Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Parir em Paz

Parir em Paz

Relato de parto

 

O que faz o texto a seguir interessante não é porque eu vivi uma história singular. Ela pode ter sido única por um ou outro detalhe. Mas o que faz valer à pena ler o texto abaixo é que este relato é muito parecido com qualquer relato de cesária. A cesárea -diferente do parto normal - é um procedimento, impessoal e padronizado.
Mas ele não está aqui para aterrorizar ou entristecer ninguém. Ele está aqui para que as mulheres que confiam em seus médicos saiam do piloto automático e se questionem se ele é tão bom obstetra quanto foi ginecologista.
Existem opções mas é preciso lutar por elas.
 
 
Continua aqui : http://partodochico.blogspot.com/

Relato de 3ª cesariana...

Tenho de confessar que estou incrédula....

"Tive uma terceira gravidez espectacular! Não houve enjoos e vómitos como nas anteriores. Não houve o repouso absoluto a que eu já me tinha habituado, houve sim muito trabalho pois a Sara tinha apenas 6 meses quando fiquei grávida do Miguel. Concluo que não tive tempo para os enjoos e afins…
A médica marcou-me a cesariana para 18 de Fevereiro mas infelizmente entrou de baixa um dia antes, por doença dela (e grave) não me pôde fazer a cesariana e pior foi que não fiquei com papel nenhum em como tinha cesariana naquele dia. Enfim, a culpa não foi da Drª!
Cheguei ao hospital por volta das 8 horas. Burocracias e mais burocracias e fiquei internada. Levaram-me para uma sala, ligaram-me ao CTG e ali fiquei acho que muiiiiiiito tempo. Dormi, acordei, acho que voltei a dormir até que me vieram buscar. Dei entrada no bloco operatório, tinha algumas pessoas já há minha volta quando uma senhora atende o telefone e diz que há uma emergência! Uma enfermeira ficou comigo, ajudou-me a levantar e conduziu-me à sala onde tinha estado. Explicou-me que tinham poucos anestesistas e que como o meu caso não era urgente teria de aguardar!
Ali fiquei! Com um ar tão triste que a enfermeira chamou o meu marido que ali ficou sempre comigo! Cheguei até a pensar que ele ia poder assistir. As horas passavam devagar, a ansiedade aumentava mas o facto do Luís estar ali tão perto acalmava-me.
Sou novamente chamada para o bloco. Agarrei-me ao Luís e a enfermeira levou-me. Entro no bloco, colocam-me uma série de fios no peito e de repente… quando eu achava que estava quase… entra um médico que diz que a cesariana não pode ser feita! Nova urgência!
Foi o descalabro! Chorei enquanto me tiravam os fios e pedi que me trouxessem o Luís! Levaram-me para a enfermaria e logo a seguir lá chegou o meu marido. Eu só chorava. A explicação que nos deram é que como estavam apenas com um anestesista e como o meu caso não era urgente teria de esperar. Pedimos então que me dessem alta. Explicaram-nos que se me fosse embora perderia a vez, se ficasse, no dia 21 seria a primeira cesariana a ser realizada!
Não tivemos alternativa, passei o fim de semana no hospital!
O dia 21 chegou! Preparadíssima e ansiosa! Só queria que me chamassem e ter o meu filho nos braços! Parece anedota mas aparece-me uma enfermeira e diz-me que não podem fazer a cesariana. O hospital está lotado! PASSEI-ME! Havia uma reunião na sala das enfermeiras e eu, calma e inibida que sou, entrei porta dentro e berrei com todos! Disse-lhes que era uma falta de respeito enorme e que estavam a brincar comigo! Disse-lhes tanta coisa entre gritos e lágrimas que uma enfermeira me levou para a minha cama e ali ficou comigo! O certo é que pouquíssimo tempo depois levaram-me para o bloco e desta vez é que foi!
Levei epidural, estava muiiiito nervosa mas em poucos minutos vi o Miguel! Parecido com os manos mas não tão bonito! Estou a ser sincera!
Passei as duas horas no recobro, sem dores e quando me levaram para a enfermaria o Miguel foi comigo! Tão bom! Ia agarradinha a ele, aquela pele tão suave, que saudades!
A noite foi terrível! Terrível mesmo! Tanta dor mas o apoio da enfermeira foi tão grande que ajudou a aliviar as dores.
Sentia-me felicíssima! Trimamã aos 28 anos (a 4 dias de fazer de 29)!


Foram dias muitos dificeis de muita pressão e muita saudade de casa.
Cheguei a sentir-me como se estivesse "presa", injustiçada porque não deveria estar ali todo aquele tempo.
Afinal de contas estava tudo bem, o Miguel não tinha dado sinais que queria nascer, eu estava ali por causa do mau funcionamento do Hospital e também, eu acredito, porque me faltou a minha médica.
É triste mas é verdadeiro, tudo funciona com "cunhas" e estou certa que se ela estivesse presente este episódio não me tinha acontecido e o Miguel teria nascido logo no dia 18! O pós parto foi complicado mas houve carinho e dedicação por parte das pessoas que encontrei, fui bem tratada mas nada apaga o sofrimento daqueles três primeiros dias..."

Relato de uma cesariana ( 2ª filho, 2ª cesariana )

Como podemos ler neste relato, há pequenos pormenores, como dar a mão, atendimento empático por parte da equipa, etc, que podem tornar a cesariana mais.... "humanizada".

 

"No final de uma gravidez muito atribulada a médica finalmente marcou-me a cesariana, 5 de Janeiro de 2004, seria o grande dia! No entanto, e depois de um Natal trabalhoso as águas rebentaram por volta das 6 horas do dia 27 de Dezembro de 2003! Ia ter a minha princesa nos braços uns dias mais cedo…

 

Cheguei ao hospital por volta das 8 horas, mostrei o papel da médica, CTG, banho e burocracias e lá fui eu! Estava super calma! Entrei no bloco operatório e fui super acarinhada pela equipa. Não era a médica que me tinha seguido mas sentia-me muito segura e feliz. Explicaram-me como seria a epidural, sentei-me na mesa, na posição fetal, e levei a picadela. Deixei de sentir da cintura para baixo e fartei-me de rir com a equipa pelo facto de me levantarem as pernas e eu não as sentir.

 

De repente comecei a ficar mal disposta, só houve tempo de me colocarem qualquer coisa ao meu lado e fartei-me de vomitar. Fiquei melhor e nunca perdi a boa disposição. Havia uma enfermeira que esteve sempre de mão dada comigo (sem que eu lhe pedisse) e isso deu-me um enorme conforto e segurança!

 

De repente, depois de muito mexerem (às vezes tinha a sensação de que me iam partir alguma coisa), o mais esperado aconteceu! Vi a Sara! Linda, linda, linda! A cara do mano Tiago! Chorei de alegria! A minha filha tão linda e tão perfeitinha! Colocaram-na sobre mim e pude senti-la! Senti-la já fora de mim mas tão pertinho! Recordo  como a pele era suave! Suave e aveludada! Estava tão quentinha e tão linda!

 

Entretanto, depois de a despacharem, levaram-na e eu fui para outra sala onde fiquei durante umas horas ligada a uns monitores mas super bem! Não tinha dores, sentia-me bem!

 

Fui para o quarto, tive a família toda à minha volta, o meu Tiago chorava e queria que eu fosse para casa! As dores vieram mais tarde mas tive tanto apoio e carinho por parte da equipe do hospital que se aguentavam! Tão diferente do nascimento do Tiago! Desta vez senti-me logo mãe! "

 

Relato de uma Cesariana

De uma pessoa de que gosto e admiro muito! Infelizmente utero bicórnio não é motivo para cesariana...

 

"Foi há quase 12 anos e parece que foi ontem! A médica marcou-me a cesariana duas semanas antes, motivo, útero bicórnio.

 

Fui internada no dia 1 de Junho às 19h. Depois do CTG, do banho e das burocracias fui para o quarto! A noite passou lenta… lembro-me de ouvir bebés a chorar e pensar que estava quase a chegar a hora em que ia ter o meu príncipe nos braços!

 

Amanheceu, depois do banho e soro no braço lá fui eu para o bloco operatório, ansiosa a grande questão era: anestesia geral ou epidural? Lá veio a minha médica, anestesia geral, não havia tempo para epidurais pois o Hospital estava lotado!

 

Lembro-me das luzes, dos médicos vestidos de verde, da música, do medo de adormecer e da ansiedade de o ver!

 

Adormeci… acordei numa sala com uma enfermeira perto de mim, lembro-me da falta de ar e de algo que tinha no rosto que me afligia. Lembro-me das dores, eram tantas e não paravam… Foi horrível o acordar. Perguntava pelo bebé e só ouvia “tá tudo bem”.

 

O Tiago nasceu às 11:58 do dia 2 de Junho e só o tive comigo às 19h! Foi um momento mágico! O meu marido a empurrar a caminha com um ar babadíssimo… era lindo, perfeito, o nosso bebé.

 

As horas seguintes não foram melhores. Dores, dores e mais dores. Miminhos da parte do pessoal do hospital não havia. Era apenas eu e o meu filho. Dúvidas que tinha, e eram muitas, eram mal esclarecidas e em tom de gozo. Valia-me a hora da visita e o apoio da minha médica que me ia ver muitas vezes…

 

Os dias que estive internada foram dias de choro e de muita saudade de casa. Lembro-me que quando me davam o termómetro colocava-o mal pois o medo de ter febre era tanto… e a vontade de ir para casa era tanta, sem comentários.

 

E foi assim, a minha primeira cesariana, que me deixou tantos medos que só 6 anos depois é que encontrei coragem para a segunda!...  "

 

Relato de uma cesariana

"Já tinha tentado de tudo para entrar em trabalho de parto (TP) espontaneamente, só falhei mesmo no esperar que acontecesse naturalmente. Sentia-me preparada para tudo, queria sentir as contracções, o meu corpo a abrir para a passagem do meu filho, até esperava que fosse demorado... Seja como for descobri-me mais forte do que pensava ser, só por ser mulher.
Quando cheguei às 41 semanas cheguei ao que a medicina moderna interpreta como limite, a partir daí o caminho é a indução, tem de se tirar com a maior urgência possível o bebé do ventre assassino da sua mãe."

Relato da cesariana da Doula Rosa, continua AQUI

Relato de um parto...

Conheci este casal ainda não estavam grávidos, primeiro trocamos mails, depois combinamos um lanche... criei uma grande empatia com os dois e fiquei surpreendida com toda a informação que já tinham ( até o plano de parto já estava feito )...

Foi no Barrigas de Amor que soube da grande noticia, estavam grávidos! Fiquei tão feliz...



Quando soube que gostavam que fosse a doula deles fiquei muito emocionada :)

A J. começou a fazer as aulas de Yoguilates, é um privilegio acompanhar o crescimento de uma barriga, de uma mulher mãe, a cumplicidade e a partilha são indescritíveis...





Ficou tão linda a pintura da barriga pelo papá :)


Uma foto dos últimos dias da Joana ainda na barriga ( durante uma caminhada )

E á meia noite do dia 6 de Março recebo um SMS, parece que á novidades...
SURPRESA! ás 9 em ponto desse mesmo dia nasce a linda Joana! Um parto aquático lindíssimo, tão rápido, tão intenso, tão especial ( são todos :) ...


O relato da mãe....


Agora com a minha pequerrucha nos braços queria partilhar a minha experiência de parto.

Não sei como lhe chamar, pois acho que as palavras "natural", "humanizado", "normal" são meros rótulos, insuficientes e dependentes do contexto em que são usados...
Para mim e meu marido, foi uma experiência linda e gratificante, pois queríamos dar o melhor início de vida extra-uterina à nossa bebé :)
Tivemos uma gravidez muito desejada e vivida em pleno, de baixo risco e seguida num hospital por um G-O amoroso. No entanto, entrámos em rota de colisão aquando da apresentação do plano de parto... Não por ele, mas pela instituição, que disse não aceitar planos de parto... Segundo ele, iria fazer de tudo para que as nossas escolhas fossem respeitadas na altura, consoante o desenrolar do parto, mas o facto de não existir uma "oficialização" desse compromisso, fez-nos ponderar pela primeira vez a hipótese do parto domiciliar. Quanto mais liamos e sabíamos sobre esta opção, mais ela fazia sentido para nós. Falámos com vários casais que também tiveram esta experiência, a quem agradecemos do fundo do coração pela amizade, e então já o parto hospitalar nos parecia "fora do normal" e uma opção de último recurso.

Chegaram as 38 semanas, e a nossa filha estava bem cá dentro. Depois as 39, e ela continuava confortável. Mas os astros estavam em movimento e a lua dela chegou a 5 de Março e precisamente à meia-noite senti dois estalidos no baixo ventre e comecei a perder líquido... Primeiro parecia urina incolor, uma colher, mas depois o líquido tornou-se de um rosado leve e a dúvida que o meu inconsciente repetia, tornou-se em certeza: tinha chegado a hora! Chamei o meu marido e beijámo-nos entre sorrisos :)
Ligámos logo à Doula e à Parteira, nossas amigas e companheiras desta viagem, que me recomendaram que descansasse o mais possível para guardar forças para depois. Assim fiz. As contracções começaram à 00h30 com duração e frequência inconstante mas consegui dormitar entre elas.
2h30. Acordei com uma contracção mais forte. Já não me apetecia estar deitada pois as contracções pareciam mais intensas nesta posição. Levantei-me e fui imprimir o plano de parto (já conhecido de todos, mas pronto) e um aviso para colocar no patamar. Fui tomar um duche morno para acalmar as contracções e tentar dormir mais um pouco. O meu marido veio ter comigo e insistia que eu devia ir deitar-me "para guardar forças". Mas nessa altura já não conseguia estar deitada. O meu corpo dizia-me que o t.p. já estava bem estabelecido (tive que ir ao wc 3 vezes em 10 minutos) mas nós continuávamos a pensar que ainda faltava muito. Voltámos para a cama... Por pouco tempo. Às 4h já não conseguia estar deitada, mesmo de lado. Levantei-me e comecei a preparar o local onde a nossa filha iria nascer. O meu marido ajudou-me a colocar a piscina e o material necessário, e servia de intermediário entre mim e a Doula e a Parteira ao telefone. Elas souberam que estava na hora de vir quando eu me recusei a falar com elas ao telefone: estava a entrar na fase crítica!
6h00: Elas chegaram. Como anjos da guarda. Guardiãs do nosso parto. Eu deambulava pela sala, as contracções só me deixavam deitar ou sentar por breves momentos. A Doula massajava-me as costas na zona dos rins e às vezes, as ancas, o que me trouxe bastante alívio durante as contracções. Enquanto isso, a Parteira e o meu marido enchiam a piscina. Só me apetecia entrar, mas tinhamos que esperar... Finalmente às 7h00 entrei para a piscina. O alívio foi imediato e ainda consegui deitar-me de barriga para cima por alguns momentos, mas a água acelerou o processo e apesar de maior alívio, também intensificou o ritmo e intensidade das contracções. Nessas horas, em que perdi a noção do tempo, já nada importava a não ser ter o meu marido frente-a-frente e visualizar o processo de nascimento na minha cabeça: o colo a abrir, a cabeça a descer, a rodar, a sair... De joelhos na piscina e apoiada na sua borda, deitavam-me água morna pelas costas, o que me sabia muito bem. As contracções estavam mais intensas e prolongadas e lembro-me da preparação para o parto: "quando chegarem àquele momento em que pensam que já não aguentam mais, é porque estão mesmo quase!". Apeteceu-me gritar que já não aguentava mais, mas pensei: e se depois me dizem que ainda falta muito? Não vou aguentar... E então voltei à "partolândia" e comecei a falar com a nossa filha, pedindo-lhe ajuda para sair e acalmando-a. Durante as 3h antes do nascimento auscultou-se o seu ritmo cardíaco várias vezes e estava tudo ok. Nessa altura só pensava: bolas, se eu estivesse no hospital, não conseguiria fazer o que estou a fazer aqui: relaxar, gritar, e principalmente não estar deitada! Não consigo imaginar ter que passar por tudo isto de costas assentes numa cama, porque , pelo menos para mim, as dores aumentavam exponencialmente!
E aí a água começou a ficar quente... quente demais! Num gesto, rejeitei a água que me despejavam nas costas, e sem uma palavra sequer, a Doula começou a colocar toalhas embebidas em água fria nas minhas costas: o alívio foi imediato. Passadas algumas contracções, comecei a sentir vontade de fazer força e então muni-me dela e rugi! E rugi! E senti o que a Parteira chamou o "anel de fogo", um ardor circular no períneo. Algumas contracções mais tarde e ouvi dizerem: "ena, tanto cabelo!!!". E num ápice, a cabeça saiu. Senti movimento e pensei estarem a apará-la, mas quando olhei para trás, não estava ninguém! Que sensação maravilhosa saber que era a minha pequenina que se movia para mim! Duas contracções depois e o resto do corpo seguiu a cabeça. Ouvi: "então?pega na tua filha!". Virei-me e sentei-me, segurando no meu raio de sol às 9h00, 9 horas depois de ter entrado em t.p.
O pai saltou para dentro da piscina e abraçou-nos. Ela olhou para nós como que ainda confusa sobre o processo passado, mas calma e alerta! 3,340Kg de gente! Eu só repetia: já está! não acredito que a tenho nos braços!!
Esperou-se que o cordão parasse de pulsar e o pai cortou-o. Dei imediatamente de mamar, o que estimulou as contracções para a expulsão da placenta, muito menos dolorosas que as do parto. E 6 horas depois, a placenta nasceu, sem recurso a qualquer fármaco. Uns pontos depois e a minha filha e eu fizemos uma merecida sesta! A primeira de muitas!

Resta apenas dizer "obrigada". À minha filha, que esperou até estarmos "maduros" para vir ter connosco e por partilhar este percurso comigo; ao meu marido, que sempre me apoiou e me deu o incentivo que precisei para acreditar em mim; à minha Doula - Catarina Pardal, que me tratou como a uma irmã, filha, mãe, amiga e me acompanhou desde antes da Joana sequer existir; e à minha Parteira - Ana Ramos, que se manteve vigilante mas silenciosa, encorajando-me sem me dirigir, para que eu pudesse fazer o que o meu corpo já sabia de forma inata.

Obrigada!



Ter o privilegia de acompanhar um casal num momento tão intimo e especial das suas vidas é....



.....




.....




.....



Todas as palavras seriam pequenas para descrever o que me vai na alma, só posso agradecer a este, e a todos os casais que confiaram no meu trabalho. Mil vezes OBRIGADO.

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2014
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2013
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2012
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2011
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2010
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2009
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2008
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2007
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub