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Parir em Paz

Parir em Paz

Partilho: desabafo de mãe

Deixo-vos as palavras da mãe AM - não deixem de espreitar o seu excelente blog http://www.meninadaagua.blogspot.com/

A minha verdade sobre a amamentação



Muita coisa se escreve sobre os benefícios da amamentação, sobre como é cómodo ter o leite quentinho e sempre disponível, sobre as vantagens para a saúde do bebé e da mãe…


Consultei fóruns, blogs, sites, SOS Amamentação, Mamar ao Peito, … Li os livros do Dr. Carlos Gonzalez, da Laura Gutman, do Michel Odent, … li os manuais de aleitamento da OMS, … Falei com a minha Doula, com outras Doulas, com Conselheiras em Amamentação. Aprendi muito, a todas e a todos o meu sincero agradecimento. Muito me ajudaram quando eu necessitei e muito contribuíram para o sucesso da amamentação. Na verdade, sem todo este apoio não teria sido capaz de amamentar.


Mas há uma coisa que ninguém fala e que é o motivo que justifica toda esta necessidade de apoio, é que amamentar é muito difícil. Amamenta um bebé não é o caminho mais fácil, é o caminho mais difícil! É necessário ter muita coragem, muita persistência, muita vontade de amamentar, pois caso contrário, a desistência é, certamente, o caminho mais fácil.


Não desejo assustar as futuras mamãs! Eu que sou acérrima defensora a amamentação! Eu que ultrapassei todas as dificuldades (subida de leite muito dolorosa, pensei que não tinha leite, que o meu leite não saciava o bebé,…) e ainda hoje continuo a amamentar! Claro que não quero assustar ninguém. Antes quero dizer, persistam, sigam o vosso coração, porque é possível!


Mas hoje apeteceu escrever sobre aquilo de que não se fala, mas que eu trago no coração e acho que poderá fazer eco nos corações de outras mães. Hoje quero escrever sobre as da da amamentação, principalmente aquelas que reflectem, de alguma forma, a minha própria experiência.


Na verdade, a amamentação deveria ser a coisa mais fácil do mundo! O leite deveria fluir naturalmente e facilmente da mãe para o filho ou filha associado a um acto de prazer e livre de ansiedades, angústias ou dores. Afinal somos mamíferos! Sim, mamíferos como os outros mamíferos que vivem na Natureza, como os elefantes, os leões, os tigres, os cães, os gatos, os ratos, as baleias, … E não vemos os bebés leões a chorar por as mães não terem leite suficiente. Somos mamíferos, porque temos mamas e mamamos.


Mas com o ser humano, na nossa sociedade ocidental moderna, a amamentação para existir tem que conseguir superar uma série de obstáculos.


Nos primeiros dias, após o parto, que normalmente não é um momento empoderador, há que passar pela angústia de não saber se o leite é suficiente, em quantidade e em qualidade, para alimentar um bebé que não pára de chorar ou que não aumenta as gramas desejadas na maternidade. Aumentar de peso nos primeiros dias é missão quase impossível, pois já está provado que nos primeiros dias os bebés perdem peso, mas ainda há quem tenha a ilusão da necessidade do bebé ganhar peso para abandonar a maternidade. E para o choro do bebé, a solução também costuma passar pela administração de suplemento.


Depois, por volta do terceiro dia, há que passar pela subida do leite. Situação esta, muitas vezes fisicamente dolorosa, à qual se junta a angústia provocada pelo bebé que não pára de chorar.


Se os mamilos gretarem ainda dói mais, e tenho ouvido relatos de mulheres que não conseguem ir para além desta dificuldade!


Mais uns dias e surge o refluxo que também é tratado como mais uma oportunidade para pôr fim à amamentação! Até agora tudo o que li amamentação justifica que esta é o melhor para o bebé e mesmo em caso de refluxo o leite materno é o mais aconselhado. No entanto, uma amiga diz que o pediatra lhe disse para parar de amamentar por causa do refluxo do filho, passando este a tomar leite anti-refluxo! Eu fiquei estupefacta com este relato!


Depois de passadas estas situações que ocorrem, em geral, nos primeiros dias, surge, por volta do 1 mês de vida do bebé uma alteração no leite materno, que passa de leite de transição a leite maduro. Muitas mulheres relatam que por volta do primeiro mês, ou mês e meio do bebé, deixaram de ter leite! Dizem que as mamas ficaram mais pequenas e já não têm leite para alimentar o filho ou filha. Se amamentaram até aqui, passando por algumas destas dificuldades e sem apoio é aqui que muitas vezes acabam por desistir desta árdua missão de amamentar o bebé.


Mas há mulheres que persistem e continuam a amamentar, seja por não sentirem muitas das dificuldades aqui descritas, seja porque tiveram algum apoio que lhes permitiu chegar um pouco mais longe na amamentação.


Eis que chega o momento de regressar ao trabalho! Este é também um momento crítico para a continuidade da amamentação. A questão do regresso ao trabalho, provoca uma alteração substancial na vida da mãe e do bebé, pois agora deixaram de ter a possibilidade de estar juntos todo o dia e de poder amamentar livremente (ou de 3 em 3 horas, no caso de mães que não amamentam a livre demanda), para estarem juntos apenas ao fim do dia e durante a noite. O tempo disponível para a amamentação fica muito restrito. A juntar a isso, a mãe passa a ter mais uma ocupação diária, além de cuidar da casa e da criança. Nesta situação, quando chega a noite a mãe em geral está cansada e deseja dormir, pelo que a amamentação nocturna, muitas vezes passa a ser mais um tormento do que um acto de prazer entre mãe e filho ou filha. Muitas das minhas amigas desistiram nesta fase, umas referem que deixaram de ter leite e outra dizem que os filhos se desinteressaram da mama tendo preferido o biberão! (Talvez no futuro passemos de mamíferos a biberoníferos!)


Mesmo continuando a amamentar e a trabalhar, o facto é que as crianças amamentadas acordam muitas vezes durante a noite. Os amamentados acordam, em geral, mais vezes do que bebés que bebem biberão. E uma mulher que passa o dia a trabalhar tem mesmo que dormir. Estar submetida, meses a fio, a duas ou três horas (quatro ou cinco, na melhor das hipóteses) de sono nocturnas é uma tortura. Dizer que ao dormir com o bebé pode amamentá-lo sem se incomodar muito é muito fácil, mas a realidade não é bem assim. De facto, dormir com o bebé ajuda muito, pois não é necessário a mãe levantar-se para amamentar, mas não resolve a falta de horas de sono da mãe. Eu pessoalmente, só às vezes é que consigo dormir enquanto a minha filha mama, e quanto mais cansada estou mais difícil é para mim amamentá-la e dormir. E não sou a única a referir esta dificuldade!


Por último, mas não menos importante, a adicionar a tudo junta-se a situação do companheiro. É que este também tem queixas e exigências, pois o bebé surgiu e ocupou toda a atenção da mãe. Enquanto o bebé está a mamar só há lugar para dois, mãe e filho, o que muitas vezes provoca o ciúme inconsciente do pai que acaba por, de certa forma ficar ressentido com a situação. Acredito que todos os pais fiquem orgulhosos com facto dos seus filhos serem amamentados, mas também acredito que, lá no fundo, se sinto postos de parte durante estes momentos. E quanto mais frequentes e intensos forem, mais os pais se sentem postos de parte!


Além de se sentirem postos de parte por causa do bebé, a mulher, em geral, já não tem o mesmo desejo sexual que tinha antes! Agora nunca lhe apetece, apesar de às vezes até se entregar, já não é com o mesmo entusiasmo. Este facto perturba muito a relação do casal e causa um sentimento de dualidade à mulher, que muitas vezes se sente dividida entre o companheiro e o bebé.


Depois de ter lido o livro do Dr. Michel Odent, percebi que esta alteração na sexualidade está justificada cientificamente e é desejável que seja assim. O acto de amamentar provoca a libertação de hormonas de prazer na corrente sanguínea da mãe e do bebé que mama, semelhante ao que acontece numa relação sexual entre dois parceiros. Neste sentido, o desejo sexual da mulher encontra-se, de certa forma preenchido com a relação com o bebé. Laura Gutman também refere este facto.


Ora, é obvio que tudo isto provoca muitas tensões no seio do casal, e tensões, stress, ansiedade, cansaço, … são tudo factores que inibem a produção de prolactina!


Acrescento ainda a questão social… Hoje, no nosso tempo, na nossa sociedade, a amamentação tornou-se num acto heróico, o qual é apreciado por uma minoria e desprezado pela maior parte das pessoas. Verifiquei que a partir de uma certa idade, a partir do primeiro um ano da criança, começa a ser visto como algo de estranho e até indesejável. Amamentar até aos dois anos é visto como algo de anormal fruto de ideias desviadas do socialmente aceitável. Uma amiga que não amamentou até me veio perguntar se não fará mal à minha filha mamar depois dos dois anos de idade! Estamos mesmo desviados do comportamento natural e saudável numa sociedade onde o biberão e o leite de vaca passam a ser a melhor coisa para a criança em detrimento do leite materno!


A quem não consegui amamentar, seja por que motivo for, sinto muito. Certamente foi a decisão possível nesse momento e fez o melhor que soube para si e para o bebé. Talvez não tivesse tido acesso a toda a informação disponível sobre o assunto, ou talvez não tivesse tido o apoio necessário. Porque, para amamentar, hoje, é preciso apoio e muito!


Para quem consegue lidar com tudo isto e outros factores inibidores não referidos aqui e continuar a amamentar até aos 2 (ou mais) anos da criança, os meus sinceros parabéns! A mulher que consegue este feito já é digna de uma medalha, pois certamente que percorreu uma longa e conturbada caminhada.


E a medalha está ganha! A medalha é dada pela saúde da mãe e o do filho, ou filha, é dada pelo vínculo que se estabelece entre os dois, pelo prazer de amamentar.


A amamentação dá-nos momentos únicos na vida, na vida de uma mulher e do seu filho, momentos que não podem ser vividos de outra forma nem percebidos por quem não tem acesso a eles. É uma maneira mágica de dizer ao nosso filho “Eu Amo-te! Ainda bem que existes na minha vida!”.


Sinto muito por quem não teve oportunidade sentir um dos maiores prazeres da vida!

Ritos de passagem da menopausa

A menopausa – e a vida da mulher após esta transição - tem múltiplos significados. O mais simples é o biológico, assinalando o fim da fase fértil, as mudanças hormonais, as alterações físicas, psíquicas e emocionais. Outro aspecto, que pesa muito para a mulher moderna, é o medo da perda da juventude, da beleza, a diminuição da sua sexualidade e feminilidade. Ao aceitar os conceitos culturais e comportamentais da sociedade atual, a menopausa torna-se um vaticínio sombrio para a mulher que teme perder seus encantos, seu poder ou sua capacidade de realização. Mas há ainda, um outro aspecto mais profundo e complexo, de significado espiritual, que pode transformar o processo da menopausa em um verdadeiro rito de passagem.


A mulher não tem escolha em relação à ocorrência da menopausa, mas ela pode escolher suas atitudes e conceitos a respeito do fato, bem como os significados e os novos valores que esta fase da sua vida pode lhe trazer.


Nas sociedades antigas, as mulheres idosas desfrutavam de privilégios e posições de destaque, detendo o poder sacerdotal e curador e a responsabilidades das decisões nos conselhos da comunidade. As sacerdotizas oraculares de Delfos, na Grécia, eram escolhidas entre as mulheres pós-menopausa. Nas “Casas de Conselho” dos povos nativos, as anciãs têm lugares de honra e o poder de escolher os chefes do clã.


Com o advento do patriarcado e principalmente com as perseguições da Inquisição, as mulheres sábias (parteiras, curandeiras, rezadeiras, profetizas, adivinhas), começaram a ser perseguidas, difamadas e por último proibidas de exercerem seus dons. Criaram-se lendas e histórias grotescas denegrindo as figuras das bruxas corcundas com pêlos no rosto e verrugas no nariz, sinais de envelhecimento da mulher. Na verdade, o que a sociedade patriarcal e a Igreja temiam, era o poder e a sabedoria das mulheres que representavam o terceiro aspecto da Deusa – o da Anciã.


Após o ostracismo a que foi relegada nos últimos 3000 anos a figura da Matriarca e da Mulher Sábia ressurge atualmente pelo movimento da espiritualidade feminina, devolvendo à mulher pós-menopausa a dignidade, o valor, o respeito e o reconhecimento de sua sabedoria.


Diferente da mulher que menstrua e que entra em contato com o seu poder interior durante a sua fase menstrual, a mulher pós-menopausa tem acesso permanente aos planos sutis, podendo ultrapassar o limiar entre os mundos sempre que quiser, não mais restringida pelo seu ciclo. Adquirindo essa nova habilidade da percepção constante dos dois mundos (o da realidade comum e o incomum, ou astral), a mulher, ao guardar seu sangue e não mais vertê-lo, torna-se uma curadora, xamã, profetiza ou sacerdotiza em potencial. Era este o dom que era reconhecido e valorizado antigamente, quando as mulheres idosas eram respeitadas como conselheiras, guardiãs das tradições, intermediárias entre a comunidade e os espíritos ancestrais, mestras nas curas, oráculos e nos ensinamentos passados para as novas gerações.


Os ritos de passagem da menopausa marcam a transição da mulher da sua antiga percepção do mundo e o despertar para a nova realidade do mundo sutil. Aceitando este processo de morrer para o passado, mergulhando profundamente na escuridão dos seus medos, ela pode renascer como uma Mulher Sábia, representante da face escura da Deusa, conselheira e guia para as mulheres mais jovens.

O Legado da Deusa - Mirella Faur

O feminino reencontrado - Livro


A C. emprestou-me este livro... desculpem... este excelente livro.
Vou ter de o comprar... é mesmo muito bom!
Acabei hoje de o ler, e ainda estou a digerir tudo :)
Grata C.!

Nathalie Durel Lima é de nacionalidade francesa. É formada em Psicologia Clínica com várias especialidades, entre elas, Terapias Transpessoais (formação Junguiana), Arte-Terapia e Equoterapia.
Trabalha com Psicoterapia especializada na abordagem terapêutica das mulheres em consultas individuais e de grupos. Também escreve artigos para revistas sobre psicologia arquetipal, mitos e abordagem Transpessoal e Junguiana, arte-terapia e psicoterapia com cavalos.

Deixo-vos as palavras da autora:

Pode parecer surpreendente que haja ainda necessidade neste início de século XXI de falar do poder feminino e da libertação da mulher. No entanto, quem trabalha como terapeuta, está constantemente em contacto com mulheres não conseguem negar as dúvidas, as queixas, os bloqueios e os sofrimentos que vivem ainda no mais profundo do seu ser, nas suas famílias e na sociedade actual.
Elas passam por profundas dúvidas sobre o seu verdadeiro papel existencial e a falta de resposta pode frequentemente deixá-las à beira de grandes crises nas quais surgem patologias tanto físicas como psicológicas. Também procuram equilibrar-se como mulheres no mundo das mulheres e dos homens preocupando-se com o papel que ai desempenham, numa procura inconsciente de contrabalançar o feminino e masculino internos.

Este livro tem como objectivo explicar às mulheres os fundamentos da psicologia do feminino para ajudá-las a melhor se conhecerem. Esta abordagem psicológica não é estudada nas universidades, nas quais, o que é de lamentar, não se diferencia a psique masculina da feminina.
Para isso, irei utilizar a psicologia dos arquétipos e dos mitos, falarei dos ciclos e da sexualidade das mulheres, das idades que elas atravessam, da sua profunda e fogosa criatividade, da sua sensibilidade e força, da intuição, da beleza, da sabedoria e da sua imensa paixão pela vida.
Penso que chegou o momento de nos diferenciarmos e de demonstrarmos valores e comportamentos específicos do mundo das mulheres.
Por esta razão, decidi escrever este livro sobre a caminhada interior da mulher. Este desejo coincidiu com a vontade da editora Ariana de lançar livros no mercado Português de auto-ajuda e de psicologia. Consequentemente, está a nascer esta obra que tenho a certeza ajudará muitas mulheres a entender o que significa realmente a transformação alquímica da nossa psique. Este livro também terá uma parte dedicada aos terapeutas, para que entendam realmente o que significa "o ser terapeuta" no sentido verdadeiro da palavra "thérapeutès" do Latim que significa "tratar, tomar conta". De facto, ser terapeuta envolve toda uma dinâmica inconsciente que muitos desconhecem, por esta razão achei que seria importante ajudá-los a melhorar a sua actividade de um ponto de vista humanístico.

Recomendo vivamente!


A VANTAGEM FEMININA

"É amplamente reconhecido que as mulheres são, por natureza, mais resistentes fisicamente que os homens - e qualquer um que tenha visto o filme Até o limite da honra ou tenha tido um bebê não duvida disto. No útero, o feto do sexo feminino é mais forte que o masculino. Na realidade, todos os embriões começam no início da gestação como fêmeas, mas em algum ponto do começo da gravidez os hormônio masculinos entram em operação e transformam o feto que está se desenvolvendo em macho. (Neste nível, todos nós somos verdadeiramente receptores, exceto que, com o passar do tempo, bifurcamos em manifestações masculinas e femininas de energia espiritual). Há mais abortos espontâneos de fetos homens do que mulheres, e os meninos têm menos probabilidade do que as meninas de sobreviver à primeira infância. Muitas doenças, como a hemofilia, passam através da mãe para a criança do sexo masculino, mas não para a do sexo feminino.

O que é verdadeiro fisiscamente também é verdadeiro espiritualmente: as mulheres são mais fortes, elas têm um conhecimento inato. As pesquisas demonstram que as mulheres usam regiões mais diversificadas do cérebro e conseguem captar a comunicação não-verbal melhor que os homens. Recebemos a dádiva de sermos mais intuitivas e, alguns diriam, clarividentes. Possuímos a capacidade de ver coisas além dos nossos cinco sentidos, alcançando o que os cabalistas chamam de mundo dos 99%. Uma mãe consegue sentir que um filho está triste, solitário ou sentindo dor a mil milhas de distância.
Essas ferramentas nos foram dadas para alimentar bebês e também para sustentar o componente espiritual entre nós e nossos maridos. Na realidade, fomos criadas para ser as líderes espirituais da casa. A mulher é a coroa do homem. É por isso que ela acende as velas na noite de sexta-feira: é papel dela trazer a Luz para a casa.
Muitas expressões em hebraico enfatizam esta posição de importância: a mulher de valor, a rainha Shabat, a noiva Shabat, a shekiná, ou aspecto feminino de Deus. Na realidade, foi exatamente por isso que decidi chamar este livro de Deus usa batom. Dizemos que a mulher constrói e a mulher destrói. Com isso quero dizer que o que acontece no seu lar está nas mãos dela. A mulher determina a quantidade de energia que um lar terá. Ela é a Luz daquela casa. Uma das coisas que aprendemos na Cabala é que no momento em que uma mulher não usa sua energia para construir, automaticamente ela está destruindo. Não existe nenhuma outra opção.
Por quê? Lembre-se que as mulheres estão sujeitas às duas forças operando ao mesmo tempo: a força de compartilhar, de cuidar, de conseguir fazer malabarismo, de dar, de ser a "causa", assim como a energia de ser o "efeito" - de querer, de receber, de "eu, eu, eu", de vítima. Não existe nada separando as duas.
Entretanto, as mulheres nasceram para ser companheiras. Elas compartilham com toda a naturalidade. Os chimpanzés têm o parantesco mais próximo com nossa espécie, com uma coincidência de 99% entre os genes dele e os nossos. Os estudiosos de chimpanzés descobriram que as fêmeas dessa espécie tendem a confiar em suas amigas para garantir a sobrevivência dos seus bebês. Somos um sexo protetor, doador, interdependente, especialmente quando se trata de criar nossos filhos - jardins-de-infância e creches que o digam.
As pessoas costumam sentir que as religiões em geral, e o judaismo em particular, são chauvinistas, limitando o papel da mulher a criar os filhos e cuidar da casa - mas na verdade não é este o caso. O fato é que a Bíblia é muito clara a respeito da importância espiritual das mulheres."

Karen Berg - "Deus usa batom" Cabala para mulheres

...

Quando uma mulher compreende que o verdadeiro significado da menopausa foi invertido e degradado, como muitos outros processos do corpo da mulher, consegue fazer o seu caminho durante o resto da vida, fortificada com objectivos e discernimento.

In“CORPO DE MULHER SABEDORIA DE MULHER” de Christiane Northrup

DIVULGO: Encontro em oeiras




Olá mamãs!

O próximo encontro do Grupo de Mães de Oeiras é na 5ª feira, dia 24, das 16h30 às 18h00, na Biblioteca Municipal de Oeiras, com o tema ‘O meu filho nasceu assim...’

Contamos convosco para partilharmos e conversarmos sobre a fantástica jornada que marca o início da nossa maternidade – o Parto.

Para mais informações, consultem o nosso site : http://www.maes-oeiras.com/ , ou contactem-nos através de info@maes-oeiras.com .


‘O meu filho nasceu assim...’ – Relatos de partos
O parto representa o momento, mais ou menos longo, em que nascemos. É o primeiro marco importante da nossa vida e, no entanto, não temos consciência dele.
E embora diga a sabedoria popular que ‘dores paridas são dores esquecidas’, que o importante é que a Mãe e o bebé estejam bem, independentemente da forma como correu o nascimento, a verdade que é muitas Mães não esquecem aquela intensa jornada, que as marca sempre e de forma consciente.
E partos há muitos: os longos e os curtos, os hospitalares e os domiciliários, os dolorosos e os suaves, os atribulados e os harmoniosos, os de muita intervenção e os de intervenção mínima, os que correram como sonhámos e os que nem por isso.
Em certo grau, o parto molda a Mãe que também acaba de nascer (ainda que seja o do seu quinto filho), o seu estado emocional, a crença na sua própria força materna.

E é por isso que é bom falar. Falar, falar, falar e falar!… Sobre o que esperávamos e não esperávamos, sobre o que era óbvio e só descobrimos depois, sobre o quanto nos desiludiu e o quanto nos deliciou, sobre o medo que tivemos de enfrentar frente ao desconhecido, por nunca termos visto nenhum, por nunca termos falado com ninguém que já tivesse parido.

As outras Mães são as melhores ouvintes dos nossos relatos, as mais empáticas, as que nos fazem sentir um certo alívio por nos identificarmos, de alguma forma, com a sua própria vivência. E quando as ouvintes são Mães grávidas, ainda que talvez não nos oiçam de todo, sentimos sempre que contando a nossa experiência, de alguma forma, contribuímos para que encarem o parto como o verdadeiro aliado do nascimento dos seus bebés.

Estes são encontros para que as Mães não esqueçam… E Mães que se lembram são mais conscientes do nascimento da sua maternidade e parem ainda com mais força!

CONVITE: Conhecer a personalid?ade dos nossos filhos através da observação dos seus pés

Se observando o forma, tamanho, cor, calosidades e outras catacterísticas dos pés dos nossos filhos pudéssemos descobrir todo o seu potencial e a sua verdadeira personalidade, o que faríamos com essa informação?

- Poderíamos potenciar, apoiar, e compreender melhor os nossos filhos e ajudar na orientação de forma a apoiar um crescimento concordante com o seu papel e potencial de vida.

Neste workshop pretende-se conhecer principais características a observar nos pés dos bebés e crianças para que os pais possam:

- Compreender o caracter e comportamento dos filhos em determinadas alturas da sua vida pela análise do pé;
- Compreender por que algumas crianças são mais passivas ou mais agitadas, mais tranquilas ou mais hiperactivas.
- Ajudar as crianças a atingir o máximo do seu potencial, permitindo-lhes crescer mais saudáveis e equilibrados no seu EU.

Quer saber o que dizem os pés dos seus filhos e que ainda não sabe? Então participe.

Dia 12 de Março das 15h as 17h.

Valor do workshop: 15 euros por casal (mais criança) ou 10 se a mãe/pai vier só com a criança
Local: Parir em Paz - Sintra - Sº João das Lampas

Facilitadora: Fernanda Francisco
Instrutora de Reflexologia Infantil, facilitadora Reflexo-Emocional, Observadora de personalidade através dos pés e mãe de duas crianças.
Formada por Maurício Kruchik, Angeles Hinojosa, Sarah Wood e pelos prórpios filhos.

Eu cá vos espero com o meu pão e chá!

Jamais permitas!

"Jamais permitas que algum homem a escravize, nasceste livre para amar e não para ser escrava.

Jamais permitas que teu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por quê sofrer?

Jamais permitas que teus olhos derramem lágrimas por alguém que jamais fará você sorrir!


Jamais permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado.O corpo é moradia do espírito, por quê mantê-lo aprisionado?

Jamais te permitas ficar horas esperando por alguém que jamais virá, mesmo tendo prometido.

Jamais permitas que teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome tu sequer sabes!

Jamais permitas que teu tempo, corpo e coração seja desperdiçado por alguém que nunca terá tempo para ti.

Jamais permitas ouvir gritos em teu ouvido.
O Amor é o único que pode falar mais alto!

Jamais permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.

Jamais permitas que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.

Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.

Jamais permitas que teu útero gere um filho que nunca terá um pai. (E se tu o gerar saiba que a dádiva da Mãe-Deusa é apenas Tua, crie e eduque teu filho/filha de modo que possa vir a ter força e jamais tema ser mãe solteira; o pecado está apenas na mente dos fracos.)

Jamais permitas viver na dependência de um homem como se tu tivesses nascido inválida.

Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar os brilho de teus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de ti.

E, sobretudo, jamais permita-se perder a dignidade de ser mulher!"

Provável código de honra e moral das mulheres sábias e sacerdotisas celtas.
(Para ser utilizado também como um código de conduta e moral feminina entre todas as Mulheres e Filhas da Grande Mãe)

Menstruação - dias sagrados - Menopausa

Já escrevi sobre menstruação AQUI.
É um tema pelo qual me apaixonei!

Percebi que durante os dias de sangramento menstrual, eu, mulher, entro num estado de consciência alterado, conectando-me com um profundo conhecimento ancestral feminino. Para mim são dias sagrados e poderosos espiritualmente!

Quando menstruamos, estamos abertas a um conhecimento profundamente espiritual e contamos com a capacidade natural de nos reciclarmos, física e energeticamente.

Passei a olhar para o meu sangue menstrual como algo sagrado!

Neste momento ando a ler sobre a Menopausa, "quando o sangue já não é posto para fora, mas para dentro, para gestar Sabedoria Feminina, inaugurando os anos mais férteis espiritualmente na vida de uma Mulher" ( Mónica Glusman ).

Estou fascinada! Para mim ainda faltam uns anos mas nunca mais pensarei na menopausa como uma "fraqueza" da mulher!

Alguma vez tinham pensado sobre isto? Sobre o poder da menopausa?
Estou maravilhada!
Prometo escrever mais sobre isto!

...

Bendita tu és, Mulher,
porque tu és a porta
do verdadeiro Templo:
a própria Terra;
cálice avermelhado que contém a dança do oceano;
espelho mágico que reflete o cintilar das estrelas;
cálido ninho para os novos seres;
caldeirão e fogo para curar feridas.
Donzela
Mãe
Anciã
Bruxa
És redonda e cambiante
como os ciclos
da Lua.
És sagrada, mulher.
És a memória antiga,
guardiã da Paz,
protetora ancestral
da Vida e seus ciclos.


Mónica Glusman

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