se que seja realizado entre as 11 e as 13 semanas de gestação. Objectivos: 1) Confirmar a idade da gravidez. 2) Saber quantos fetos existem. 3) Se existir mais do que um, saber quantos sacos e quantas placentas. 4) Contribuir para a determinação do risco para um tipo específico de doença no feto ¿Síndroma de Down - causada normalmente por uma anomalia no número de cromossomas, trissomia 21. 5) Medir a prega da nuca. 6) Verificar se o feto está vivo (isto é, se o coração tem batimentos). 7) Tentar excluir algumas anomalias que se podem identificar nesta altura.
O exame do segundo trimestre Idealmente, deve realizar-se entre as 20 e as 22 semanas. É um dos exames mais exigentes, em termos de capacidade técnica de quem o efectua, embora menos importante em termos de qualidade do equipamento usado. Objectivos: 1) Avaliação detalhada da anatomia do feto para exclusão de um conjunto importante de defeitos que podem atingir qualquer gravidez. Pretende-se, com este exame, permitir aos pais a opção de evitar o nascimento de um bebé com alguma das doenças graves que se conseguem identificar. 2) Acessoriamente, é efectuada a verificação da continuação da viabilidade da gravidez (batimentos cardíacos com actividade normal, líquido amniótico em quantidade normal) e da normalidade do crescimento fetal através da medição de algumas dimensões do feto. 3) Confirmação do sexo do bebé.
O exame do terceiro trimestre O terceiro exame ecográfico realiza-se entre as 28 e as 32 semanas de gravidez. O principal objectivo deste exame é avaliar aquilo que é secundário no exame do segundo trimestre. Objectivos: 1) Avaliação do crescimento fetal através da medição de algumas dimensões do bebé. Se bem que a maioria dos fetos que parecem estar a crescer pouco sejam normais, alguns poderão necessitar de avaliações complementares. 2) Verificação da presença de sinais indirectos de viabilidade e bem-estar do feto (batimentos cardíacos, líquido amniótico normais). 3) Avaliação da posição da placenta; 4) Avaliação da posição do feto; 5) Reavaliação da anatomia do feto para identificar alguns defeitos de expressão tardia ou outros que não tenham sido diagnosticados no exame anterior. De recordar que, nesta fase, muitas estruturas são já de difícil avaliação dadas as dimensões do bebé.
Os investigadores temem que a energia gerada pelos aparelhos utilizado possa aumentar a temperatura do tecido do bebé.
Um artigo publicado na revista British Medical Journal aconselha os futuros-pais a evitarem fazer ecografias em excesso.
A recomendação surge na sequência do aparecimento de empresas particulares que oferecem imagens de ecografias em CD e em DVD apenas como recordação.
Apesar de não existirem provas de que as ecografias possam causar algum problema, os investigadores temem que a energia gerada pelos aparelhos utilizado possa aumentar a temperatura do tecido do bebé.
Por isso, os autores do artigo sublinham que este tipo de exames deve ser usado apenas se existir algum benefício médico e não de forma casual.
A Food and Drug Administration (FDA), entidade Americana que regula o uso de medicamentos e alimentos, fez o mesmo aviso aos pais.
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5155321771763781954" /> Muitas vezes ouvem-se histórias de uma mulher que teve um bebé no carro e de um homem que usou os seus atacadores para atar e depois cortar o cordão. Esse detalhe é daqueles que NÃO é necessário fazer. Podemos sempre esperar que um profissional de saúde o faça. Deixo-vos um vídeo sobre Nascimento Lotus, onde se esperou que a placenta e o cordão secassem, não se cortando o cordão, a placenta secou com óleo essencial de lavanda e sal....
"o parto (pelvico) de uma maneira geral, transcorre espontaneo, sem contratempos, sem qualquer artificio estranho. Entre as silvicolas entrevistadas não há lembrança de criança que tenha morrido por retenção de cabeça. O fato repercutiria através dos tempos e marcaria o folclore indígena em historias repetidas em sucessivas gerações.
1 - a posição agachada alarga o canal vaginal em todo o seu diâmetro. Canal mais aberto, menos risco de prender a cabeça.
2 - O peso do corpo da criança ao sair, dirigido para baixo, exetuca moderada e suave tração que colabora para a complementação espontânea do parto.
Acreditamos no que a experiência de algumas dezenas de casos nos mostrou: não havendo contra-indicação (que o médico sabe perceber) o parto espontâneo se cumpre sem colaboração estranha. Os riscos de complicações para a mãe e para o feto são muito menores do que se esses partos fossem todos cesáreas.
Indias da mata não têm medo de apresentação de nádegas. Simplesmente não fazem nada, não atrapalham a natureza, deixam a criança nascer. Sabem que na maioria dos casos nascem bem..."
(trecho do livro: "Aprenda a Nascer e Viver com os Índios" - Moysés Paciornik - paginas 67-68)
Existem alguns exercicios que se pode fazer para ajudar a virar bebés pelvicos. alguns exercicios do livro da Janet Balaskas 1- a gravida deve de ficar em posição de cachorrinho (de quatro) por 10min, várias vezes ao dia. 2 -deitar a gravida numa pilha de livros, colocando-os por baixo do rabo, e permanecer nessa posição por alguns minutos. Nesses exercicios as chances do bebe virar são muito grandes, algo em torno de 90%.
Outra dica, escuta o teu corpo corpo, conecta-te com o teu filho, medita e conversa com o bebe.
. Podes usar uma luz também, proximo da barriga, na parte de baixo, irá causar interesse no bebê fazendo com que vire.
A partir da 37º semana há uma leve diminuição na quantidade de liquido aminiótico, é por isso que fica mais dificil do bebê virar, mas, não impossivel. Antes disso, há bebés que ficam cefalicos durante o trabalho de parto.
De acordo com a Dra. Betina (ONG Amigas do Parto) o parto pelvico tem algumas particularidades: " o Feto pélvico: em mulheres que já tiveram um parto normal e o feto não é excessivamente grande pode-se tentar novamente a via vaginal; porém, naquelas que nunca tiveram um parto vaginal é aconselhável fazer cesariana, pois não se sabe se a bacia da mãe é compatível com a passagem da cabeça do feto. Existe uma técnica para a rotação do feto para a posição cefálica que atualmente pode ser feita sob visão do ultra-som com bastante segurança, mas nem sempre se tem sucesso. Sua realização deve ser discutida com seu médico." - retirado do site da ONG Amigas do Parto.
Na comunidade do orkut (GO Baseada em Evidencias) da Dra. Melania tem um topico sobre parto pelvico muito bom, com várias pesquisas inclusive.
Encontrei alguns exercicios no site da Ronnie Falcão, parteira americana:
1. Deitar-se de costas (barriga pra cima) sobre uma tábua ou similar, usando almofadas . O ideal é que essa diferença de altura seja de uns 40 graus, mais ou menos. Praticar varias vezes ao dia. 2. Musica para o bebê. Coloca musica na parte baixa da barriga (proximo a bacia). 3. Coloca uma luz bem forte proximo a barriga, na parte de baixo. Ou até mesmo, entre as pernas. Pode ser uma abajour ou lanterna. 4. Conversa com o bebê. Pede a alguem conhecido, falando bem proximo a barriga, dizendo-o para se virar, de maneira suave e carinhosa, encostanto a boca bem proximo a pele, na parte de baixo da barriga. 5. Se tudo isso não funcionar, pensa na possibilidade de realizar a manobra durante o trabalho de parto. Nesse caso, o médico aplica uma droga para relaxar o utero e com as mãos empurra o bebê, desvirando-o. Espero que resulte! Podem sempre contactar-me para mais dicas ou sugestões! Boas escolhas!
Uma das preocupações dos pais à medida que se aproxima o final da gravidez é saber se o bebé «já deu a volta». E se não chegar a virar-se de cabeça para baixo? Como será o parto?
O bebé em apresentação pélvica é aquele que se encontra longitudinalmente no útero materno, com a cabeça junto ao fundo uterino e as nádegas ou os pés junto ao canal de parto. Esta situação acontece em cerca de 3 a 4% das gestações de termo (entre as 37 e as 41 semanas).
Independentemente da via de parto - parto vaginal ou cesariana - sabe-se que o risco de morte destes fetos antes, durante e após o parto é cerca de duas a quatro vezes superior relativamente aos fetos em apresentação cefálica.
Este risco atribui-se à maior percentagem de malformações fetais, parto pré-termo e prolapso do cordão, durante o trabalho de parto, associados a este tipo de apresentação fetal.
Por que é que o bebé não «deu a volta»? Na maioria dos casos não se sabe a razão pela qual os bebés adoptam a posição pélvica no útero materno, mas existem situações mais frequentemente associadas a esta situação:
- Prematuridade. Quanto mais pequeno for o feto, maior é a área de mobilidade in útero, pelo que não sente necessidade de se acomodar ao útero materno, posicionando-se mais frequentemente com a pélvis junto ao canal de parto.
- Malformações uterinas ou massas pélvicas. No caso de miomas, aderências ou alterações anatómicas do útero materno, bem como aumento de volume dos ovários ou trompas, por formações quísticas ou outras, os fetos podem ter necessidade de adoptar posições mais confortáveis do que a vulgar apresentação cefálica.
- Malformações ou anomalias fetais. Fetos com lesões ou malformações ao nível do cérebro, nervos, músculos ou membros apresentam menor capacidade de mobilização dentro do útero, impedindo-os de se posicionarem de uma forma mais adaptada à cavidade uterina;
- Multiparidade. Em grávidas já com um ou mais filhos, a capacidade de distensão uterina é maior, pelo que os fetos têm a capacidade de adoptar diferentes posições igualmente confortáveis.
- Gravidez gemelar. No caso de gémeos, o espaço dentro da cavidade uterina tem que ser partilhado, pelo que por uma questão de aproveitamento da área existente, um dos fetos pode apresentar-se pélvico;
- Anomalias no volume do líquido amniótico. Em casos de líquido amniótico aumentado na bolsa onde o feto se encontra, a capacidade de mobilização fetal é bastante maior, não havendo necessidade de adaptação da cabeça ao canal de parto. Quando o líquido se encontra reduzido, o feto tem mais dificuldade em mobilizar-se, pelo que se torna complicado «dar a volta» e colocar-se de cabeça para baixo.
- Tipo de inserção da placenta. Situações em que a placenta se encontra prévia, ou seja, a tapar o orifício de saída do útero, pode existir dificuldade na adaptação da cabeça fetal ao canal de parto, bem como uma menor mobilidade fetal pela posição baixa de inserção do cordão umbilical.
Diferentes posições Os bebés pélvicos podem apresentar três posições distintas no útero materno:
- Modalidade Incompleta Modo de Nádegas. Esta é a posição mais comum dos fetos pélvicos, encontrando-se em 50 a 70% dos casos. Apresentam as coxas flectidas sobre o abdómen e as pernas em extensão, de forma a que os pés se encontrem junto à sua face.
- Modalidade Incompleta Modo de Pés. Na segunda posição mais frequentemente encontrada (10 a 30% dos casos), pelo menos um dos membros inferiores apresenta-se em extensão total, com o pé junto ao canal de parto.
- Modalidade Completa. Esta é uma situação rara (5-10% dos casos), em que as coxas e as pernas do bebé se encontram igualmente flectidas, de forma a que ambos se encontrem junto ao canal de parto;
Vigilância da Gravidez A vigilância da gravidez para um bebé pélvico é igual à de qualquer outra gravidez. No entanto, é fundamental conhecer a situação antes do parto para que tudo seja planeado da melhor forma, quer para o feto, quer para a mãe.
Assim, a consulta das 36 semanas é imprescindível para a confirmação da posição fetal, a qual, na maioria das situações, se mantém até ao momento do parto. Esta pode ser conhecida através da palpação fetal via abdominal materna, do toque vaginal e da ecografia que, em última análise, confirma inequivocamente a posição do feto.
Além da posição, a ecografia é imprescindível para o diagnóstico da modalidade do pélvico e cálculo da estimativa do peso fetal, as quais terão implicações na decisão da via de parto.
Ao confirmar-se a existência de um feto pélvico, sem malformações aparentes e sem contra-indicações para parto via vaginal, por volta das 37 semanas, é possível tentar reverter a situação, ajudando o feto a posicionar-se de cabeça para baixo, com uma pressão e manipulação fetal via abdominal materna.
Esta técnica obstétrica, chamada Versão Externa, é realizada por um obstetra experiente em meio hospitalar, sob monitorização fetal contínua (CTG), após administração de um relaxante muscular uterino, no sentido de facilitar a manobra.
A taxa de sucesso ronda os 60%, encontrando-se dependente da experiência do obstetra, da quantidade de líquido amniótico, do panículo adiposo abdominal materno, da paridade materna (número de partos anteriores), da idade gestacional, da posição do dorso fetal, da modalidade da apresentação e da inserção placentar.
Após uma Versão Externa eficaz, a taxa de retorno do feto à apresentação pélvica, nos dias subsequentes, é da ordem dos 3 a 5%.
Importa salientar que, apesar de esta técnica ter benefícios, os riscos podem existir num pequeno número de casos, obrigando à suspensão imediata da técnica e, por vezes, a uma cesariana de emergência.
Destes, destacam-se a rotura de membranas, o descolamento placentar, as hemorragias feto-maternas, a compressão do cordão umbilical e as lesões fetais ósseas ou viscerais.
Como Nascem os Fetos Pélvicos? A melhor forma de nascimento para os fetos pélvicos tem sido alvo de grandes controvérsias obstétricas, desde há vários anos, pelo que os estudos científicos não têm parado no sentido de apurar quais os riscos e benefícios materno-fetais, inerentes às duas possíveis vias de parto (parto vaginal ou cesariana).
Assim, na sequência do primeiro grande estudo multicêntrico realizado a nível Mundial (Term Breech Trial), em 2001, o Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia (ACOG) recomendou a realização de Versão Externa sempre que possível e, caso não fosse eficaz, a realização de cesariana programada nos fetos pélvicos, excepto em caso de parto eminente ou em gestações gemelares com o segundo feto nesta apresentação.
A razão desta decisão prendeu-se com os resultados talvez prematuros do dito estudo que revelava uma morbimortalidade perinatal superior em caso de parto via vaginal.
Depois destes resultados publicados e da recomendação emitida pela ACOG, o número de cesarianas por apresentação pélvica aumentou exponencialmente, deixando para trás a via vaginal, a qual se tornou uma raridade nos últimos cinco anos.
Os estudos científicos não pararam e muito se tem contraposto relativamente aos resultados polémicos do Term Breech Trial. As contestações científicas têm sido variadas, pondo-se mesmo em dúvida a forma como o referido estudo terá sido realizado e estruturado.
Os resultados científicos mais recentes publicados a longo prazo em termos de morbimortalidade infantil e desenvolvimento psico-motor das crianças que foram fetos pélvicos, não revelam diferenças estatisticamente significativas entre as duas vias de parto, não podendo ser esquecido o maior risco materno no grupo das cesarianas, inerente a uma cirurgia.
Na sequência dos novos conhecimentos, a ACOG reformulou as suas recomendações em caso de fetos pélvicos, readmitindo a hipótese de parto via vaginal, desde que respeitados criteriosamente requisitos impostos pela mesma.
O Royal College of Obstetricians and Gynaecologists (RCOG) do Reino Unido publicou uma declaração sobre o exercício fisico durante a gravidez.
A declaração de sete páginas, disponível em www.rcog.org.uk , foi elaborada baseando-se numa revisão de evidências publicadas. Resumidamente pretende passar a mensagem de que, na maioria dos casos, o exercício fisico durante a gravidez é seguro para a mãe como para o feto, e as mulheres deveriam ser encorajadas a iniciar ou continuar exercício fisico com o objectivo de obter os benefícios de saúde associados.
A mensagem do conselho da RCOG inclui os seguintes 6 pontos chave
1) "Deveria-se encorajar todas as mulheres a realizar exercícios de aeróbica e de condicionamento muscular como parte de um estilo de vida saudável durante sua gravidez."
2) "Metas razoáveis do condicionamento aeróbico durante a gravidez - manter a boa forma ao longo da gravidez, sem querer alcançar piques de alta performance ou treino de alta competição."
3) "As mulheres deveriam escolher actividades preocupando-se com os riscos de perda de equilíbrio ou trauma fetal."
4) "As mulheres deveriam ser aconselhadas que os resultados adversos na gravidez ou relativos ao bebé não aumentam por causa do exercício físico."
5) "Iniciar exercícios para o assoalho pélvico no imediato pós-parto pode reduzir o risco de uma futura incontinência urinária."
6) "As mulheres deveriam ser advertidas que o exercício moderado durante a lactação não interfere na quantidade ou a composição do leite materno ou tem algum impacto sobre o crescimento fetal."
A declaração fala também sobre: mudanças adaptativas fisiológicas em mulheres grávidas que podem ter implicações na actividade física; os benefícios do exercício durante a gravidez; condições que requerem a supervisão médica ao iniciar exercícios na gravidez; sinais de alerta que limitam o exercício; conselhos de exercícios para as mulheres durante a gravidez; atletas de competição e gravidez; e exercícios para o pós-parto.
O RCOG lembra que o estilo de vida sedentario pode contribuir para uma série de problemas durante a gravidez, incluindo a perda do tonus muscular e cardiovascular, ganho excessivo de peso, um aumento do risco de diabetes gestacional e pré-eclâmpsia.
Estudo holandês suspeita da acção da leptina Por: Lusa
Um estudo holandês concluiu que a obesidade reduz em 45 por cento as possibilidades da mulher conceber um filho naturalmente e torna menos eficazes as técnicas de reprodução assistidas. "O estudo mostra-nos que as mulheres obesas, apesar de terem de igual modo ciclos regulares, têm menos probabilidade de engravidar", disse Jan Willem van der Steeg, autor principal do trabalho.
António Neves, especialista em infertilidade da Maternidade Alfredo da Costa, corrobora as conclusões do estudo publicado na revista "Human Reproduction". Segundo António Neves "tudo depende da situação de infertilidade", no entanto, o normal é "as mulheres com excesso de peso não terem ovulação, ou quando têm, abortem". "A massa gorda provoca resistência à insulina periférica, acompanhada de hiperestrogenismo relativo", que sendo responsável pela ovulação, "a sua ausência provoca infertilidade", explicou, em declarações à Lusa.
Apesar de considerarem ainda uma hipótese, os investigadores do estudo especificam a leptina, como estando relacionada com a infertilidade. Esta hormona é segregada principalmente pelas células gordas, regula ingestão e gasto de energia, o apetite e metabolismo. A hormona cresce à medida que aumenta a gordura corporal, e, deste modo, para os investigadores, pode intervir na produção de esteroides (hormonas sexuais) nos ovários e assim "afectar negativamente as possibilidades de uma fertilização".
Nestes casos de infertilidade em que se recorre a um tratamento de fertilidade, António Neves diz que "é necessário que a mulher perca peso", pois a massa gorda pode "limitar a eficácia do tratamento, para além de aumentar o risco de aborto, a possibilidade de diabetes e hipertensão".
No entanto, segundo António Neves, o tratamento só "deve ser" ministrado a mulheres com menos de 37 anos, com um Índice de Massa Corporal (IMC) inferior a 30. "Cinco ou dez por cento é o suficiente para o tratamento ter mais sucesso", disse, acrescentando ainda que o processo de diminuição de peso "deve ser feito", com apoio psicológico, dietético e aos cuidados de um médico endocrinologista.
A investigação foi feita a casais com problemas de fertilidade, mas que aparentemente não tinham qualquer problema para desenvolver uma gravidez, visto que as mulheres tinham a ovulação regular e os homens um espermograma normal. As 3000 participantes tentavam engravidar há mais de um ano. Os investigadores analisaram os dados relacionando o IMC, de acordo com a altura e peso, e as possibilidades de engravidar.
Segundo os dados da Organização Mundial de Saúde, o índice de massa corporal ideal encontra-se entre os 19 e 24,9, o excesso de peso entre os 25 e 29, e a partir dos 30 é considerado obesidade. O estudo concluiu que as mulheres com um índice de massa corporal de 35 reduzem em 26 por cento as possibilidades de desenvolver uma gravidez espontânea relativamente às que têm um IMC entre 21 e 29. Se este índice atinge os 40, então as possibilidades de gravidez reduzem-se em 43 por cento.
Da análise concluiu-se também que por cada ponto que aumenta o IMC, a probabilidade de engravidar reduz 5 por cento, aproximadamente. Do mesmo modo, uma mulher, por cada ano que envelhece, regista uma diminuição semelhante da possibilidade de engravidar.
O estudo foi realizado por vários investigadores de diferentes universidades de Holanda que fazem investigação na área da infertilidade.