Tema : As galinhas andam doidas na Quinta dos Leitões - Atelier de Psicomotricidade e Expressão Dramática para bebés e crianças acompanhadas pelos seus pais
Neste atelier estimularemos as crianças a comunicar com o meio através do seu corpo, permitindo-lhes viverem novas experiências de comunicação, de cooperação, de percepção social, de comparação e de empatia. Como Schilling (1997) referiu: "O movimento é a primeira e mais importante forma de comunicação do futuro homem."
Acreditamos que Brincar é a melhor maneira de aproximar e estabelecer o vínculo afetivo entre pais e filhos. A brincadeira está diretamente relacionada com o desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo e social da criança, além de desenvolver competências, a autoestima e autoconfiança. Usando posturas de yoga vamos contar historias com o nosso corpo... E no sábado dia 2 de Março as galinhas andam doidas :D
Hara - o centro. Os yogues costumam chamar esta região de plexo, que significa centro das emoções. Também para as tribos africanas o centro das emoções se localiza na barriga (veja o que você sente quando leva um susto!).
Leloup considera o ventre importante, pois nele encontramos algumas dificuldades sentidas no relacionamento entre pai e mãe. É como se a nossa digestão se reportasse a essa relação. É um local de grandes transformações, o local da digestão! Local da gestação, portanto, local da vida! O desejo de viver pode ser também expresso na digestão, ou seja, a ingestão do alimento, a assimilação dos materiais benéficos contidos na alimentação bem como a expulsão dos materiais indigeríveis. Em contrapartida, nos casos depressivos, na anorexia existe uma negação à vida e, portanto, uma recusa à alimentação e à transformação que ela proporciona.
Existem várias formas de fome, por exemplo, a "fome de amor" que, às vezes pode ser traduzida por uma necessidade de doces. Quem nunca ouviu a comparação que se faz entre "amor e doçura". Claro, há uma explicação biológica, porque a glicose, além de ser combustível para os neurónios, estimula a produção de serotonina e endorfina, neurotransmissores que regulam as sensações de bem-estar e prazer. Então dá para entender por que durante as crises depressivas na TPM (tensão pré-menstrual) as mulheres têm uma grande vontade de comer doces.
Nos diabéticos há um amargor pela vida. Pensando um pouco no simbolismo do alimento: se açúcar é amor, diríamos que o diabético sofre de "diarreia de açúcar", pois ao mesmo tempo em que há necessidade de açúcar, também há uma incapacidade (falta de insulina) de assimilar o açúcar contido nos alimentos.
Dethlefsen e Dalke delinearam o problema dos diabéticos: por trás da incapacidade de assimilar açúcar, introduzindo-o nas próprias células, está o inconfesso desejo de realização amorosa, ao lado da incapacidade tanto de aceitar o amor como de entregar-se a ele. Os sentimentos também podem manifestar-se no intestino delgado, por exemplo, nas questões relacionadas aos medos. Como o medo pode estar relacionado à limitação e ao apego, a diarreia aparece justamente para deixar ir ou para ensinar o desapego.
No intestino grosso, onde a digestão se encerra, o distúrbio mais comum é a prisão de ventre. A psicanálise interpreta a defecação como o ato de doação e de generosidade. No caso da prisão de ventre podemos estar a falar de avareza, da dificuldade de desapegar-se de coisas materiais ou de conteúdos do inconsciente, é como se quiséssemos esconder tudo!
Para descobrir a vida secreta do ventre devemos perguntar-nos: temos alguém no estômago? O que não digerimos? O que não aceitamos? O que não conseguimos perdoar? Quando estamos nervosos (por ter de fazer um exame, por exemplo), quando perdemos alguém que amamos (morte) não conseguimos perdoar! O perdão liberta não a quem nos fez mal de alguma forma, mas liberta a nós mesmos da prisão em que nos fechamos a odiar alguém! (in Arteterapia e o Corpo Secreto: Técnicas Expressivas Coligadas ao Trabalho Corporal)
Neste workshop não te vamos ensinar a dar banho ao bebé, a mudar fraldas e muito menos a dar de mamar...
Neste workshop vamos soltar o teu instinto animal, adormecido pela nossa sociedade patriarcal , vamos soltar a Mulher Selvagem que há em ti, a Loba que corre com os Lobos e que reconhece que tudo na maternidade é inato e não precisa de ser aprendido, no máximo precisa de ser desaprendido!
Este workshop não é para as mulheres "que se querem portar bem no parto" é para aquelas que querem participar activamente num dos momentos mais sagrados das suas vidas!
É um workshop poderoso , uma abordagem terapêutica, onde através de varios exercícios propostos, lidamos com o nosso subconsciente, desbloqueando traumas e bloqueios que podem interferir negativamente tanto na aceitação da gestação, no trabalho de parto e da propria aceitação do bebé.
"O resgate da “mulher selvagem” significa na prática e bem simplismente resgatar os instintos do corpo. Em primeiro lugar, o que o corpo manda. Se trata de entrar em contato com o que se sente a nível corporal e que se reflete no psicológico. Portanto, é também um caminho possível passar pelo psicológico para chegar a compreender o que o corpo quer.
O que faz feliz o corpo? Com certeza, movement-se. O movimento é uma maiores expressões de felicidade e de vida. Pessoas deprimidas, tendem a ficar paradas. Os mortos estão parados e duros. Os bebês se mexem a toda a hora e são “moles”, flexíveis.
Agora, no mundo feminine, quais são as reais repercussões disso? As mulheres são inibidas em seus movimentos por uma variedade grande de situações e contextos.
Suas roupas e seus sapatos podem bloquear a liberdade e amplidão de seus movimentos. O trabalho pode constrangi-la a ficar sentada demais, perturbando sua respiração, cortando sua circulação. É impossível ser feliz nessas condições - pelo menos na medida em que temos um corpo. O medo das ruas ou do que os outros vão pensar, ou a vontade do marido, do pai, do namorado podem proibir-lhe movimentos livres.
Quando a mulher engravida, junta-se mais uma autoridade para tolhir-lhe os movimentos, o médico/hospital e/ou os preconceitos. O parto é uma romaria de proibições todas ligadas aos movimentos.
O que significa então ser uma “grávida que corre com os lobos”? Não significa obter tantas informações quanto possível e assim ganhar confiança para “seguir os próprios instintos”. Esta atitude é justamente o oposto do que se pretende. Se é preciso de informação racional e “científica” para liberar os instintos: 1) estamos afirmando para nós mesmas que não acreditamos em nossos instintos; 2) perdemos desta forma ainda mais contato com eles.
Se a mulher fizer uma honesta auto avaliação de si mesma e perceber que não sabe reconhecer seus instintos, quer dizer que sua psicologia precisa de ajuda para dividir o joio do trigo, ou seja o que é instinto e o que tapa o instinto. “Instinto”, por definição, é algo que nos salva a pele sempre, é conhecimento já tão mastigado e digerido que acontecia sem que se precise saber como e por que. Só faça. Alguém perguntaria para Mozart como é que ele chegou a tal acorde ou melodia? Interromperia o trabalho dele para entender a “técnica”? Deixe-o tocar. É divino." Adriana Tanese Nogueira
“A única pessoa que está no teu caminho és tu mesma.” Thomas
Encontrar a Sombra Dando à Luz - Workshop de Preparação para o Parto para Gravidas (e grávidos )que correm com os Lobos
“No centro da experiência humana permanece a dualidade. A vida e a morte, o bem e o mal, a coragem e o medo convivem em todos nós e manifestam a sua força em todas as facetas da vida. Mas, costumamos negar ou ignorar essa nossa natureza dualista.” (Debbie Ford) A maternidade leva-nos ao encontro com esta dualidade! A gestação, o trabalho de parto e o parto são uma excelente ferramenta de auto-conhecimento e de crescimento pessoal! É neste momento que deixamos de ser filhas e passamos a ser mães!
Neste workshop não te vamos ensinar a dar banho ao bebé, a mudar fraldas e muito menos a dar de mamar...
“O animal que é no homem a psique instintual, pode tornar-se perigoso, quando não é reconhecido e integrado na vida do indivíduo. A aceitação da alma animal é a condição da unificação do indivíduo e da plenitude do seu desabrochamento.” C.G.Jung
Neste workshop vamos soltar o teu instinto animal, adormecido pela nossa sociedade patriarcal , vamos soltar a Mulher Selvagem que há em ti, a Loba que corre com os Lobos e que reconhece que tudo na maternidade é inato e não precisa de ser aprendido, no máximo precisa de ser desaprendido!
Este workshop não é para as mulheres "que se querem portar bem no parto" é para aquelas que querem participar activamente num dos momentos mais sagrados das suas vidas!
É um workshop poderoso , uma abordagem terapêutica, onde através de varios exercícios propostos, lidamos com o nosso subconsciente, desbloqueando traumas e bloqueios que podem interferir negativamente tanto na aceitação da gestação, no trabalho de parto e da propria aceitação do bebé.
“Todos carregamos uma sombra, e quanto menos ela está incorporada na vida consciente do indivíduo, mais negra e densa ela é. Se uma inferioridade é consciente, ha uma oportunidade para corrigi-la. Além do mais, está constantemente em contato com outros interesses, de modo que está continuamente sujeita a modificações. Porém, se é reprimida e isolada da CONSCIÊNCIA, jamais é corrigida, e pode irromper subitamente num momento de inconsciência. De qualquer modo, forma um obstáculo inconsciente, impedindo os nossos mais bem-intencionados propósitos.” C.G.Jung
Este trabalho revelador, para além de te permitir preparar para o parto, tem como base:
- O reconhecimento da própria sombra na gestação/parto: explorando crenças e atitudes sobre o parto
- trabalho com espelho como aquele que reflete e nos mostra quem somos e simboliza a coragem de arriscar e assumir o outro lado da vida.
-A construção de recursos para sustentar o processo de parir: alívio da ansiedade, libertação das tensões corporais, expansão da respiração, lidando com a dor, a sinergia do casal
-O encontro com a luz: nascimento de uma mãe, de um pai e de um filho.
Trabalho em grupo ou individual Mais informações e inscrições Parirempaz@gmail.com
"Quando vemos só um lado da moeda da vulnerabilidade tornamo-nos passivas e precisamos de caçadores que nos salvem mas quando sabemos que a moeda tem sempre duas caras tornamo-nos activas e sentimo-nos seguras, merecedoras, fortes responsáveis pela nossa própria vida, pela nossa própria felicidade. Desejando escolher por nós mesmas o nosso caminho e correr com os Lobos. " Aida ( em http://souacapuchinhovermelho.blogspot.pt/ )
"A dor permite que nos desliguemos do mundo pensante, percamos o controle, esqueçamos a forma, o correto. A dor é nossa amiga, nos leva pela mão até um mundo sutil, ali onde o bebê reside e se conecta conosco. Perdemos a noção de tempo e espaço. Para entrar no túnel da ruptura, é indispensável abandonar mentalmente o mundo concreto. Porque parir, é passar de um estágio a outro. É um rompimento espiritual e como todo rompimento, provoca dor. O parto não é uma enfermidade a ser curada. É uma passagem para outra dimensão".
"Chega um momento quando a viagem começada não pode ser mais interrompida; descemos vertiginosamente para uma fronteira, passamos por uma porta misteriosa e acordamos do outro lado para uma vida diferente. A criança entra no mundo e a mãe alcança um novo nível de consciência; nenhum dos dois será o mesmo de antes". Isabel Allende, no seu livro Paula O Mistério do Parto é ao mesmo tempo um mistério de morte e de vida. A mãe passa por uma morte ritual, onde a dor é inevitável. Porém, é apenas um processo para o nascer da nova vida, e esta pequena morte é importante para o reconhecimento desta nova vida que na verdade são duas, uma vida que nasce (a do bebé) e uma vida que "renasce" (a da mãe).
"Quando vemos só um lado da moeda da vulnerabilidade tornamo-nos passivas e precisamos de caçadores que nos salvem mas quando sabemos que a moeda tem sempre duas caras tornamo-nos activas e sentimo-nos seguras, merecedoras, fortes responsáveis pela nossa própria vida, pela nossa própria felicidade. Desejando escolher por nós mesmas o nosso caminho e correr com os Lobos. "