Nesta segunda-feira em Bruxelas vai ter lugar a primeira de uma série de votações sobre transgénicos que é decisiva para o futuro próximo desta tecnologia na UE. Em http://stopogm.net/?q=node/626 podes enviar uma carta ao nosso ministro do Ambiente, de forma a mostrar-lhe que o seu voto contra é importante.
Transgênicos ou transgénicos são organismos que, mediante técnicas de engenharia genética, contenham material genético de outros organismos. A geração de transgênicos visa um artigo transgénico biológico a obtenção de organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original. Resultados na área de transgenia já são alcançados desde a década de 1970, na qual foi desenvolvida a técnica do DNArecombinante. A manipulação genética recombina características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza. Por exemplo, podem ser combinados os DNAs de organismos que não se cruzariam por métodos naturais.
Alimentos Transgênicos são alimentos cuja semente foi modificada em laboratório. Alguns dos motivos de modificação destas sementes são para que as plantas possam resistir às pragas, insetos e a grandes quantidades de inseticidas. Esses alimentos podem causar riscos ambientais, nomeadamente o aparecimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas e a poluição dos terrenos e lençóis de água pelo abuso de agrotóxicos.
Várias informações têm sido lançadas de diversos sectores quanto aos potenciais danos que os organismos transgénicos possam provocar nos seus consumidores.
Em 1998, o investigador Árpád Pusztai e a sua equipe lançaram o pânico na Europa, ao afirmar que tinham obtido resultados que demonstravam o efeito nefasto de batata transgénica, quando presente na alimentação de ratos. Quando estes resultados foram publicados verificou-se que o referido efeito tinha sido devido ao transgene inserido nessas batatas ser de uma lectina, que por si só tem um efeito tóxico no desenvolvimento dos mamíferos [7]. Estes investigadores sofreram pesadas críticas da classe política e da comunidade científica em geral.
Outro caso de um estudo acerca do potencial efeito de transgénicos na saúde pública foi o de Séralini et al. (2007) [8]. Estes investigadores reavaliaram estatisticamente dados publicados anteriormente pela multinacionalMonsanto, e declararam que a alimentação de ratos com milho transgénico MON863 provocou toxicidade hepática e renal, bem como alterações no crescimento.
Nova formação para doulas nos dias 3 a 5 de Abril (primeiro módulo) em Lisboa (Casa Semente - Alvalade) e de 17 a 19 de Abril (segundo módulo) na Serra de Monchique. O preço é de 350 euros para sócios (mais 30 euros de quota anual) ou de 400 euros para não sócios.
Eu sei que as vezes sou fundamentalista no que toca á educação dos meus filhos... eu sei... Mas digam-me vocês se não acham caricato existir um Baby Sitting Hotel ? Não sabem o que é?
Pois eu também não sabia e recebi um mail que dizia " Quer passar o Carnaval fora e não pode levar os seus filhos? Não se preocupe, nós tratamos de tudo, clique aqui"
Serviços de babysiting com alojamento.... Tenho de confessar que me fez lembrar os hotéis para cães.... não sei se estão a ver... onde os donos os deixam para irem de ferias...
Um casal que tenho o privilegio de acompanhar recebeu 2 respostas ao mesmo plano de parto... Confusos? pois eu ainda fiquei mais... reparem nas respostas...
1ª resposta:
Sr D. ......... Acusamos a recepção do seu plano de parto. Todos os desejos enunciados no seu plano de parto são passíveis de ser cumpridos, desde que não existam situações que coloquem em risco a mãe ou o bebé e são aspectos habituais do cuidar neste serviço. Não pode ser garantido a presença do pai no pós parto nem os cuidados ao RN na sua presença, enquanto no bloco de Partos, por questões que se prendem com limitações físicas do serviço Com os melhores cumprimentos Y
Passado 2 dias recebem esta resposta do MESMO hospital:
Ex.ma Sra.
D........... Em resposta ao seu pedido, tenho a informá-la que o nosso Serviço de Obstetricia, mais concretamente o Bloco de Partos, não tem condições para assegurar alguns dos quesitos do seu Plano de Parto, pelo que aconselhamos que atempadamente procure outra Instituição de saúde que possa responder às suas solicitações, nomeadamente nos seguintes pontos:
Presença permanente do pai durante todo o trabalho de parto Gostaria de não estar ligada ao sistema de monitorização electrónica fetal (CTG) continuamente. Se o bebé estiver bem, preferia que me fizessem auscultação intermitente § Presença permanente do pai durante todo o trabalho de parto Após o parto: § Presença permanente do pai § Gostaria que o cordão umbilical fosse laqueado depois de pulsar até ao fim § Gostaria que os exames ao bebé fossem realizados na minha presença § Gostaria que não me separassem do bebé em nenhum momento Caso seja necessário recorrer a cesariana: Possibilidade do pai acompanhar o bebé, perante a impossibilidade de estar presente durante a cirurgia
A vigilância fetal das parturientes internadas no Bloco de Partos no nosso Serviço é efectuada por monitorização fetal continua electrónica. O protelar da clampagem do cordão umbilical envolve riscos acrescidos de aumento de hemorragia pós-parto e não é uma prática utilizada no nosso Serviço. Gostaria que não me separassem do bebé em nenhum momento: As condições do nosso Bloco de Partos não permitem aceder a este pedido. Os recém-nascidos são assistidos numa sala à parte da sala de parto individual, pelo que se separam transitoriamente da mãe.
Com os meus cumprimentos,
Muito estranho..... E como foi com vocês? Fizeram plano de parto? Como reagiram quando receberam o vosso plano de parto?
Doí-me a barriga de tanto rir... depois de ler esta noticia fiquei a saber da existência de uma pulseira que decifram o choro do bebé!!! Inventam TUDO !
No próximo sábado dia 28 ás 19 terei o prazer de representar o Barrigas&Bebés no Toys R´Us de Cascais para falar sobre os cuidados com o bebé (banho, muda da fralda contacto pele-com-pele e transporte ).
Estes encontros começaram na semana passada em todas as lojas Toys R´Us espalhadas por Portugal, a mim cabe-me a loja de Cascais. Consultem o programa AQUI
Contamos com a vossa presença!
Nota: Isto se a Joana e o Gabriel deixarem... com 39 semanas e alguns dias é tudo possível :)
A cesariana tem salvo a vida de muitas mulheres e bebés.
Então, por que não permitir à mulher escolher? Poderá uma mulher exigir uma cesariana? Infelizmente, a opção de escolher (ou exigir) não é tão simples, cesarianas implicam sérios riscos para a mãe e o para bebé.
Em 1997, um jornal de obstetrícia publicou uma pesquisa com médicas obstetras, na qual 31% destas mulheres declararam que, se tivessem uma gravidez única, sem complicações e a termo, optariam pela cesariana ( Al-Mufti R, McCarlin A, Fisk MN. Survey of obstetricians’ personal preference and discretionary practice. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 1997; 73: 1.)
Por trás das tentativas de se justificar a escolha das mulheres pela cesariana está a afirmação: "a cesariana nunca foi tão segura". Mas a verdade é que a cesariana eletiva, como uma cirurgia abdominal de grande porte, ainda apresenta grandes riscos.
Os dados mais crediveis sobre mortalidade materna encontram-se no "Inquérito Confidencial do Reino Unido sobre Morte Materna" ("UK Confidential Enquiries into Maternal Deaths"). Embora possa ter sido uma política obstétrica omitir o capítulo habitual sobre mortalidade materna relacionada à cesariana, dois cientistas calcularam essa taxa a partir de dados do relatório. (Hall M, Bewley S. Maternal mortality and mode of delivery. Lancet 1999; 354: 776 ) Uma cesariana eletiva sem característica de emergência apresentou um risco 2,84 vezes maior de morte materna do que um parto vaginal nas mesmas condições.
Outros riscos incluem a morbidade associada a qualquer procedimento cirúrgico abdominal de grande porte (acidentes anestésicos, danos aos vasos sanguíneos, prolongamento acidental da incisão uterina, danos à bexiga ou a outros orgãos). 20% das mulheres desenvolvem febre após a cesariana, na maioria das vezes devido a infecções.
Existem também os riscos relacionados à existência de uma cicatriz no útero, incluindo diminuição da fertilidade, aborto, gravidez ectópica, placenta abrupta e placenta prévia. O uso indiscriminado do misoprostol para indução do trabalho de parto criou um novo risco.
Numa cesariana de emergência em que o bebé apresenta algum problema durante o trabalho de parto, os riscos da cirurgia para o bebé são superados pelos riscos de não realizá-la, mas nos casos em que o bebé está bem, ainda existem riscos, o que significa que uma mulher que escolhe a cesariana submete seu bebé a um perigo desnecessário.
O primeiro risco é o bisturi lacerar o bebé (de 1,9% nas apresentações cefalicas a 6% nas apresentações não-cefálicas) Smith J, Hernandez C, Wax J. Fetal laceration injury at cesarean delivery. Obstet Gynecol 1997; 90: 344–46. Um risco muito mais sério é o de complicações respiratórias. O procedimento da cesariana por si só é um forte fator de risco para a síndrome da angústia respiratória em bebés prematuros, e para outras formas de disfunções respiratórias em bebés a termo. O risco de o bebé apresentar a síndrome da angústia respiratória é significativamente reduzido quando se permite à mulher entrar em trabalho de parto antes da cesariana.Outro perigo é a prematuridade iatrogênica, cesarianas eletivas após o início do trabalho de parto reduziriam este risco. Tanto a síndrome da angústia respiratória quanto a prematuridade são causas importantes da morbidade e mortalidade neonatais.
Mas porque preferem tantas mulheres uma cesariana? Muito freqüentemente a opção da mulher pela cesariana está baseada num medo profundamente enraizado e em falta de autoconfiança, resultantes da atitude de médicos que temem, eles próprios, o parto vaginal.
A ausência de dor é muitas vezes um dos motivos uma mulher escolher uma cesariana. Mas perguntem a uma mulher que foi submetida a esta cirurgia se teve ou não dores... Ao escolher uma cesariana, troca-se horas de dor de trabalho de parto por severas dores e debilidade pós-operatórias e um período de recuperação mais longo com semanas ou mesmo meses de dor.
Outro motivo é o de manter "o tonus vaginal " , mas a verdade é que muitos dos danos do parto vaginal são causados pela prática de se apressar o segundo estágio de trabalho de parto, pelo uso desnecessário do fórceps ou ventosas, e pela episiotomia desnecessária.
Existe também uma relação interessante entre a escolha por parte da mulher e o grau em que o procedimento é favorável aos médicos, sim porque existem muitos benefícios para o médico. Uma razão comumente apresentada para as altas taxas de cesariana é a "obstetrícia defensiva". Numa pesquisa recente, 82% dos médicos utilizaram essa prática para evitar processos de negligência. Quando um parto tem resultados negativos, os médicos são processados e criticados por não terem feito uma cesariana, mas são raramente criticados por intervenções desnecessárias. No entanto, a obstetrícia defensiva viola o princípio fundamental da prática médica: todo e qualquer procedimento adotado pelo o médico deve ser realizado antes de tudo e principalmente para o benefício do paciente.
Estudos do Reino Unido e dos EUA mostram não só que os nascimentos acontecem muito mais de segunda a sexta-feira durante o dia, mas também, e mais surpreendentemente, que as cesarianas de emergência são realizadas em dias de semana preferenciais e no horário diurno. A cesariana leva 20 minutos, enquanto no parto vaginal o médico tem que permanecer no hospital 12 horas ou mais. Em sistemas tais como os adotados nos EUA, no Canadá, na Bélgica e no Brasil, onde os obstetras são responsáveis pela atenção materna primária, incluindo as consultas pré-natais de rotina e o atendimento aos partos normais, a conveniência da cesariana é vital para sua prática. No sistema privado de saúde, a cesariana é um dos procedimentos cirúrgicos de grande porte mais comuns, lotando leitos e salas cirúrgicas e fornecendo uma importante fonte de renda. Os hospitais particulares competem por pacientes e desencorajam partos em ambientes não hospitalares. Interesses comerciais também promovem os partos de "alta tecnologia", que necessitam de equipamentos. As altas taxas de cesariana beneficiam os médicos, os hospitais e a indústria.
Será que o avanço da tecnologia explica um nascimento mais seguro? Não há provas da existência de uma relação causal entre o resultado do parto e o uso de tecnologia ou o aumento de cesarianas. Nesses últimos 20 anos não houve melhoras significativas nas taxas de paralisia cerebral, de baixo peso ao nascer, de mortalidade materna, ou no componente fetal da mortalidade perinatal nos países industrializados. Um estudo do Centro Nacional de Estatísticas da Saúde ("National Center for Health Statistics") dos Estados Unidos comenta: "As comparações das taxas de mortalidade perinatal com a cesariana e com o parto vaginal operatório não demonstram nenhuma correlação consistente entre países" ( Notzon F. International differences in the use of obstetric interventions. JAMA 1990; 263: 3286–91.) um veredicto também proferido pela Unidade Nacional de Epidemiologia Perinatal de Oxford ("Oxford National Perinatal Epidemiology Unit"), na Inglaterra. ( Lomas J, Enkin M. Variations in operative delivery rates. In:Chalmers I, Enkin M, Keirse M, eds. Effective care in pregnancy and childbirth. Oxford: Oxford University Press, 1989. )
Quando a assistência materna é caracterizada pela hegemonia médica e as parteiras são marginalizadas, as taxas de cesariana são mais altas. As parteiras utilizam-se de um paradigma diferente ao focar não na potencial anormalidade da gravidez, mas na sua normalidade. Para uma parteira um parto pélvico é uma variação do normal; para um médico é uma condição patológica. As taxas de cesariana são menores quando parteiras em vez de médicos acompanham um parto. A promoção da cesariana faz parte de uma campanha para manter a profissão obstétrica no controle da assistência materna.
O papel de parteira tem de renascer... para bem das mulheres!
Na cesariana por escolha da mulher, não há evidências científicas que sugiram qualquer benefício para o bebé. As mulheres que escolhem um parto "natural" ou domiciliar são criticadas por serem egoístas, por estarem mais preocupadas com suas próprias necessidades do que com a segurança do bebé, críticas que não são baseadas em evidências. Considerando-se as evidências sobre os riscos e a ausência de benefícios para o bebé quando as mulheres escolhem a cesariana, o rótulo "egoísta" seria mais adequado a quem?
Útero bicorno ou bicorne é uma má formação uterina em que existe uma membrana dividindo o útero em dois lados, na parte interna. Essa membrana pode ter tamanhos variados, desde uma pequena divisão até uma divisão completa do útero em dois.
Uma vagina septada é uma vagina com duas entradas. Na altura do parto o bebé vai seguir um dos caminhos e a vagina adapta-se naturalmente ao bebé como qualquer outra vagina. Na altura de sair, o períneo distende-se como qualquer outro.
POR ISSO O PARTO PODE SER POR VIA VAGINAL! ( E esta D.?)