Encontrei este artigo e como é um tema recorrente nas preocupações das grávidas, decidi partilhar. Eu considero um texto claro, apelativo e bem fundamentado, ainda por cima contendo um filme que torna sempre as coisas mais reais, aqui vai:
A 11 de Dezembro de 2008, o projecto EURO-PERISTAT publicou um relatório sobre saúde perinatal “Melhores estatísticas para uma melhor saúde das mulheres grávidas e dos bebés”.
Convido-vos a participar no Ciclo Pais&Filhos na Fnac do Centro comercial Alegro em Alfragide. A convite do Centro Diversidades participarei (já neste domingo ás 16 horas) numa tertúlia sobre “A preparação física, psicológica e emocional para o nascimento - vinculação”. Conto com a vossa presença!
Programa:
Ciclo Pais & Filhos:
Tema 1 – Dia 1/02 “A preparação física, psicológica e emocional para o nascimento - vinculação” Participantes: Ricardo Valadas Fernandes (Psicólogo) e Catarina Pardal (Licenciada em Educação Física, Doula, Educadora Perinatal, Personal Trainer para Mães e Instrutora de Yogilates)
Gravidez, parto, nascimento, ligação afectiva pais-bebé e vinculação são alguns dos temas propostos que servem como ponto de partida para um debate entre uma doula, um psicólogo clínico e o público presente. No fundo, pretende-se partilhar e explorar diversas formas de vivenciar e preparar o nascimento de um filho.
Tema 2 – Dia 5/02 “Gravidez, parentalidade e sexualidade” Participante: Manuela Madeira (Enfermeira, Mestre em Sexologia – Áreas de Ginecologia, Obstetrícia e Neonatologia) Moderadora: Rita Matos Cruz (Psicóloga) A gravidez e a chegada de um bebé trazem consigo inúmeras mudanças a nível físico, e emocional. O diálogo, a informação e o esclarecimento durante este período são fundamentais para que esta etapa seja vivenciada com afecto, confiança e segurança também na intimidade da relação a dois. Neste encontro venha saber mais sobre a gravidez, parentalidade e sexualidade.
Tema 3 – Dia 6/02 “O brincar e o desenvolvimento do bebé: a aventura dos cinco sentidos” Participante: Ana Catarina Cunha – Psicóloga Moderador: Márcia Chiolas – Educadora de Infância O bebé explora e conhece o mundo que o rodeia desde os primeiros momentos de vida através dos sentidos. Começa aqui a descoberta de um mundo cheio de contrastes em que em cada etapa o brincar se transforma num desafio para bebés… E pais! Venha conhecer mais sobre o brincar e o desenvolvimento sensorial do bebé.
Tema 4 – Dia 12/02 “Etapas do Desenvolvimento Infantil: da conquista do espaço à palavra” Participante: Ana Rute Calaim (Licenciada em Reabilitação Psicomotora e em Ciências Psicológicas – Área de Intervenção Precoce) e Diana Vitorino (Terapeuta da Fala) Moderador: a designar As experiências sensoriais e motoras do bebé permitem-lhe começar a aventurar-se pelo espaço que o rodeia. Estas antecedem e promovem também a aquisição das primeiras palavras, a participação e o envolvimento num mundo comunicativo. Neste encontro exploram-se alguns dos marcos e etapas fundamentais do desenvolvimento dos 0 aos 4 anos.
Tema 5 – Dia 13/02 “Casa-Escola: Adaptação do bebé (e pais) à entrada para a escola - um mundo novo” Comunicadores: Márcia Chiolas (Educadora de Infância) Moderadora: Catarina Cunha (Psicóloga) A entrada do bebé e da criança para a creche ou para a escola é geralmente acompanhada de dúvidas, receios e questões e exige um esforço de adaptação à criança e à família. Conheça mais sobre este processo, o que representa para pais, crianças e educadores e venha descobrir que estratégias podem ajudar a que todos vivenciem este processo de forma mais segura e tranquila.
Fórum Miúdos:
Fórum 2 - Dia 8 de Fevereiro Bebéfonias & Cª - Música e movimento para bebés dos 0 aos 5 Nas Bebéfonias os bebés e crianças entre os 0 e os 5 anos (e os pais… de qualquer idade) são convidados a fazer uma viagem pelo fantástico mundo da música e dos sons, com muitas surpresas pelo caminho… Vamos explorar os sentidos, sensações, emoções e movimentos associados à música. Neste espaço, pais, bebés e crianças, brincam com a música nas suas diferentes formas. Dinamizadores: Catarina Cunha (Psicóloga) e Nuno Cintrão (Músico)
Referências / Contactos Centro Diversidades: Centro Diversidades – Rua Egas Moniz, nº 43-A 1900-217 Lisboa (Zona Alameda) Contactos: 931674311 ccpdiversidades@gmail.com
- Texto médico de anatomia sobre o clitóris e suas estruturas: Helen E. O'Connell, John M. Hutson, Colin R. Anderson and Robert J. Plenter, "Anatomical relationship between urethra and clitoris", Vol. 159, June 1998.
John Holt (Learning All the Time, tradução livre): “As crianças e os jovens querem, precisam e gostam de ler livros que tenham significado para eles e quando tais livros são colocados ao seu alcance, eles rapidamente descobrirão, sem serem “ensinados” e apenas com um mínimo de ajuda exterior, como lê-los.” “(…) eu sugeriria que colocássemos no ambiente visual das crianças pequenas (…) todo o tipo de material escrito do mundo dos adultos. (…) entre outras coisas, horários, mapas de estradas, restos de bilhetes, cópias de cartas (…) ”
A Mariana ADORA livros!! a melhor prenda que pode receber é... um livro!! Mas a "culpa" é minha... desde os 3 meses que lhe leio livros :) Cá em casa temos livros por todo o lado :) E ela adora contar historias ao irmão... Mas ando preocupada com a qualidade das historias... então e os contos tradicionais? Por isso fui pesquisar...
No blog da Catarina ( que por acaso é educadora:) encontrei uma referencia ao ensino doméstico.
Para quem não sabe o que é,
"Também denominado aprendizagem direccionada pela criança e aprendizagem natural, o termo unschooling foi originalmente usado por John Holt. O método é exatamente esse: nada de escola.
Unschooling é um dos métodos do ensino doméstico, muito bem aceite por famílias norte-americanas e europeias. As crianças que seguem o ensino doméstico não vão à escola para aprender. Toda a aprendizagem é feita a partir de casa. O unschooling é ainda mais livre, apregoando que na aprendizagem as crianças devem seguir os seus próprios ritmos. A aprendizagem torna-se simplesmente uma parte natural da vida. Todos os dias é a criança que decide o que quer fazer, se quer ir à biblioteca ler sobre baleias ou passar o dia fazendo experiências científicas na cozinha.
À medida em que crescem começam geralmente a integrar aulas e cursos externos. O importante é que são os jovens que controlam os seus horários e que fazem os ajustes necessários para os cumprir. Como observa um jovem que não frequentou escola: "estou a planear o que fazer. Tenho um grande sentido de responsibilidade naquilo que faço. Em vez de me forçarem a andar de actividade em actividade e me obrigarem a fazer determinadas coisas em determinados dias e horas, sou eu quem decide". Com esse poder de decisão vem a responsabilidade da gestão do tempo.
Os pais estão sempre à mão para dar apoio. Eles encorajam e ajudam a manter o ambiente de aprendizagem rico e real, respondendo a perguntas e funcionando como uma fonte de ideias, mas seguindo sempre as directrizes dos filhos."
como diz Jonh Holt "Não acredito no currículo, não acredito em notas, não acredito em avaliações feitas por professores. Acredito em crianças aprendendo, com o nosso apoio e encorajamento, as coisas que elas querem aprender, quando as querem aprender, da forma como as querem aprender e porque as querem aprender."
"E as nossas escolas? Para quê?Conheço um mundo de artifícios de psicologia e de didática para tomar a aprendizagem mais eficiente. Aprendizagem mais eficiente: mais sucesso na transformação do corpo infantil brincante no corpo adulto produtor. Mas para saber se vale a pena seria necessário que comparássemos os risos das crianças com os risos dos adultos, e comparássemos o sono das crianças com o sono dos adultos. Diz a psicanálise que o projeto inconsciente do ego, o impulso que vai empurrando a gente pela vida afora, essa infelicidade e insatisfação indefinível que nos faz lutar para ver se, depois, num momento do futuro, a gente volta a rir... sim, diz a psicanálise que este projeto inconsciente é a recuperação de uma experiência infantil de prazer. Redescobrir a vida como brinquedo. Já pensaram no que isso implicaria? É difícil. Afinal de contas as escolas são instituições dedicadas à destruição das crianças. Algumas, de forma brutal. Outras, de forma delicada. "
Crónica de Rubem Alves
Uma critica á educação actual:
A escola que faz sentido para mim...
Uma escola democrática é caracterizada por dois princípios básicos: a possibilidade de os alunos escolherem se querem ou não assistir as aulas e a dinâmica de assembléias, onde todos participam, para decidir as normas da escola.
Summerhill destaca-se por defender que as crianças aprendem melhor se livres dos instrumentos de coerção e repressão usados pela grande maioria das escolas. Todas as aulas são opcionais, os alunos podem escolher as que desejam freqüentar e as que não desejam. Neill fundou a escola acreditando que "uma criança deve viver sua própria vida - não uma vida que seus pais acreditem que ela deva viver, não uma vida decidida por um educador que supõe saber o que é melhor para a criança."