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Parir em Paz

Parir em Paz

O que vou ler esta noite aos meus meninos:


Carolina conheçe a Bruxa Vrumm

Era um daqueles dias escuros e chuvosos que todas as crianças odeiam por os adultos, sempre demasiado cuidadosos, não as deixarem ir para a rua brincar. A Carolina não era excepção, o pai e a madrasta da Carolina também não.
"Hoje é dia de ficar em casa sossegados, não há corridas nem "chapinhanços" nas poças, para ver se não ficas doente. Podemos ver um filme ou fazer um jogo mas rua com tanta chuva é que não", tinham-lhe dito.
A Carolina contrariada mas obediente aceitou. Esperava impaciente que acabassem de ver um filme na televisão antes de irem os três jogar um jogo, quando teve uma ideia.
"Vou visitar a Princesa Lia a Naturália!"
"Enquanto eles vêem o filme vou brincar com a Lia." Pensou ganhando um sorriso maroto.
Deitou-se na cama e iniciou a brincadeira. A sua imaginação foi-a levando, levando, levando, até se encontrar correndo pelos campos procurando a nova amiga.
Em Naturália era Verão. O dia era de sol e toda a natureza parecia brilhar reflectindo o brilho dos seus raios. As árvores, as flores, os riachos, as plumagens dos pássaros, tudo, tudo parecia imensamente belo, colorido e brilhante como se com beleza a natureza retribuísse ao sol o calor e a luz dos seus raios.
"Lia! "
"Lia , onde estás? "
"Lia, estás escondida?"
Ia gritando a Carolina ao mesmo tempo que abria a boca de espanto perante a tamanha beleza daquele sítio.
Até que a ouviu. Seguiu o som das gargalhadas e ali estava ela rebolando na relva a rir agarrada à barriga. Com ela estava uma senhora com cabelos longos de cor avermelhada e uma túnica amarela salpicada de missangas douradas. A senhora tinha um ar misterioso talvez por ser imensamente luminosa. Parecia também ela brilhar com a natureza.
"Olá Lia." disse a Carolina envergonhada.
"Olha a Carolina! "
"Oh miúda que bom que cá vieste!" A risonha da princesa deixava perceber o espanto e uma enorme alegria com a visita da amiga.
"Olha Carolina esta é a Vrumm, chamamos-lhe assim porque gosta de andar na bicicleta a imitar o som de uma mota, tás a ver Vrumm, Vrumm, Vrumm…" Imitava bem disposta falando e rindo ao mesmo tempo.
"Bonita a Vrumm não é? E uma bruxa boa. Alguma vez conheceste alguma bruxa?"
A Carolina não sabia o que dizer.
Tinham-lhe dito que as bruxas não existiam.
E mesmo nas histórias as bruxas eram todas más e feias e aquela feia não era e se fosse má a Lia não ia estar a rir com ela.
Percebendo o embaraço da amiga a Princesa continuou.
" Vrumm esta é a Carolina, lembraste?" "Aquela amiga que fiz quando fui lá aquele reino estranho chamado Portugal"
" Reino não País, já te ensinei isso, Lia." Apressou-se a explicar a Carolina.
"Isso País. Desculpa amiguinha!" Reconheceu sem nenhum problema a Lia.
"És mesmo uma bruxa?" Perguntou a Carolina não conseguindo disfarçar a curiosidade.
"Claro! Sou a bruxa mais conhecida aqui de Naturália. Todos sabem quem eu sou porque eu e a Lia passamos os dias aqui brincando pelos campos."
"Mas as bruxas não são más?"
"Mas as bruxas não são feias e com um ar maldoso para meter medo?"
"As bruxas não estão sempre zangadas e mal dispostas?"
"Olha, a sério, eu pensava que as bruxas não existiam a não ser nas histórias!"
A Carolina bombardeava a bruxa Vrumm com perguntas e só parou quando reparou que a Lia e a bruxa se estavam a engasgar tentando controlar o riso.
"Ai estas miúdas lá desses sítios estranhos! Ai, ai deixa-me rir." Dizia a bruxa abanando os lindos cabelos vermelhos e rindo divertida.
"Não lindinha, nada disso. Senta-te ai que eu vou-te explicar."
A Carolina sentou-se debaixo de uma enorme figueira.
Com os olhos tão abertos quanto a sua curiosidade aguardava calada pela explicação.
A bonita bruxa aguardou o silêncio e depois numa voz que parecia um melodioso canto começou:
"As bruxas como todos os seres podem ser mais feios ou mais bonitos. A beleza não está na aparência mas sim cá dentro." Falou batendo levemente com a mão no peito.
"As bruxas podem ser más ou boas, como todos os seres."
"Uma bruxa é uma pessoa como as outras apenas diferente por conseguir falar e escutar a voz da natureza. A bruxa é uma pessoa com uma ligação muito forte à natureza."
"Por exemplo: Tu não sabes o que aquele pássaro que esta em cima desta árvore esta a pensar pois não?"
"Não, claro que não? Não entendo nada daqueles piados."Respondeu a Carolina com um ar intrigado.
"Pois, mas as bruxas entendem." Disse suavemente a Vrumm.
"Então que está ele a pensar?" Perguntou de imediato a Carolina cheia de curiosidade.
"Está a pensar que lhe sabe bem este sol pois esteve a brincar no riacho e precisa secar as penas."
"Como sabes?" Continuou a criança falando alto e aceleradamente já não conseguindo mais evitar a excitação que sentia.
"Sei. È fácil basta ouvir." Respondeu a bruxa baixando o tom da voz.
"Tenta tu. Schiuuu… não faças barulho e escuta o passarinho com atenção."
"Então que te disse ele?" Perguntou olhando para a menina sorrindo enquanto esperava a resposta.
"Acho que me disse que agora que já está seco gostava de comer qualquer coisa pois a brincadeira no riacho abriu-lhe o apetite." Respondeu a Carolina pouco segura.
"Boa!"
"Maravilhoso!"
Elogiava a bruxa batendo palmas e dando uma volta a rodopiando em volta da enorme figueira.
"Se não me ponho a pau vais-te tornar uma bruxa melhor que eu."
"Como vês para entender a natureza basta olhar, escutar, e principalmente ter vontade de aprender. A natureza está sempre a falar connosco e a mostrar-nos coisas, nós é que não paramos para ver e ouvir o que tem para dizer."
A Carolina estava maravilhada e sem palavras.
"Podes falar miúda."
"Acorda!" Dizia a Princesa sempre a brincar.
"Vês as bruxas não são feias nem más, são apenas pessoas com mais paciência para escutar a natureza."
"Então e como fazem os bruxedos?"
Perguntou a Carolina ainda não convencida.
"Da mesma forma!" Respondeu a bruxa.
"Os bruxedos são poções mágicas como é o chá que a avó te faz quando estás constipada."
"Faz-te sentir melhor ou não?"
"Sim, alivia muito." concordou a menina .
"Pois, vês isso é bruxedo, ou magia." Explicava a bela bruxa.
"As bruxas boas quando vêem alguém sofrer perguntam à natureza como podem ajudar e a natureza responde. Simples não é?"
"E então qual é a diferença entre uma bruxa boa e uma má?" Continuava interrogando a Carolina.
"Tanto as bruxas boas como as más escutam e vêem os sinais da natureza, a diferença é que as boas usam o que aprendem para fazer o bem e as más para fazer maldades.
"A Vrumm é uma bruxa muito boazinha e além disso é super divertida." Explicou a princesa.
"Pois, pois, então que acham de ir-mos brincar a adivinhar o que dizem os animais que formos encontrando, é divertido e vamos aprendendo coisas novas?" Sugeriu a bruxa .
"Boa! Muito Fixe!" disse a Carolina pondo-se de imediato em pé, não reparando que no local onde estava sentada deixava imensas folhas soltas, pertenciam às dezenas de trevos de 4 folhas que sem reparar se tinha entretido a arrancar enquanto escutava a explicação da Bruxa.
Viram primeiro um caracol.
"Olha um caracol o que está ele a dizer oh, Vrumm?" Perguntaram ao mesmo tempo as duas meninas.
Está a dizer: "Espero que estas miúdas não sejam daquelas que se divertem a pisar caracóis."
He, he, he. Riram as três divertidas com a brincadeira
"Olha ali um pato vamos saber o que diz ele!" Gritavam as duas meninas, correndo, entusiasmadas com a brincadeira, em direcção a um pequenino pato amarelo.
"Então Vrumm que diz o pato?"
Diz: " Onde está a mamã e os manos? Lá os perdi outra vez! "
"Não acham que o devíamos ajudar a procurar?" Perguntou a Bruxa.
"Claro, claro! Vamos a ajudar o patinho bebé e depois de lhe encontrar-mos a mãe eu tenho de ir para casa que o pai e a Isabel querem jogar um jogo comigo. " Respondeu logo a Carolina contente por ir ajudar o patinho.
Deram uma pequena volta e lá estava a mãe pata e os irmãos também eles procurando o patinho perdido.
Bastou baixar um pouco os arbustos mais altos para que a mãe visse o filhote e fosse correndo com os manos todos a traz.
A família de patos de novo reunida e feliz ficou por momentos olhando fixamente para as duas meninas e para a bruxa Vrumm. A Carolina ia jurar que tinha escutado a pata mãe dizer: "Obrigada, às três. Muito obrigada."
"Vêem? Se escutarmos o que diz a natureza pode ser divertido e ainda podemos sentir-nos bem por ajudar." Disse a Vrumm
"Tens razão."
"Gostei bué de vir aqui".
"Vou voltar mais vezes." Respondeu a Carolina afastando-se a acenar.
"Adeus Carolina volta depressa! "Gritavam em coro a Princesa Lia e a bruxa Vrumm.
Logo de seguida ouviu o pai chamando.
"Bora Carol, vamos ao nosso jogo!"
Saltou da cama e foi correndo para os braços do pai pronta para uma nova brincadeira.
Mais tarde iria contar ao pai e à Isabel o que tinha aprendido lá em Naturália com a princesa Lia e a bruxa Vrumm.


Escrito pela Isabel



...

celebração moderna de Halloween é um descendente do antigo festival celta do fogo chamado "Samhain, a festa dos mortos nos tempos pagãos e cristãos, sinaliza o fim da colheita e
o início da temporada de inverno, que dura até maio.

Samhain era o ano novo para os celtas. No sistema de crença celta, o tempo entre um dia e o dia seguinte, o encontro de mar e terra, ou a transformação de um ano para o próximo eram vistos como momentos mágicos. Este era o momento em que o "véu entre os mundos" era o mais fino possível, e os vivos podiam comunicar-se com seus parentes mortos queridos.
Uma oferta de comida ou leite era deixada nas escadas da casa, assim o proprietário poderia receber as bênçãos  do "bom povo" para o próximo ano. 
Muitas das famílias deixavam uma "ceia" para os espíritos dos defuntos. 

 Os celtas viam este fastival como sendo um festival da colheita

 Qualquer coisa que amadurecesse nos videiras ou nos campos após esta data era considerado feito pelas fadas, e impróprios para consumo humano.

Para mim é um dia especial em memória dos meus parentes mortos, é uma noite para a prática de várias formas de meditação sobre eventos futuros. É altura para pensar
 sobre projetos antigos, fazer um balanço da minha vida, e iniciar novos projetos para o próximo ano. 

Os meninos vão pedir o pão por Deus no dia 1, porque é tradição aqui na terra mas, é interessante pensar como a igreja católica alterou este dia tão especial...  





...

“Our world is a reflection of the beliefs we hold…and affirmations can be a useful tool in helping us to change these beliefs…if you find you have fears and concerns about birthing your baby, using affirmations can help to dispel these. Even if you are feeling wonderful and positive, they can only add to what is already inside of you…all power to you for a joyous birth!” http://www.labouroflove.org/ .




O Ponto Negro - Grande Reflexão

Grata amiga pelo texto, gostei tanto que partilhei no blog...

O PONTO NEGRO
Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago.
Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume.
Depois que todos receberam, pediu que virassem a folha.
Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha.
O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:

- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.
Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:
- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco.
Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.

 
Assim acontece em nossas vida. Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.
Temos motivos para comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.
Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
Pense nisso!
Tire os olhos dos pontos negros de sua vida.
Aproveite cada bênção, cada momento a natureza lhe dá.
Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer.
Tenha essa certeza, tranquilize-se e seja .... FELIZ
"


Como ajudar uma mulher em trabalho de parto



A ideia de que a mulher precisa de ajuda para parir traz embutida em si o conceito de mulher como frágil, vulnerável e indefesa, que herdamos na história da nossa civilização. É com base neste conceito escondido que nos esmeramos em fazer massagens, ensinamos respiração, relaxamento, seguramos a sua mão, dizemos palavras de conforto, incentivamos a tomar banho, pomos musica, tiramos fotografias, filmamos. Onde foi parar a mulher na sua individualidade, e no seu direito à privacidade? Todos querem participar, "dar força", achar-se úteis, de certa forma co-autores deste "milagre".


Mas é a Mulher quem dá à luz. É ela a grande perpetradora do milagre que nos encanta, a rainha merecedora de todos os louros e aplausos. A experiência do seu próprio valor quando observa seu bebé e diz para si: "Eis o meu filho, que eu pari por mim mesma. consegui! E se fui capaz de passar por isso, também serei uma boa mãe." isto sim é inestimável.

Com base nessas reflexões, perguntamos-nos: como deve ser a nossa ajuda, afinal? O que deve ser o nosso objetivo maior? Até que ponto vai a nossa atuação, ponto esse que, se ultrapassado, estaremos maisa atrapalhar que ajudar?

Como ajudar na 1ª fase do trabalho de Parto?

Para o papel que se deve desempenhar na assistência efetiva à mulher em trabalho de parto, vale a pena esboçar em linhas gerais o que acontece em cada fase deste processo.

O início da Fase de Dilatação é marcado por uma certa ansiedade e euforia: o grande dia chegou. A essas alturas, as contrações não são muito fortes, e o momento é ideal para que a mulher  familiarizar-se com o ambiente à sua volta.
À medida que o trabalho de parto evolui com contrações mais frequentes e de maior duração e intensidade, a parturiente vai progressivamente "fechando-se". Este processo é natural e instintivo, e deve-se em parte à produção de endorfinas, substâncias de efeito semelhante ao ópio: diminuem a sensação de dor e têm efeito entorpecedor sobre a consciência. A mulher fecha os olhos, isola-se do mundo em seu redor, já não quer conversar. A nossa tendência natural é tentar ajudá-la mais, com conselhos e palavras de ânimo. Afinal, estamos lá para isso e precisamos de "mostrar serviço".

Nada pior que estimulá-la com o externo nessa hora! A real ajuda é quase imperceptível: fazer-se presente de forma subtil, acolhedora, sem qualquer estardalhaço. Defendê-la o quanto possível dos ruídos, das luzes fortes e tudo o que a faça sair para fora de si mesma. Quando a parturiente se sente segura, o parto dá-se de forma muito mais fisiológica.

Quando se aproximar da parturiente, posicione-se no mesmo nível que ela. É provável qe ela esteja de olhos fechados, enquanto se concentra no que está a acontecer  com o  seu corpo. Ficar ao seu lado ao invés de encará-la diretamente nos olhos reduzirá o risco de agir como fator de distração no trabalho de parto em curso.

Imite alguns de seus comportamentos, tirando disso algumas pistas sobre como deve agir. Se ela está quieta, evite fazer perguntas. Se ela está a descansar, descanse. 

Idealmente a parturiente deve estar consiente da sua presença, mas somente como uma sensação ou sentimento. Seu objetivo é deixá-la no controle de seu próprio trabalho de parto, num lugar que tenha  privacidade, intimidade e segurança.

Como ajudar nas fases finais do trabalho de Parto?

A chamada "Fase de Transição" é em geral a mais delicada e difícil de lidar, para a mulher e quem a assiste. As contrações são muito fortes.. A parturiente já está cansada das horas pelas quais passou e pode começar a entrar em desespero; pode agarrar-se às pessoas, e ao mesmo tempo rejeita que a toquem. Nesta hora, nem pense em acalmá-la, explicando isto ou aquilo. Os comandos breves, firmes e circunscritos ao momento são úteis.

No "Período Expulsivo" a parturiente muda totalmente de postura interior: agora substitui os gritos e a agitação por uma ação focada de força, de empurrar. Nem precisamos realizar o toque vaginal para identificar o expulsivo. Na maioria das vezes o que vemos acompanhar este momento é a correria do transporte à sala de parto, o posicionamento da mulher nos estribos da mesa de parto, a gritaria do pessoal: "Faça força! Não pare!" É quando todos parecem  histéricos que deveria ser o momento mais quieto e sagrado. A doula ou acompanhante do parto deve estar ao lado da mulher, consciente de que seu papel não é o de incentivar a fazer força. Instintivamente a mulher sabe quando fazer força NÂO É PRECISO DIZER A UMA MULHER COMO E QUANDO FAZER FORÇA!

Baseado num texto escrito originalmente em maio/2001 para o I Curso de Doulas organizado pelo Dr. Adailton Salvatore Meira em Campinas, SP

Workshop - Como ajudar uma mulher em trabalho de parto

"A idéia de que a mulher precisa de ajuda durante o trabalho de parto e no momento do parto traz embutida em si o conceito de mulher como frágil, vulnerável e indefesa, que herdamos na história da nossa civilização, e que a nós parece tão verdadeiro. É com base neste conceito escondido que nos esmeramos em massageá-la, ensinamos respiração, relaxamento, seguramos sua mão, falamos palavras de conforto, a colocamos no banho, fundo musical, fotografias, filme. Onde foi parar a mulher na sua individualisade, e no seu direito à privacidade? Todos querem participar, "dar uma força", achar-se úteis, de certa forma co-autores deste "milagre".

Mas é a Mulher quem dá à luz. É ela a grande perpetradora do milagre que nos encanta, a rainha merecedora de todos os louros e plausos. A experiência do seu próprio valor quando observa seu bebê e diz para si: "Eis o meu filho, que eu pari por mim mesma. consegui! E se fui capaz de passar por isso, também serei uma boa mãe." isto sim é intestimável.

Com base nessas reflexões, perguntamo-nos: como deve ser a nossa ajuda, afinal? O que deve ser o nosso objetivo maior? Até que ponto vai a nossa atuação, ponto esse que, se ultrapassado, estaremos mais atrapalhando que ajudando? " DAQUI

Hoje pelas 18h30m workshop para acompanha antes de Parto.
Inscrições via sms para o 919267844





Como ajudar uma Mulher em trabalho de parto?



Workshop para acompanhantes de parto ( não profissionais ) Dia 25 de Outubro, 3ª feira, das 18h30m ás 20h30m em Sintra.


Este workshop de duas horas destina-se a pais, avós, tias, amigas,…, que queiram acompanhar uma mulher durante o parto.

Programa:

Necessidades básicas de uma mulher em trabalho de parto - Como não atrapalhar uma mulher grávida
Técnicas para o alivio do desconforto:
1. Na gravidez
2. Durante o parto
3. Durante o pós-parto

O Parto
1. Quando ir para a maternidade / Quando chamar a Parteira
2. O que levar / O que ter em casa
3. Dicas para ajudar uma mulher em Trabalho de Parto
4. A "importância" da respiração
5. Relógio - amigo ou inimigo?
Será entregue documentação.
Contribuição:
10 euros (para 2 pessoas – grávida e seu acompanhante)
5 euros ( Alunas do Yoguilates para grávidas e seus acompanhantes )
nota: se a grávida quiser trazer mais que um acompanhante paga mais 5 euros por acompanhante

Inscrições e mais informação: euquero@parirempaz.com  ou tel.919267844

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