id="BLOGGER_PHOTO_ID_5237982970937184834" /> No dia 8 de Agosto nasceu a linda Madalena! Parabéns Margarida pela determinação, parabéns Fernando pela calma, parabéns Ana Ramos pela segurança.
Finalmente a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar alerta para a publicidade enganosa dos leites de vaca. Alegados benefícios do leite, que se lêem em muitas embalagens, não podem ser demonstrados. A DECO ja tinha alertado na sua ediçao de Fevereiro de 2007 sobre o leite enriquecido para crianças
Roma, 21 Ago (Lusa) - A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar contestou hoje as informações publicadas pelos diferentes produtores de alimentos, nomeadamente os alegados benefícios dos produtos lácteos para os dentes das crianças. "Uma relação causa/efeito entre o consumo de leite ou de queijo e a boa saúde dentária das crianças ou um peso corporal saudável de crianças e adolescentes, não está estabelecida", indica a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar num comunicado publicado na sua página na Internet. A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, que se pronunciou sobre a questão a pedido das autoridades irlandesas, lamentou que os estudos relativos à influência do leite e dos produtos lácteos nas crianças em relação aos quais deveria dar o seu parecer "incluíssem apenas duas pequenas amostras (53 e 92 pessoas) e compreendessem um intervalo de idades limitado (2 aos 14 anos). A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, que está sediada em Parma, no Norte de Itália, tornou públicos os seus oito primeiros pareceres preliminares sobre 288 produtos, cujas informações deverão passar pelo seu exame. O organismo pronunciou-se igualmente sobre produtos específicos destinados a reforçar o sistema imunitário das crianças, melhorar a densidade óssea das mulheres na menopausa ou emagrecer. Sem dizer que as informações fornecidas pelos diferentes produtores são falsas, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar refere na sua página da Internet que se trata de "afirmações que não puderam ser verificadas", que o consumo do produto não traz "consequências significativas" ou que "as consequências [positivas] não puderam ser demonstradas"
Nos primeiros anos de vida, as crianças só precisam do amor dos pais, afirma Steve Biddulph, um dos autores mais bem-sucedidos da psicologia infantil.
Em vez de sair para trabalhar, diz que as mães – e os pais também – deveriam ficar em casa com seus filhos até eles completarem 3 anos. O motivo é a inadequação das creches modernas às necessidades das crianças dessa idade, que, segundo Biddulph, precisam muito mais de amor e carinho do que de brincadeiras com gente estranha.
Entrevista retirada da revista Época:
ÉPOCA – Estudos dizem que as crianças devem ir para a escola quanto antes. Por que o senhor discorda? Steve Biddulph – Bebês não foram feitos para ir à escola nem para ser cuidados em grupo. Eles crescem e aprendem melhor quando têm um ou dois adultos cheios de amor exclusivo. Minha pesquisa é clara nesse sentido: até os 3 anos de idade da criança, é a família que tem condições de interagir com ela para um bom desenvolvimento cerebral. Ou seja, com intensidade e sintonia. É assim que o bebê aprende a se aproximar e a criar empatia – e adquire o que chamamos mais tarde de “inteligência emocional”. A melhor hora de colocar a criança na escola é a partir dos 3 ou 3 anos e meio. O certo é começar com três manhãs por semana de jardim-de-infância, com atividades educativas. Isso é bem diferente de deixar a criança todos os dias numa creche de período integral.
ÉPOCA – Qual a importância da adaptação escolar no aprendizado da criança? Biddulph – Estudos sobre estresse e níveis de cortisol no sangue mostraram que bebês na fase de aprender a andar sofrem o dobro de estresse quando são separados da mãe e inseridos numa creche. Foi constatado que por meses o nível de cortisol se mantém alto. Sabemos que cortisol elevado faz mal, porque atrasa o desenvolvimento do cérebro, atrapalha o sistema imune e até reduz o crescimento. Os estudos constataram que as crianças que aparentavam bem-estar, na verdade, permaneciam estressadas – elas aprenderam a esconder a emoção e a lidar com ela. É importante lembrar que, nessa fase, a idade e o preparo são cruciais. O que pode ser valioso e excitante para uma criança de 5 anos pode ser devastador e traumático para outra de 1 ano e meio. Desenvolvimento infantil é isso: a coisa certa na hora certa.
ÉPOCA – Pesquisas demonstram que as crianças se desenvolvem melhor quando são estimuladas a ganhar independência. Como oferecer a elas essa oportunidade sem prejudicá-las?Biddulph – Dos 3 anos em diante, elas começam a brincar socialmente. Antes disso, elas na verdade vêem outras crianças mais como fontes de concorrência e ameaça que como companhia. Quem brinca com as crianças pequenas são as mais velhas ou os adultos. Você não vê bebês tomando conta uns dos outros. Eles apenas brigam. Forçar essa interação social pode atrapalhar o aprendizado, de acordo com estudos internacionais que acompanharam milhares de crianças. Eles descobriram um fator de risco triplo: as muito novas que vão à creche com freqüência e passam muitas horas ali se tornam agressivas, ansiosas e desobedientes. E perdem o vínculo com a mãe. É importante ver isso em perspectiva. O número de crianças “desajustadas” cresce de 6% (em lares de bebês criados em casa) para 17%, nesses casos. Os pesquisadores acreditam que provavelmente toda criança criada em creche é de alguma forma prejudicada. Mas não criemos pânico. Pôr seu filho numa creche não é crime, mas é uma opção menos valorosa.
ÉPOCA – O que há de errado com as creches? Biddulph – Para algumas crianças, pode ser uma experiência triste e danosa. O que se aprende nos primeiros anos de vida é a socialização: como confiar, se sentir seguro e ser alegre. Esse aprendizado é precioso demais para colocá-lo em risco no ambiente caótico de uma creche, barulhenta, com crianças demais. As creches estão distantes da imagem idealizada que elas vendem. A equipe muitas vezes é desqualificada, e os profissionais mais atenciosos costumam estar ocupados e estressados. Ali, as crianças são tratadas como grupo e não podem ser amadas ou cuidadas individualmente. As interações amorosas que elas têm com a mãe e o pai centenas de vezes por dia acontecem menos de 20% do tempo na creche. Estudos com gravações em vídeo mostram que bebês nessa situação acabam desistindo de pedir atenção e tornam-se depressivos. Ficam quietos e aí são considerados bons bebês.
ÉPOCA – Como pais que trabalham o dia inteiro podem dar atenção suficiente aos filhos pequenos? Biddulph – O direito à maternidade e à paternidade é uma questão de justiça social. Em algumas sociedades, como nas Filipinas e na África do Sul, os pais são forçados a viver longe dos filhos por razões econômicas. É muito triste. Essa é a tragédia da industrialização. Em todo o planeta, famílias têm sido devastadas por modelos assim. Na vida em comunidade e nas aldeias indígenas, as famílias ficam unidas durante o dia. Os avós são tão bons quanto os pais, e parentes fazem um trabalho melhor que qualquer creche na maior parte dos casos. É por isso que estou fazendo campanha. Até as pessoas mais ricas têm seu papel nessa mudança, pois dão o exemplo. Nos países ricos, são os ricos que põem suas crianças em creches e têm menos tempo para cuidar delas. As pessoas pobres detestam ficar separadas de seus filhos e tendem a preferir que um membro da família tome conta das crianças enquanto trabalham.
ÉPOCA – O senhor está sugerindo que mães que colocam seus filhos em escolas os amam menos? Biddulph – A oferta de babás baratas para mães ricas nos países em desenvolvimento é uma tentação. Enquanto a mãe cuida da casa, a babá cuida do bebê. Como o bebê interpreta isso? Como se ele fosse tão importante quanto a faxina? Ser mãe ou pai não é coisa fácil: é algo para aprender. Se deixar a criança em uma creche for inevitável, os seguintes fatores devem ser levados em conta: quanto menos crianças por cuidador, melhor; equipe perene (para uma relação estável) e cuidadores bem pagos (para que eles se sintam bem ali). Minha pesquisa mostrou o efeito das horas em uma creche sobre as crianças. Até 1 ano de idade, não se recomenda creche por nem um minuto. Até os 2 anos, dois dias curtos (meio período) por semana. Até os 3 anos, três dias curtos por semana são aceitáveis.
ÉPOCA – Em seu livro, o senhor afirma que “tudo de que os bebês precisam é amor”. Como eles experimentam esse amor? Biddulph – Amor tem a ver com tempo. Quando você vê um pai amável com seu filho de colo, o tempo escoa, parece lhe restar todo o tempo do mundo. A pressa é inimiga do amor, porque o corrói e destrói. Temos de combater isso para proteger pais e filhos do estresse. Quando somos amados, nossas emoções são apaziguadas. Há muita risada, música e cantoria. Aprendemos a nos recuperar do estresse rapidamente. É difícil tornar-se amável sem ter passado por essa experiência. E a melhor fase para sentir isso é na primeira infância, nos braços dos pais. É quando se desenvolve a parte do cérebro que ama: o córtex frontal, que reconhece um sorriso, aprecia um afago, vê o mundo como seguro e interessante.
E vocês o que acham disto... confesso é é um assunto que me inquieta... o meu Rodrigo vai para a escola em Setembro, com 2 anos e meio, e eu estou com o coração apertadinho.....
- Os bebés choram menos - Embora na cultura ocidental se aceite que uma criança chore várias horas por dia, há outras culturas em que isso não acontece. Nessas culturas, os bebés apenas saem do colo dos pais para dormir. Consegue-se dessa forma compreender o código do choro, e os sons que o bebe faz para se expressar, chorar não é uma coisa aborrecida e que é calada com o uso da chucha, mas sim um meio de expressão que sendo compreendido passa a servir de forma de comunicação e entendimento, coisa que no mundo actual tanto carecemos.
- Os bebé transportados em panos porta-bebé aprendem mais - Como passam menos tempo a chorar estão mais despertos. Há inclusivamente estudos que revelam maiores acuidades visual táctil e auditiva nestes bebés. A predisposição para a aprendizagem é muito maior e torna-se um estado quase permanente. O facto de o bebé estar sossegado facilita a interacção com o bebé e o contacto visual constante fortalece os laços entre pais e filhos.
- Os bebés são mais organizados - Se entendermos a gestação humana não como 9, mas como 18 meses (9 meses no ventre materno mais 9 meses já cá fora), compreendemos que enquanto está no ventre materno, o bebé contacta com os vários ritmos e rotinas da vida familiar, desde a porta a bater aos passos da mãe, à voz, ao coração da sua mãe, à sua respiração... "Vestir o bebé" é dar continuidade a esse processo de crescimento, porque embora o bebé mude de realidade, mantém o contacto com a mãe. O bebé recém-nascido tem necessidade de se organizar para melhor se adaptar ao meio ambiente. Se o bebé não tem a presença reguladora da mãe, desorganiza os seus padrões de comportamento: chora, desenvolve ansiedade, a respiração pode tornar-se irregular e não descansa bem. Uma criança que seja obrigada a acalmar-se sozinha, desperdiça muita da sua energia, que lhe é necessária ao seu desenvolvimento.
- Os bebés "humanizam-se" mais cedo - Quando está ao colo dos pais, o bebé está intimamente envolvido no mundo de quem o transporta. Está atento e vai adquirindo as expressões faciais, a linguagem corporal, as inflexões de voz, padrões de respiração e emoções de quem o transporta. Vai aprendendo a ser humano.
- Os bebés são mais inteligentes - As experiências que vivência, estimulam o cérebro do bebé, ajudando-o a crescer. Ele vive as experiências de quem o transporta e vai adquirindo padrões de comportamento. Para além disso, tem maior facilidade em termos de motricidade e equilíbrio e na aquisição da linguagem, e aprende a escutar. Transportar o bebé num pano porta-bebé é extremamente seguro, desde que se aprenda com alguém de extrema confiança e permite trabalhar, amamentar o bebé com discrição e facilita muito as saídas de casa, uma vez que o bebé não é um impedimento à vida dos pais, mas um complemento. O pano pode ainda ser usado para cobrir o bebé ou como almofada, não destoando em situações mais formais.
É benéfico para todos os bebés, e imprescindível em prematuros ou crianças deficientes, precisamente por fomentar o contacto e a segurança, ao mesmo tempo que permite ao bebé receber estímulos do exterior e se desenvolver de forma saudável. São cada vez mais os pais que reconhecem as vantagens do pano porta-bebé e fazem questão de ter e dar ao seu bebé este pequeno/grande mimo.