Oficina para pais dinamizada por Filipe Lopes | 7 de dezembro | das 10H00 às 13H00
Seja qual for o orçamento familiar, as crianças querem sempre uma história. Nesta oficina ajuda-se à descoberta de técnicas e formas para trabalhar essa tarefa, recuperando os contos que estão lá no fundo da memória, procurando diferentes abordagens para o mesmo livro e estimulando a criatividade. Também se partilham noções técnicas sobre o ritmo, a expressividade, a colocação de voz e a estruturação da narrativa.
“O Universo opera através da troca dinâmica... dar e receber são aspectos diferentes do fluxo de energia no Universo. E em nossa disposição de dar aquilo que buscamos, nós mantemos a abundância do Universo circulando em nossas vidas.” - Deepak Chopra
Na 5ª feira comemora-se o Dia de Ação de Graças Internacional - quarta 5ª feira de Novembro. Este ano comemora-se dia 28/11
É um dia de GRATIDÃO, de agradecermos TUDO!
Tenho por habito criar diariamente, juntamente com os meus filhos, um momento para agradecer TUDO na minha vida.
Deixo-vos um convite:
Vamos transformar esta data num ritual diário, e certamente estaremos a criar uma grande energia de ABUNDÂNCIA universal . Que vos parece? O DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS PODE SER TODOS OS DIAS!
E hoje eu agradeço TUDO o que a minha vida me traz!
Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher
Em 1999, as Nações Unidas (ONU) designaram oficialmente 25 de Novembrocomo Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. Antes desta indicação da ONU, o dia 25 de Novembro já era vivido pelo movimento internacional de mulheres. A data está relacionada com a homenagem a Tereza, Mirabal-Patrícia e Minerva, presas, torturadas e assassinadas em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.
Não nos permitirem mandar no nosso corpo também é uma forma de violência, pensem nisto, pensem como um parto pode ser violento... Pensem como uma episiotomia pode ser mutilante...
Queres participar num vídeo sobre a violência no parto?
Envia-me uma foto tua até domingo dia 24 com um cartaz com uma frase escrita sobre a violência no parto - parirempaz@gmail.com
Por exemplo:
Sabemos parir
O Parto pode ser um acto violento
A episiotomia é um acto de violência contra as mulheres
Etc
"Existem formas de violência que vão além da força física e que, ainda assim, podem ser ainda mais agressivas, mais dominadoras, mais opressoras, pela sutileza com que se escondem no contexto institucional, nas relações sociais e nos significados simbólicos. "
A violência vivida por mulheres em trabalho de parto é uma realidade!
Dia 25/11 vamos mostrar a toda a gente que o parto pode ser violento!
"Existem formas de violência que vão além da força física e que, ainda assim, podem ser ainda mais agressivas, mais dominadoras, mais opressoras, pela sutileza com que se escondem no contexto institucional, nas relações sociais e nos significados simbólicos. "
A violência vivida por mulheres em trabalho de parto, parto e pós-parto É uma realidade !
Uma forma de violência que não é consciente como tal e que representa, de certa forma, um processo de dominação.
Muitas vezes, atitudes de violência, desrespeito e maus tratos são observadas contra mulheres em trabalho de parto e parto sem que os profissionais de saúde percebam que estão a agir de uma forma violenta.
São ações e condutas encaradas como “normais” e rotineiras.
A episiotomia de rotina é uma violência! É a única cirurgia possível de fazer no nosso corpo sem o nosso consentimento!
Se sofreste de violência no parto DENUNCIA!! Se te fizeram uma episiotomia denuncia!
Vamos fazer parar esta violencia contra as mulheres no parto!
25 de Novembro - Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres
"(...) sobre a necessidade do homem em criar rituais frente aos processos da vida q nos são incontroláveis, desconhecidos e q por isto mesmo, nos provocam medo.
As experiências do nascimento, da morte e da sexualidade são os maiores eventos em nossa vida onde este medo do desconhecido se manifesta. E o parto agrupa em si mesmo e ao mesmo tempo, estas 3 intensas experiências: morte e renascimento da filha em mãe, medo de morrer, nascimento de um novo ser e uma intensa e profunda experiência da nossa própria sexualidade. Haja ritual para dar conta do medo de tudo isto.
A saída é padronizar intervenções bem concretas como a hospitalização, a camisola, o soro e afins, preferencialmente dessexualizando a experiência, p assim minimizar os 'riscos'."
Trabalho fundamental para que pensa ter um filho ;)
Através do espelho - De pais e filh@s
Constelação - 24 Novembro - 10 horas
Bhumi - Carcavelos
Nem tod@s somos pais mas todos somos filhos.
O que procuramos quando temos um/a filh@, o que procuramos na maternidade e paternidade e n@s nosso@s filh@s? O que procuram os nossos pais em nós?
Algumas respostas são óbvias, outras profundas e misteriosas. Como que veladas por uma cortina que nos impede de vê-las com clareza.
Pequenos traumas passam nas sombras de geração em geração até alguém os dar à luz. Pequenos segredos, geram grandes confusões até serem revelados. E @s filh@s desafiam a fazé-lo.
Porque é difícil sermos a mãe ou pai que queremos ser? E também os filhos que os nossos pais querem que sejamos?
Porque é que traços d@s noss@s filh@s, mães e pais são difíceis de gerir? De que forma querermos ser diferentes d@s nossas mães e pais nos leva a sermos como elas/eles? E porque é que tudo isto é normal e pode ser olhado sem medo.
Vamos brincar com estes temas, descobrir junt@s respostas, ou mais perguntas. Vamos rir junt@s dos nossos medos e transformá-los em sabedoria e força.
Bancos privados fazem promessas “irrazoáveis” e campanhas “agressivas” numa fase vulnerável da vida das pessoas, conclui o conselho no seu mais recente parecer.
A conservação do sangue e tecido do cordão umbilical e placenta em bancos privados “assenta num modelo comercial”, por oposição aos “princípios do altruísmo” subjacentes aos bancos públicos. Têm também “critérios de selecção e qualidade menos estritos” e fazem “promessas de aplicações irrazoáveis”. As críticas estão num parecer conjunto do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) e do Comité de Bioética de Espanha, a que o PÚBLICO teve acesso.
Mais de 120 mil portugueses recorreram já aos bancos de criopreservação de células do cordão umbilical existentes em Portugal, sendo que a grande maioria das amostras foram deixadas em bancos privados. Ao contrário do único banco público (o Lusocord) a funcionar no país, em que as amostras são gratuitas, nos bancos privados paga-se pela preservação do sangue e tecido do cordão por preços que rondam os 1500 euros.
O parecer do CNECV não questiona a “utilidade clínica” da conservação das células estaminais presentes no sangue do cordão umbilical em algumas situações, como os transplantes de células da medula óssea ou nalgumas doenças hematológicas. Porém, no caso da promissora aplicação a outras doenças — caso das degenerativas como Alzheimer ou Parkinson, por exemplo —, os peritos nacionais e espanhóis defendem que “a sua validade científica e utilidade potencial não estão ainda estabelecidas, e o seu uso permanece experimental”. As reservas sobre os bancos privados não são inéditas e o próprio parecer refere que este tipo de “negócio” é proibido em países como França e Itália.
No plano da argumentação, os especialistas — que ouviram representantes de duas empresas privadas e do Lusocord — estabelecem as diferenças entre os dois modelos. E estas são óbvias. “A conservação em bancos públicos assenta nos princípios do altruísmo, da gratuitidade, da confidencialidade e da máxima qualidade”, lê-se no parecer agora divulgado. Do outro lado, temos um negócio “assente num modelo comercial, com critérios de selecção e qualidade menos estritos, promessas de aplicações irrazoáveis (tratamento de doenças comuns da vida adulta, quando a conservação se faz a 20-25 anos), estratégias de marketing agressivas e pouco transparentes, dirigidas a um público numa fase particularmente vulnerável da sua vida”.
Em defesa do modelo público
Sobre as tais promessas “irrazoáveis”, o geneticista Jorge Sequeiros, um dos relatores do parecer, é claro: “Prometem o que não podem cumprir”. “Alguns chegam mesmo a usar o termo seguro de vida”, critica o especialista. Na lista das promessas estão, por exemplo, hipotéticas respostas para doenças (diabetes comum ou degenerativas) que só surgem na idade adulta, isto quando o período de conservação das amostras é de 20 a 25 anos.
Por outro lado, um dos problemas mais graves está relacionado com os “pacotes” que mais recentemente começaram a ser vendidos por estas empresas e que incluem uma “bateria” de testes genéticos aos recém-nascidos para obter dados sobre eventuais susceptibilidades (desde incompatibilidades alimentares a doenças hereditárias).
“São testes que, nalguns casos, têm um valor preditivo muito reduzido, para não dizer nulo”, alerta Jorge Sequeiros. Há uma empresa que promete, por exemplo, um rastreio a nada menos que 101 doenças, e algumas delas são detectadas com o “teste do pezinho” que é feito a todos os bebés.
Além disso, segundo Jorge Sequeiros, há ainda outra preocupação: os dados dos bancos públicos mostram que apenas entre 20 a 40% das amostras colhidas têm “qualidade” para ser utilizadas, isto apesar de os bancos privados receberem por todas as amostras colhidas.
Confrontados com esta realidade, os especialistas apresentam 16 recomendações em defesa dos bancos públicos de sangue e tecido do cordão umbilical — que, reconhecem, devem ser reforçados e melhorados. De uma forma clara e inequívoca, o CNECV recomenda que se deve “promover a doação altruísta, gratuita, de sangue de cordão, do próprio cordão e placenta, para uso em transplantes alogénicos [de dador imunologicamente compatível]”.
Outra das recomendações preconiza que a colheita de sangue e tecido do cordão umbilical seja feita como rotina em todas as grávidas “para um banco público, sempre com a possibilidade de recusa por parte da mulher” e mediante consentimento informado.
O parecer nota ainda que se deve verificar em todos os casos se “as reivindicações de aplicações terapêuticas publicitadas têm validade e utilidade clínica comprovada” e que toda a actividade dos bancos, independentemente da sua natureza pública ou privada, deve ser regulada e fiscalizada.