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Parir em Paz

Parir em Paz

Encontro entre casais grávidos

5ª feira, dia 7 de Outubro, pelas 19h, vou dinamizar um encontro entre casais grávidos.

A expectativa da chegada de um filho provoca intensas emoções, antes, durante e depois do seu nascimento, por isso, proponho uma reflexão em conjunto onde Casais Grávidos podem colocar questões, obter esclarecimentos e sair fortalecidos.

A entrada é livre, se possível confirmem pelo mail catarinapardal@sapo.pt ou pelo telemóvel 919267844.

Local: LifeKlinic - Avenida dos Bombeiros Voluntários N.º 667 - Parede

Ver mapa AQUI

Menstruação

Feito com sangue menstrual mais AQUI?



Eu sou uma mulher
que sempre achou bonito
menstruar.

Os homens vertem sangue
por doença
sangria
ou por punhal cravado,
rubra urgência
a estancar
trancar
no escuro emaranhado
das artérias.
Em nós
o sangue aflora
como fonte
no côncavo do corpo
olho-d'água escarlate
encharcado cetim
que escorre
em fio.

Nosso sangue se dá
de mão beijada
se entrega ao tempo
como chuva ou vento.

O sangue masculino
tinge as armas e
o mar
empapa o chão
dos campos de batalha
respinga nas bandeiras
mancha a história.

O nosso vai colhido
em brancos panos
escorre sobre as coxas
benze o leito
manso sangrar sem grito
que anuncia
a ciranda da fêmea.

Eu sou uma mulher
que sempre achou bonito
menstruar.

Pois há um sangue
que corre para a Morte.
E o nosso
que se entrega para a Lua.

Marina Colasanti



Este fim-de-semana assisti a um documentaria MUITO interessante. deixo-vos o trailler



The Moon Inside You

Diana Fabianova entrevista homens e mulheres para ficar a saber o que significa a menstruação: “Nojento”, dizem a maioria dos homens. “Dor, complicado, desconfortável”, dizem as mulheres.
Também são entrevistados antropólogos, terapeutas e médicos – incluindo o ginecologista brasileiro Elsimar Coutinho, famoso por ter  um tratamento que interrompe a menstruação. É um documentaria imperdivel!


Gostei tanto do tema que fui aprofundar ...




Descobri que existe uma corrente de "activismo menstrual", com o objectivo de acabar com a ideia de que a menstruação é apenas um suplício mensal e transformá-la em algo de valor, um privilégio feminino!

Destaco as seguintes activista do movimento:

A colunista do Guardian Rowenna Davis " A minha menstruação não é suja – é sagrada”.


A escritora inglesa Cheela Quint que  criou a revista temática Cartoon Adventures in Menstruating.

Chris Bobel, professora de estudos femininos da Universidade de Massachusetts, nos EUA, escritora do livro New Blood: third wave feminism and the politics of menstruation . Para a autora a menstruação está no cerne das novas discussões sobre a mulher. “Nós precisamos mesmo resguardar a nossa menstruação como algo sujo? Temos que tratar a menina que menstrua pela primeira vez com discrição?

Rachel Kauder Nalebuff, de 18 anos, lançou o livro My Little Red Book , uma coleção de histórias sobre a primeira menstruação de mulheres das mais diversas idades, que se transformou em best-seller.






Para quem quer saber mais:

O Ciclo menstrual femino e sua relação com a lua..

http://menstruationresearch.org/blog/


Ritual hindu de culto à menstruação da Mãe divina:
Ambubachi: Celebrar a Mestruação da Mãe Terra
... durante o Ambubachi Mela. A Energia de MAA é selvagem e potente, e Ela está viva na energia palpável que pulsa através da multidão de Seus devotos reunidos junto ao Seu templo. Praticamente todo o lugar está repleto de devotos coloridos de encarnado que cantam, entoam, meditam e gritam a sua devoção à Mãe Divina, posicionando-se junto ao Seu mais sagrado altar durante a altura da Sua mestruação anual.
Continuar a ler AQUI


"Logo depois minha mãe reassumiu sua posição formal e continuou: - A grande mãe a quem chamamos Innana concedeu as mulheres uma dádiva que os homens desconhecem, que é o segredo do sangue. O fluxo na escuridão da lua, o sangue benéfico do nascimento da lua, para os homens, é vazamento e incômodo, aborrecimento e dor. Eles acham que sofremos e se consideram afortunados. Nós os deixamos pensar assim. Na tenda vermelha , sabemos qual é a verdade. Na tenda vermelha, onde os dias passam como as águas de um riacho tranquilo enquanto a dádiva de Innana passa através de nós, limpando o corpo da morte do mês anterior, preparando o corpo para receber a vida do novo mês, na tenda vermelha as mulheres dão graças: pelo repouso e pela recuperação por saber que a vida vem de dentro de nós, surge entre as nossas pernas, e que a vida custa sangue.



Então ela segurou minha mão e falou:

Digo tudo isto a você antes do tempo certo, filha minha, embora esteja próximo o dia em que você vai comemorar comigo e suas tias. Você se tornará mulher rodeada de mãos amorosas que vão conduzi-la , vão recolher seu primeiro sangue e incumbir-se de fazê-lo voltar para o ventre de Innana, para o pó de que foram feitos o primeiro homem e a primeira mulher. O pó que foi misturado ao sangue da lua que surgiu de Innana. Infelizmente, muitas das filhas delas esqueceram o segredo da dádiva de Innana e deram as costas à tenda vermelha. As esposas de Esaú, as filhas de Edom, que Rebeca despreza, não transmitem ensinamentos nem realizam cerimônias de boas-vindas para suas moças quando elas chegam à maturidade.
Tratam-nas como animais, deixando-as fechadas em algum lugar, sozinhas e assustadas, durante os dias escuros da lua nova, sem vinho e sem os conselhos de suas mães. Não comemoram o primeiro sangue daquelas que um dia carregarão a vida dentro de si., e muito menos o devolvem à terra. Não praticam mais a Abertura, que é assunto sagrado entre as mulheres, e permitem que os homens exibam os lençóis manchados de sangue de suas filhas quando nem o ídolo mais mesquinho exigiria tamanha degradação como tributo.

Minha mãe viu que eu estava confusa.
-Você ainda não pode compreender tudo isso Dinah- explicou ela.
-Mas logo poderá, e vou fazer o possível para que você comece sua vida de mulher com todas as solenidades e com muito carinho. Não tenha medo.”

A tenda vermelha - Anita Diamant




Confesso que, depois da minha busca, passei a ver a menstruação com outros olhos... e sim é algo divino.... SAGRADO!

DIVULGO: É agora, vota na "Casa das Mães" de Lisboa

 

De 1 a 31 de Outubro decorre a votação nos projectos apresentados ao Orçamento Participativo 2010/2011.

O teu voto pode fazer a diferença!

Cada conta de e-mail pode realizar um voto!

Mesmo que não residas em Lisboa ou em Portugal, podes votar!

A votação decorre on line, através do site do OP - www.cm-lisboa.pt/op - mediante registo do participante.

Faz o registo no site do orçamento participativo e escolhe a "Casa das Mães" como o teu projecto para a cidade.

Ainda não sabes o que é a casa das mães? Mais infos aqui: http://www.casadasmaes.blogspot.com/

VAMOS CONSTRUIR UM MUNDO MELHOR PARA @S NOSS@S FILH@S!

Cátia Maciel
www.wantamiracle.blogspot.com

DIVULGO: Curso de Massagem Thai

Convido-vos a participar na aula aberta de Massagem Thai que vai acontecer na próxima 3ª feira, dia 5 de Outubro às 18h no Daya (Rinchoa – Sintra)

 

Trata-se de uma apresentação do Curso de Massagem Thai com Marjorie Sá que vai começar em Outubro e destina-se a todos aqueles que tenham interesse em saber mais sobre esta técnica e que pretendam aprofundar os seus conhecimentos de forma a poder utilizá-la como ferramenta de trabalho.

 

 

Curso de Massagem Thai

Com Marjorie Sá

Módulo básico

O participante é iniciado nos fundamentos da técnica através de uma seqüência de alongamentos, dando-se prioridade ao desenvolvimento do ritmo, fluidez e continuidade, característicos desta massagem. Além de uma breve introdução à História e Origem da Massagem Thai, o curso tem como objetivo a aprendizagem prática de uma sequência de massagem básica para o corpo todo, seguindo a sequência específica ensinada no ITM - Institute of Thai Massage do Mestre Chongkol Setthakorn, e Old Medicine Hospital, em Chiang Mai - Tailândia. Também são ensinados os exercícios para o desenvolvimento da sensibilidade e percepção, iniciando-se o aluno através do Mantra de Invocação ao Fundador Mestre Dr. Shivago Komarpaj e à Deusa da Compaixão e da Cura, Kuan Yin.

 

Conteúdo Programático (prático-teórico) com 32 horas:
- História;
- Ritmo;
- Continuidade;
- Seqüência básica;
- Meditação;

 

Sobre a Massagem Thai

Praticada como pilar da medicina tradicional tailandesa, criada a mais de 2500 anos por Shivago Komarpaj, monge e médico contemporâneo de Buda, a Massagem Thai possui características muito especiais. Uma fusão de elementos absorvidos de diferentes culturas da Ásia e da Índia está presentes nesta prática milenar.

O estado meditativo, os alongamentos graduais com movimentos lentos e fluidos, junto ao toque acolhedor, proporcionam uma harmoniosa integração entre os diferentes corpos, físico e psíquico-emocional. Além de atuar nas correntes energéticas – denominadas aqui "linhas SEN" – esta técnica coloca ênfase no movimento das articulações e no correto alinhamento do corpo. Seus efeitos são profundos atuando desde a estrutura óssea até os planos energéticos mais sutis.

A Massagem Thai também se diferencia pelo uso do corpo e pela interação entre o doador e quem recebe, levando ambos a um estado de bem-estar meditativo e presente.

 

Facilitadora
Marjorie Sá é terapeuta corporal formada em dança, mãe e pesquisadora de Artes Orientais de Cura. Iniciou-se em Thai Yoga, passando por diversa Escolas,  no período que morou na Tailândia em 2000/2001 quando passou a dedicar-se totalmente para esta prática.
Atualmente dedica-se à Associação Internacional Ecologia Feminina, qual é fundadora e suas ações em especializações em Saúde da Mulher e Saúde Materno-Infantil com medicinas orientais e tradicionais. É também facilitadora de formações em Massagem Tradicional Tailandesa para profissionais da saúde e do bem estar, ministrando cursos e workshops na America do Sul e agora em Portugal.


Curso prático e teórico com uma carga horária de 32 horas

De 12 de Outubro a 14 de Dezembro (todas as 3ªs feiras) das 19h às 22h

Investimento: 280 euros

 

Local: Espaço Daya

Rua da Fonte Velha, 56 Rinchoa

 

http://maps.google.com/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-PT&geocode=&q=Rua+da+Fonte+Velha,+Sintra,+Portugal&sll=37.0625,-95.677068&sspn=27.22791,71.015625&ie=UTF8&hq=&hnear=R.+da+Fonte+Velha,+Sintra,+Portugal&z=16

 

Para inscrições e mais informações:

Carla Silveira: 968 221 869

                           Daya.yogaeterapias@gmail.com
 

Bem-Vindo pequeno anjo Rafael

Que bom que é ver uma mulher confiar no seu corpo e entregar-se
Que bom que é pegar num pequeno anjo humano ao colo, sentir o seu cheiro, sentir a sua energia.... QUE LUZ....
Que bom que é chegar a casa com ocitocina a transbordar pelos poros e abraçar os meus filhos...
Que privilégio ser Doula....
Grata!

Curso de Preparação para Parto e Transição para a Parentalidade

Em Outubro vamos iniciar dois novos cursos de Preparação para Parto e Transição para a Parentalidade

Início dos Cursos:
7 de Outubro às 19h ( 5ª feira ) na Parede ou
9 de Outubro às 10h ( sábado ) em Sintra - Sº João das Lampas

Para se inscrever será necessário fazer uma reserva no valor de 50€
O Curso de Preparação para Parto tem 1 Sessão inicial de 60 minutos, e 8 Sessões Teóricas e Práticas de 90 minutos, sendo o valor 140€ na Parede e 120€ em Sintra

Este curso é um programa de preparação dos futuros pais, tendo em vista a sua nova função. Quando falamos de gravidez, estamos a referir-nos a uma fase complexa e muito importante, na vida de uma mulher, de um casal, de uma família.

A preparação psico-emocional e física da mulher grávida, com o suporte do pai do bebé (marido, companheiro), é fundamental para o distanciamento do medo, possibilitando uma atitude positiva, reduzindo a ansiedade e promovendo um relaxamento essencial para a experiência do trabalho de Parto/Parto. Devem-se substituir ligações negativas, como seja a associação da dor e do medo ao Trabalho de Parto/Parto, por outras de carácter positivo, associadas a um processo natural.

 Neste sentido, os nossos objectivos são:
  • Promover o conhecimento da grávida/casal sobre a anatomia e fisiologia da gravidez, trabalho de parto/parto.
  • Fornecer à grávida/casal estratégias que lhes permitam vivenciar de forma positiva a experiência do trabalho de parto/parto.
  • Integrar o pai em todo o processo de nascimento.
  • Prevenir complicações no pós-parto.
  • Promover exercícios físicos, respiratórios e de relaxamento.
  • Promover a auto-estima e o bem-estar da grávida/casal/família.

Plano do Curso:
  • Apresentação
  • Expectativas do grupo
  • Apresentação do programa
  • Legislação de protecção à parentalidade
  • O papel do pai no processo de nascimento
  • Anatomia e fisiologia da gravidez
  • Alterações físicas e emocionais na gravidez
  • Desconfortos mais frequentes na gravidez
  • Alívio dos desconfortos mais frequentes
  • Identificação dos sinais de parto
  • Atitudes face aos sinais de parto
  • Sinais de alerta
  • Identificação dos sinais de parto
  • Atitudes face aos sinais de parto
  • Mala do bebé e da mãe
  • Fisiologia do trabalho de parto/parto.
  • Diferentes tipos de parto
  • Analgesia Epidural
  • Na sala de partos / Em casa
  • Atitude a ter em cada fase do trabalho de parto/parto.
  • Importância da presença do companheiro/marido
  • Relaxamento e a sua importância
  • Aleitamento materno e aleitamento artificial.
  • Alimentação materna
  • Cuidados de higiene e conforto ao bebé
  • Segurança e transporte do bebé
  • Puerpério na maternidade
  • Cuidados no puerpério (domicílio)
  • Alterações emocionais no pós-parto
  • Actividade sexual e planeamento familiar
  • Actividade física no pós-parto
  • Auto-imagem e auto-estima no pós-parto
  • Exercícios respiratórios e de relaxamento
  • Avaliação do Curso
Mais informações: catarinapardal@sapo.pt ou pelo telemovel 919267844

Local dos cursos:

Parede: LifeKlinic Parede
Avenida dos Bombeiros Voluntários N.º 667 - Parede
214 574 231 :: 935 164 131 ::
info@lifeklinic.com

Sintra: Rua do lugar de cima nº 9 Bolelas, Sº João das Lampas
919267844

Hoje é o dia mundial da música!

No dia em que se comemora o dia mundial da música, destacamos a importância que ela tem nas nossas vidas, desde a gravidez …


No Princípio era o Som

Desde o início da nossa civilização, o Som teve sempre um papel predominante na comunicação entre as pessoas, no estabelecimento de relações e de laços afectivos, no bem-estar, relaxamento, e no tratamento e cura de diversos problemas.

O Som existe na nossa vida desde o momento da concepção, e acompanha-nos até ao último dia – influenciando o nosso bem-estar, a nossa saúde, e a forma como nos desenvolvemos, muito para além do simples papel de entretenimento a que foi remetido nos últimos séculos.

O Som e a Gravidez

No interior do útero, um feto, embora ainda não consiga ouvir, sente todas as vibrações produzidas pelo corpo da mãe desde o primeiro minuto. A ansiedade, a tristeza, a felicidade, o relaxamento, todas as sensações são transmitidas interiormente para o pequeno ser em desenvolvimento – daí ser tão importante procurarmos e mantermos o nosso equilíbrio desde o primeiro momento, e durante toda a gravidez, aliás, durante toda nossa a vida.

Por volta das 25 semanas (5 meses), o aparelho auditivo do bebé está completamente formado, e ele consegue ouvir tudo o que se passa à sua volta. Com a predominância dos sons internos da mãe – o bater do coração, o funcionamento dos órgãos, o marulhar do líquido amniótico, a voz da mãe; o pequeno ser começa a descobrir todo um mundo lá fora. Na verdade, a audição é o único sentido que transporta o bebé para fora do ventre, e lhe permite um contacto com o mundo exterior. Todos os outros sentidos, embora estejam desenvolvidos, são limitados pelo ambiente intra-uterino.

Dentro da barriga da mãe, o bebé ouve acima de tudo sons graves, já que os agudos são filtrados pela pele, órgãos e líquido amniótico. E continua a receber todas as vibrações transmitidas pela progenitora – todas as sensações que a acompanham no dia-a-dia.

Este é um conhecimento que só recentemente foi confirmado pela ciência, mas que, na realidade, nos acompanha desde sempre – não será muito difícil lembrarmo-nos de pequenas ladainhas, histórias e canções de embalar cantadas ao bebé no ventre, e do estímulo das nossas mães e avós para que falemos com a nossa barriga, práticas ancestrais que foram passando de geração em geração, e que demonstram claramente a importância deste vínculo que se consegue criar entre a mãe e o bebé, ainda antes do nascimento.

Daí que, especialmente nos tempos modernos, em que o stress e a pressão são cada vez maiores, seja tão importante incorporarmos momentos de equilíbrio, harmonia e bem-estar na nossa vida, o que se irá reflectir numa gravidez muito mais tranquila, e consequentemente num bebé muito mais feliz.

Os Bebés e o Som

Estudos recentes afirmam que os bebés retêm a memória dos sons ouvidos mais frequentemente durante a gravidez, ao longo de todo o primeiro ano de vida, e que reconhecem vozes, música, frases e dialectos diferentes. Podem reagir de diversas formas quando ouvem músicas ou sons familiares: viram a cabeça na direcção do som, ficam quietos e atentos, alteram a expressão facial, chegando mesmo a sorrir, e chucham com mais energia. O ritmo cardíaco diminui, a respiração torna-se mais regular, e o abdómen relaxa. O choro acalma, e o bebé descontrai.

Também existe uma relação directa entre a audição de música e o desenvolvimento cerebral, já que os sons estimulam o crescimento e a conexão de neurónios, o desenvolvimento educacional e emocional, uma saúde melhor, bebés mais calmos, e laços familiares mais fortes.

Nos primeiros tempos após o nascimento, a música pode desempenhar igualmente um papel muito importante na adaptação do bebé ao seu novo ambiente: pôr a tocar a música que o bebé ouvia antes de nascer pode fazê-lo recordar-se da sensação de segurança, protecção e bem-estar que sentia dentro do ventre, tranquilizando-o.

Também os bebés prematuros têm uma adaptação e recuperação mais rápida quando são expostos a música após o nascimento. Os resultados mais evidentes são um aumento de peso mais rápido, melhor tolerância à dor, melhor alimentação pela via oral, e melhor desempenho cardio-respiratório, bebés e pais mais calmos e internamentos mais curtos.

Todos nós somos Som

Se partirmos do princípio de que todos nós somos energia, de que tudo o que existe é energia, que vibra numa determinada frequência, rapidamente se percebe que tudo o que existe tem um som: os nossos órgãos internos, nós, os animais, plantas e objectos que nos rodeiam, os planetas, as estrelas e as galáxias – todos emitem uma determinada vibração, um determinado som, quer o consigamos ouvir, ou não. E a este som, a que poderíamos chamar de “Sinfonia do Universo”, está inerente uma harmonia natural.

Ao vivermos num Mundo repleto de stress, desligados da Natureza, com comportamentos sedentários, e maus hábitos alimentares, esta harmonia é perturbada, e provocamos desequilíbrios a vários níveis, contribuindo para a perda de qualidade de vida, e para a degradação da nossa saúde.

A Terapia de Som baseia-se na utilização de determinados sons, tons e vibrações para reestruturar essa harmonia, promovendo o relaxamento e o bem-estar, estimulando o sistema imunitário, e ajudando o tratamento de vários problemas de saúde, como por exemplo tensão alta, depressão, insónias, dores de cabeça, problemas digestivos, dores musculares ou nas articulações, ansiedade e stress.

Combinando o conhecimento científico com as práticas ancestrais de Terapia de Som vindas do Oriente – sons, tons e vibrações cuidadosamente escolhidos por terem efeitos terapêuticos no corpo humano, como os das Taças Tibetanas, por exemplo, e que são utilizados há mais de 5 mil anos, podemos hoje enriquecer e melhorar a nossa vida, focando-nos no nosso bem-estar, na saúde e no equilíbrio. Gerando bebés mais felizes e saudáveis, que por sua vez irão contribuir para criar um Mundo melhor.

Com colaboração de Catarina Teixeira em http://www.fabricadebebes.pt/

http://www.zen-babies.com/

http://www.zen-sounds.com/

Entrevista com a parteira Ina May Gaskin


"Assisti a um casal, quando ainda estávamos na caravana, que era brilhante.
Sabe o que faziam para aliviar a dor das contrações? Beijavam-se. E isso a
fazia sentir bem relaxada, como se pode imaginar. Pensei "que criativo! Como não pensei nisso antes?" E eles pareciam bem, como se não estivessem preocupados com nada, que é exatamente o que se deseja. Dois anos depois, estávamos aqui com uma mulher que já havia tido 2 bebês anteriormente e que estava muito amedrontada. Era uma mulher bem pequena, assim como o marido. Ambos pareciam secos, frágeis, apavorados, com pupilas muito pequenas, aterrorizados. Pensei "este bebê
nascerá de qualquer forma, isso não está impedindo o trabalho de parto, mas
ela vai lacerar", porque ela estava rígida de pavor.

Aí lembrei do outro casal e disse (esperei até que ela não estivesse tendo
uma contração): "Linda, eu tive uma idéia. Por que você não tenta beijar o
Richard durante a próxima contração? Vamos ver o que acontece." A esta
altura, ela provavelmente teria feito qualquer coisa que eu sugerisse, menos
entrar no carro e ir ao hospital, porque seria uma viagem bem desconfortável
na estrada de terra e ninguém queria isso.

Então ela fechou os olhos, colocou os lábios bem juntos, ele fez o mesmo e
simplesmente encostaram os lábios um no outro. Pensei "minha nossa, eles não
sabem como beijar". Mas, claro, a regra é não criticar uma mulher em
trabalho de parto, porque é a pior coisa que se pode fazer. Então, esperei
até acabar a contração, ela abrir os olhos e estar pronta para receber mais
informação e sugeri que tentassem de novo, desta vez, "Linda, com a boca
aberta". Não me importava o que Richard faria, só queria que ela abrisse a
boca porque já tinha reparado que quando a mulher dá a luz de boca aberta,
com a mandíbula relaxada, a probabilidade de laceração no períneo é muito
menor e a maioria das mulheres não tinha laceração, então eu nem tinha
aprendido a dar pontos ainda.

Ela fez isso e adivinhe: o bebê estava no períneo, um bebê maior do que os
outros que ela já tinha tido e o períneo estava intacto. Vinte e cinco anos
depois ela escreveu uma estória para mim e disse que o casamento havia tido
problemas, a vida sexual era morna, embora houvesse amor entre eles e ela
disse que aquele parto consertou tudo no casamento por causa do beijo. Ela
diz que agora recomenda às filhas, que estão tendo bebês "não esqueçam
de beijar". Se estão no hospital, as pessoas vão sentir-se envergonhadas
fazendo isso, mas eu digo que é mágico porque se um casal se beija no
hospital, pode até aborrecer algumas enfermeiras, mas o que acontece é que
as chatas vão embora, incapazes de suportar e aparecem as simpáticas. Se o
casal está junto há tempo suficiente para ter um filho, tenho certeza de que
a lei permite o beijo. Pode deixar as pessoas desconfortáveis, mas quem se
importa? Se ajuda a parir seu filho e salvar pontos no períneo, pode ser uma
coisa muito boa."

Entrevista na íntegra
http://prisrezendedoula.blogspot.com/2010/09/entrevista-com-parteira-ina-may-gaskin.html

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