São este tipo de afirmações que uma mulher ouve quando está gravida... e se eu vos disser que o PARTO PODE SER UM PRAZER?
Enquanto virmos o parto como algo penoso, vamos continuar a ter medo de parir.... Não tenham medo... o nosso corpo está perfeitamente preparado para o fazer..
En lugar de tribu hay sólo un padre Todas las madres con niños pequeños necesitamos sostén, acompañamiento, solidaridad, comprensión y resguardo de otros miembros de nuestra tribu. Pero claro, en el mundo occidental -especialmente en las grandes ciudades- nos hemos quedado sin tribu. Emprendemos la búsqueda solicitando apoyo y lo que encontramos más cerca es al señor que duerme en nuestra cama, que en la mayoría de los casos ha sido nombrado padre oficial del niño. Llamativamente suponemos entonces que toda la compañía, el cobijo, la ayuda, la disponibilidad y la empatía que una tribu entera nos hubiera prodigado, ahora debería provenir de una sola persona: el padre del niño. Tomemos en cuenta que una cosa es la inmensa necesidad de ser amparadas frente a la desesperación, la locura y las vivencias confusas que estamos experimentando desde el nacimiento de nuestros hijos, y otra es lo que un solo individuo puede ofrecer, reemplazando los roles de muchos. Cuando no vislumbramos nuestra realidad en forma global, creemos que las cosas se solucionarían si el varón regresara más temprano a casa, si cambiara los pañales de vez en cuando o si ganara más dinero. Es tiempo de admitir que somos sólo dos personas -nada más que dos- y que tanto las madres como los padres estamos demasiado solos en la compleja tarea de acunar a nuestros hijos. Si la realidad es tan desventajosa, compartamos lo que nos pasa, conversemos y decidamos juntos a quiénes pedir ayuda. Inventemos una red amorosa donde haya un lugar destacado para los niños. Ofrezcamos una sonrisa, un libro, un dato valioso a otras madres. Abramos nuestras casas, cocinemos algo delicioso, invitemos a otros adultos con niños a visitarnos. Si participamos en la construcción de una tribu moderna, dejaremos de culpar a nuestra pareja. Y aparecerá la virilidad que estábamos reclamando. Laura Gutman
Alguma vez pensaste que o que tu és hoje desenvolveu-se e cresceu a partir da criança que tu foste?
Que emoções viveste no tua infância?
Foste amada ou rejeitada?
Permitiram-te brincar livremente o tudo o que fazias tinha um "senão"?
Elogiaram-te? Aceitaram-te? Compreenderam-te? Amaram-te? Ou fizeram sentir te culpada por seres o que tu és?
Uma criança criada com respeito e amor, que se sentiu acolhida e valorizada, tem uma visão - uma crença - a respeito de si mesma bem diferente daquela que foi abusada, ignorada, desrespeitada. É muito fácil imaginar o que acontece com cada uma dessas crianças. A primeira vai gostar de si mesma, vai acreditar na sua própria capacidade, vai-se relacionar amorosamente com os outros e não se deixar desrespeitar. A outra estará sempre na defensiva, esperando hostilidade dos outros, relacionando-se com eles como a pessoa desvalorizada que acredita ser, deixando-se desrespeitar.
Já reparaste que os mesmos padrões de comportamento repetem-se dentro da mesma família, passando de avós para pais, de pais para filhos...
O que queres para o/a teu/tua filha? Queres que passe pelo mesmo que tu passaste, ou preferes quebrar esse padrão, da única forma possível, começando por mudar a ti mesma?
Terapia Emocional Materna pode ajudar a quebrar padrões de comportamento e ajudar as mães que:
- querem ter uma palavra a dizer sobre os seus partos - foram reprimidas ou abusadas na sua infância - querem mudar radicalmente o padrão de educação dos seus filhos mas muitas vezes dizem " agora parecia mesmo a minha mãe..." - querem mudar o padrão de relação com os seus companheiros - querem conhecer-se melhor
Troca energética: 35 euros por consulta de cerca de 1h30m Local: Sintra
E por isso decidi escrever para vocês, para os meus filhos, para todos os bebés que vi nascer, mas também para todas as crianças no mundo!
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças recebem presentes.
É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações...
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.
Em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo, foi comemorado pela primeira vez a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a: - afecto, amor e compreensão; - alimentação adequada; - cuidados médicos; - educação gratuita; - protecção contra todas as formas de exploração; - crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
Mas só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos das crianças passaram para o papel. A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança". Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos em todo o lado, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz.
Resumindo:
Princípio 1º Toda criança será beneficiada por estes direitos, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou situação económica. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!
Princípio 2º Todas as crianças têm direito a protecção especial e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. As leis deverão ter em conta os melhores interesses da criança.
Princípio 3º Desde o dia em que nasce, toda a criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.
Princípio 4º As crianças têm direito a crescer e criar-se com saúde. Para isso, as futuras mães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Todas as crianças têm também direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica.
Princípio 5º Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais exigidos pela sua condição particular. Porque elas merecem respeito como qualquer criança.
Princípio 6º Toda a criança deve crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as mais pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário (para bem da criança). O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.
Princípio 7º Toda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver as suas habilidades. E como brincar também é uma boa maneira de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e de se divertir!
Princípio 8º Seja numa emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber protecção e socorro dos adultos.
Princípio 9º Nenhuma criança deverá sofrer por negligência (maus cuidados ou falta deles) dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Não será nunca objecto de tráfico (tirada dos pais e vendida e comprada por outras pessoas). Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem deverá ser obrigada a fazer actividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.
Princípio 10º A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer num ambiente de compreensão, tolerância Claro que os Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
Então, quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito completo com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos (tem 54 artigos!).
Aqui ficam alguns exemplos:
ARTIGO 6º Toda a gente deve reconhecer que uma criança tem direito à vida.
ARTIGO 9º Uma criança nunca deve de ser separada dos seus pais, excepto se for para seu próprio bem.
ARTIGO 12º Quando os adultos tomam qualquer decisão que possa afectar a vida de uma criança, ela o direito a dar a sua opinião e os adultos devem ouvir seriamente o que a criança tem a dizer.
ARTIGO 14º Qualquer criança tem direito à liberdade de pensamento e a praticar a religião que quiser.
ARTIGO 16º Qualquer criança tem direito à privacidade.
ARTIGO 19º Ninguém deve exercer sobre uma criança qualquer espécie de maus tratos. Os adultos devem proteger-la contra abusos, violência e negligência. Mesmo os pais não têm o direito de te maltratar os seus filhos!
ARTIGO 31º Nunca se pode negar a uma criança o seu direito a brincar.
ARTIGO 34º Direito a ser protegido contra abusos sexuais.
Assim, pode-se dizer que o Dia Mundial da Criança serve para lembrar um grande problema mundial: o esquecimento dos direitos das crianças. Esta declaração é tão importante que em 1990 tornou-se lei internacional!
Texto do movimento internacional " Não deixe o seu bebé a chorar " Português do Brasil
"Homens e Mulheres, pesquisadores e profissionais de saúde que trabalhamos em distintos campos da vida e do conhecimento, mãe e pais preocupados com o mundo em que nossos filhos e filhas vão crescer, cremos que é muito necessário nos manifestarmos.
Concordamos que é frequente que os bebês de nossa sociedade ocidental chorem, porém não é certo que "seja normal". Os bebês choram sempre por algo que lhes produz mal estar: sono, medo, fome, frio, calor... além disso, da falta de contato físico com sua mãe ou outras pessoas do seu entorno afetivo.
O choro é o único mecanismo que os lactentes tem para nos comunicar sua sensação de mal estar, seja qual for a razão do mesmo; nas suas expectativas, no seu continuum filogenético não está previsto que este choro não seja atendido, pois não tem outro meio de avisar sobre o mal estar que sentem nem podem por si mesmos tomar as medidas resolve-lo.
O corpo do recém nascido está desenhado para ter o seio materno tanto quanto necessita, para sobreviver e para sentir-se bem: alimento, calor, apego; por esta razão não tem noção da espera, já que estando no lugar que lhe corresponde, tem a seu alcance tudo que necessita; o bebê criado no corpo a corpo com a mãe desconhece a sensação de necessidade, de fome, de frio, de solidão, e não chora nunca. Como afirma a norte-americana Jean Liedloff, na sua obra The Continuum Concept, o lugar do bebê não é no berço, na cama, e nem no bebê-conforto, senão no colo materno.
Isto é o melhor durante o primeiro ano de vida; e nos dois primeiros anos de forma quase exclusiva (por isto a antiga famosa "quarentena" das recém paridas). Depois, os colos de outros corpos de familiares podem ser substitutos por alguns momentos. O próprio desenvolvimento do bebê indica o fim do período simbiótico: quando se chega a determinados graus de desenvolvimento neuro-psico-motor e o bebê começa a sentar, depois a engatinhar e por fim a andar. Ou seja, pouco a pouco vai tornando-se autônomo e a desfazer este estado simbiótico.
A verdade é óbvia, simples e evidente.
O lactente toma o leite materno idôneo para seu sistema digestivo e além disso pode regular sua composição com a duração das mamadas, com a qual é criado no peito de sua mãe sem ter uma série de problemas infecciosos, alérgicos...
Quando chora e não se atende, chora com mais e mais desespero porque está sofrendo. Há psicólogos que asseguram que quando se deixa de atender o choro de um bebê depois de três minutos, algo profundo se quebra na integridade deles, assim como na confiança em seu entorno.
Os pais, ainda que sejam educados na crença de que "é normal que os bebês chorem" e que "há que deixá-los chorar para que se acostumem", e por isto estamos especialmente insensibilizados para que seu pranto não nos afete, as vezes não somos capazes de tolera-lo. Como é natural, se estamos um pouco perto deles, sentimos seu desespero e o sentimos com nosso sofrimento. Revolvem nossas entranhas e não podemos consentir com a sua dor. Não estamos de todo deshumanizados. Por isto os métodos condutistas propõem ir pouco a pouco, para cada dia agüentar um pouquinho mais este sofrimento mútuo. Isto tem um nome comum, que é a "administração da tortura", pois é uma verdadeiro suplício que infligimos aos bebês quando fazemos isto, e também a nós mesmos, por mais que estas sejam normas de alguns pedagogos e pediatras.
Vários pesquisadores americanos e canadenses (biólogos, neurologistas, psiquiatras, etc.), na década de 90, realizaram diferentes investigações de grande importância em relação a etapa primal da vida humana; demonstraram que o contato pele a pele, do bebê com sua mãe e demais familiares mais chegados, produz moduladores químicos necessários para a formação de neurônios e do sistema imunológico; em fim, que a carência de afeto corporal transtorna o desenvolvimento normal das criaturas humanas. Por isto os bebês, quando os deixamos dormir sozinhos em seus berços, choram reclamando o que por sua natureza lhes pertence.
No Ocidente se criou nos últimos 50 anos uma cultura e uns hábitos, impulsionados pelas multinacionais, que elimina este corpo a corpo da mãe com a criança e deshumaniza o cuidado: ao substituir a pele pelo plástico e o leite materno por um leite artificial, se separa mais e mais a criatura de sua mãe. Inclusive se fabrica modelos de "walkyes talkys" (babás eletrônicas) especiais para escutar o bebê de habitações distantes das dos pais. O desenvolvimento industrial e tecnológico não se coloca a serviço das nossas crias, chegando a robotização das funções maternas a extremos inimagináveis.
Simultaneamente a esta "puericultura moderna", se medicaliza cada vez mais a maternidade; o que tenderia a ser uma etapa prazerosa de nossa vida sexual, se converte em uma penosa enfermidade. Entregues aos protocolos médicos, as mulheres adormecem a sensibilidade e o contato com seus corpos, e se perde uma parte de sua sexualidade: o prazer da gestação, do parto e da extero-gestação – o colo e a amamentação. Paralelamente as mulheres decidiram pelo mundo do trabalho e profissional masculino, feito pelos homens e para os homens, e que portanto exclui a maternidade; por isto a maternidade na sociedade industrializada ficou encerrada no âmbito do doméstico e do privado. Contudo, durante milênios a mulher realizou suas tarefas e suas atividades com seus filhos pendurados a seus corpos, como todavia ocorre nas sociedades ainda não ocidentalizadas. A imagem da mulher com seus filhos deve voltar aos cenários públicos, aos locais de trabalho sob pena de comprometer o futuro do desenvolvimento humano.
A curto prazo parece que o modelo de criação robotizado não é daninho, que não é nada demais, que as crianças sobreviverão; porém pesquisadores como Dr. Michel Odent (1999 - .primal-health.org), apoiando-se em diversos estudos epidemiológicos, tem demonstrado a relação direta entre diferentes aspectos desta robotização e doenças na idade adulta. Por outro lado, a violência crescente em todos os âmbitos tanto públicos como privados, como tem demonstrado a psicóloga suiço-alemã Alice Miller (1980) e do neurofisiólogo americano James W. Prescott (1975), por citar somente dois nomes, também procede do mal trato e da falta de prazer corporal na primeira etapa da vida humana. Também há estudos que demonstram a correlação entre a dependência às drogas e os transtornos mentais, com agressões e abandonos sofridos na etapa primal. Por isto os bebês choram quando sente falta do que lhes tiraram; eles sabem o que necessitam, o que lhes corresponderia neste momento de suas vidas.
Deveríamos sentir um profundo respeito e reconhecimento ao choro dos bebês, e pensar humildemente que não choram porque sim, ou muito menos, porque são "manhosos"... Elas e eles nos ensinam o que estamos fazendo de incorreto.
Também deveríamos reconhecer o que sentimos em nossas entranhas quando um bebê chora; porque podem confundir a mente, porém é mais difícil confundir a percepção visceral – nossos instintos. O local do bebê é o nosso colo: nesta questão, o bebê e nossos instintos estão de acordo, e ambos tem suas razões.
Não é certo que dormir com os nossos filhos ("co-lecho") seja um fator de risco para o fenômeno conhecido como Síndrome da Morte Súbita. Segundo The Foundation for the Study of Infant Deaths, a maioria dos falecimentos por "morte súbita" se produz quando os lactentes estão no seu berço. Estatisticamente, portanto, é mais seguro para o bebê dormir na cama com seus pais que dormirem sozinhos (Angel Alvarez – .primal.es).
Por tudo que expomos, queremos expressar nossa grande preocupação com a difusão do método proposto pelo neurólogo E. Estivill em seu livro Duérmete Niño (baseado por sua vez no método Ferber divulgado nos EUA), para fomentar e exercitar a tolerância dos pais ao choro de seus bebês; se trata de um condutismo especialmente radical e evidentemente nocivo, tendo em conta que o bebê está ainda em uma etapa de formação. Não é um método para tratar os transtornos do sono, como se apresenta, senão para submeter a vida humana em sua mais tenra idade. As gravíssimas conseqüências deste método, tem começado a aparecer.
Necessitamos de uma cultura e uma ciência para uma educação de nossos filhos que seja compatível com a natureza humana, porque não somos robôs, senão mamíferos que sentimos e sofremos quando nos falta o contato físico com aqueles que amamos. Para contribuir com este movimento, para que teu filho ou tua filha deixe de sofrer já, e se sentes mal quando escutas chorar o seu bebê, atenda-o, pegue-o em seus braços para entender o que ele está solicitando; possivelmente seja só isto o que ele queira e necessita, o contato com o seu corpo. Não o negues."
Quando um recém nascido aprende em um berçario que é inútil gritar... Está sofrendo sua primeira experiência de submissão e abandono.