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Parir em Paz

Parir em Paz

...

One kind of learning comes from books. But the learning necessary for you to participate completely in your birth must come from you. In making birth art or journaling, just bringing an image to light can be surprisingly revealing (and sometimes healing). Listening to it speak to you can tell you even more. Dreams, reverie and art all carry messages from the unconscious…

An active, gentle exploration process not only brings overlooked resources and strengths to conscious awareness, but identifies obstacles and inhibitions that might prevent you from using them.

Birth art doesn't have to be pretty, colorful or carefully planned. It is as raw, honest and spontaneous as birth itself.

It is important to notice how you approach making art, because it is a metaphor for how you approach doing things in your life, especially things you are unfamiliar with, such as birthing. Do you say, "I don't know how to do this!" and hesitate, or give up altogether (leaving it up to "the professionals")? Do you find yourself comparing yourself and competing with others? Or can you be curious and say, "Let's see what I can do!"?

Your art, like your labor, doesn't have to be perfect. Just give it your best effort.


Excerto do livro Birthing From Within

Jean Liedloff, 1926–2011

"I don't know whether the world can be saved by a book, but if it could be, this might just be the book."

John Holt

Deixo-vos as palavras de Holt que exprimem exactamente aquilo que sinto sobre a obra de Jean Liedloff, na esperança que este livro seja traduzido rapidamente para português.

A autora do The Continuum Concept desencarnou, morreu, faleceu... enfim o que quiserem, mas a sua obra é imortal!

Deixo-lhe aqui a nossa simples homenagem, homenagem de uma família a quem ela tocou e fez ver todo o processo, não só de maternidade, mas também da própria humanidade, de uma maneira radicalmente oposta aquela que a sociedade nos diz ser a certa.
GRATA!

Espreitem o livro!

A maternidade e o encontro com a própria sombra



Passagens do livro:

sobre o puerpério:
” É preciso que as mães enlouqueçam um pouco, e para isso elas precisam de apoio daqueles que as amam, que lhes permitam abandonar sem risco o mundo racional, as decisões lógicas, o intelecto, as idéias, a atividade, os horários, as obrigações. É indispensável submergir nas águas do oceano do recém-nascido, aceitar as sensações oníricas e abandonar o mundo material”

sobre amamentação:
“Dar de mamar é estarmos soltas, poderosas, famintas, como lobas, leoas, tigresas, cangurus ou gatas. Muito semelhante as mamíferas de outras espécies em total apego pelas crias, ignorando o resto da comunidade, mas atentas, milimetricamente, às necessidades do recém-nascido.
Extasiada diante do milagre, tentando reconhecer que fomos nós mesmas que o tornamos possível, e nos reencontrando com o que é sublime. É uma experiência mística se nos permitimos que assim seja.
Isto é tudo de que se necessita para poder amamentar um filho. Nem métodos, nem horários, nem conselhos, nem relógios, nem cursos. Apenas apoio, proteção e confiança em ser você mesma mais do que nunca. [...]
As mulheres que desejam amamentar têm o desafio de não se distanciar de forma desmedida de seus instintos selvagens. Costumam raciocinar, ler livros de puericultura, e assim, entre tantos conselhos supostamente ‘profissionais’, acabam perdendo o eixo.”


Para comprar: euquero@parirempaz.com
Preço: 20 euros

A maternidade e o encontro com a própria sombra em PT-Brasil - Livro já se vende em Portugal!


(PT-Brasil)
"Este é um livro escrito para mulheres. Não pretende ser um guia para mães desesperadas. Ao contrário, é uma espécie de “alto lá!” no caminho para que possamos pensar como mães que estão criando seus filhos, com nossas luzes e sombras emergindo e explodindo em nossos vulcões em chamas.

Muitos aspectos ocultos de nossa psique feminina são desvelados e ativados com a chegada dos filhos. Estes momentos são, habitualmente, de revelação e de experiências místicas se estivermos dispostas a vivê-los nesse sentido tais e se encontrarmos ajuda e apoio para enfrentá-los. Também são uma oportunidade de reformularmos as ideias preconcebidas, os preconceitos e os autoritarismos encarnados em opiniões discutíveis sobre a maternidade, a criação dos filhos, a educação, as formas de criar vínculos e a comunicação entre adultos e crianças.

Este livro pretende abordar a experiência vital da maternidade como vibração energética mais do que como pensamento linear.

Trazer as experiências que todas as mulheres atravessam como se fossem únicas, sabendo, ao mesmo tempo, que são compartilhadas com as demais fêmeas humanas e fazem parte de uma rede intangível em permanente movimento. Mesmo sendo muito diferentes umas das outras, as mulheres ingressam em um território onde circula uma afinidade essencial comum a toda mãe. Refiro-me ao encontro com a experiência maternal como arquétipo, em que cada uma se procura e se encontra em um espaço universal, mas buscando também a especificidade individual.

Por meio de diversas situações cotidianas, descreveremos um leque de sensações em que qualquer mulher que se tenha tornado mãe poderá facilmente identificar. Paradoxalmente, o uso da linguagem escrita como ferramenta para transmitir essas experiências pode ser um obstáculo, pois atende a uma estrutura em que vários elementos vão se ordenando para construir um discurso. A abordagem do universo da psique feminina, que pertence a uma construção oculta do ponto de vista de nossa cultura ocidental, então se complica. Nesse sentido, para acessar e compreender este livro, serão muito úteis a intuição ou as sensações espontâneas que nos permitam fluir com o que nos acontece quando percorremos alguma página escolhida ao acaso.

De qualquer maneira, é de se imaginar que ficaremos presas à tentação de discutir calorosamente quais são os pontos em que estamos de acordo ou em profundo desacordo. Embora as discussões que venham a surgir entre as mulheres possam ampliar o pensamento, insisto em tentar uma leitura mais emocional, esperando que tenha ressonância no infinito. Ou seja, captar o conteúdo sensorial, imaginativo ou perceptivo, em vez de aprender ou avaliar os conceitos linearmente. Isso tem a ver com deixar abertas as portas

sutis e estar atenta às que vibram com especial candura. Permitamos que aquelas que não nos sirvam sigam seu caminho sem nos distrair.

Suspeito que há vários pontos de partida para a leitura: o mais evidente é a partir do “ser mãe”. Espero, também, que o livro seja interessante para as profissionais de saúde, comunicação ou educação que tenham contato com mães, cada uma esperando, com suas próprias ferramentas intelectuais, obter resultados convincentes no que se refere ao comportamento e ao desenvolvimento das crianças.

Acredito que é possível conservar as duas visões simultaneamente; de fato, muitas de nós somos profissionais no campo das relações humanas e também somos mães de crianças pequenas.

Espero conseguir transmitir a energia que circula nos grupos que funcionam dentro da instituição que dirijo, nos quias as mães se permitem ser elas mesmas, rindo dos preconceitos e dos muros que erguem por medo de ser diferentes ou de não ser amadas. Ali foi gestada a maioria dos conceitos que fui nomeando nestes últimos anos e que, tocados por uma varinha mágica, começaram a existir.

Na Escuela de Capacitación Profesional de Crianza, continuamos inventando palavras para nomear o indefinível, os estados alterados de consciência do puerpério, os campos emocionais em que ingressamos com os bebês, a loucura indefectível e esse permanente não

reconhecer mais a si mesma. No intercâmbio criativo, as profissionais tentam encontrar as palavras corretas para nomear o que acontece conosco. Arrependo-me de não ter filmado as aulas ou as entrevistas individuais com as mães que nos consultam, porque esse poder, esse florescer dos sentimentos femininos, raramente pode ser traduzido com exatidão pela palavra escrita. Conto, assim, com a capacidade de cada leitora de se identificar com os relatos, imaginando a essência e sentindo que, definitivamente, todas somos uma.

Por último, convido-as a fazer esta viagem juntas, preservando a liberdade de levar em consideração apenas o que nos seja útil ou possa nos apoiar. Esta é minha maneira de contribuir para gerar mais perguntas, criar espaços de encontro, de intercâmbio, de comunicação e de solidariedade entre as mulheres. Esse é meu mais sincero desejo. "
Sumário

PREFÁCIO

CAPÍTULO 1

Uma emoção para dois corpos

A fusão emocional • As crianças são seres fusionais • Início da separação

emocional • Por que é importante compreender o fenômeno da

fusão emocional? • O que é a sombra? • Por que é tão árduo criar um

bebê? • As depressões pós-parto existem ou são criadas? • O caso Romina

• A perda de identidade durante o puerpério • Entre o externo e

o interno.

CAPÍTULO 2

O parto

O parto como desestruturação espiritual • Institucionalização do parto • A submissão durante o parto ocidental: rotinas • Reflexões sobre os maus-tratos • A opção de parir cercada de respeito e cuidados • Acompanhar o parto de cada mulher • Existe um lugar absolutamente ideal para parir? • Parto e sexualidade • Recordando meu segundo e terceiro partos.

CAPÍTULO 3

Lactação

Amamentar: uma forma de amar • O encontro com seu eu • O início da lactação • As rotinas que prejudicam a lactação • O bebê que não engorda • O caso Estela • Há mulheres que não têm leite? • Os bebês que dormem muito • O caso Sofia • Algumas reflexões sobre o desmame • Valéria quer desmamar sua filha.

CAPÍTULO 4

Transformar-se em puérpera

Preparação para a maternidade: ao encontro da própria sombra • A relação amorosa no pós-parto • A doula: apoio e companhia • Feminilizar a sexualidade durante o pós-parto.

CAPÍTULO 5

O bebê, a criança e sua mãe fusionada

As necessidades básicas do bebê do nascimento aos 9 meses • O olhar exclusivo • A capacidade de compreensão das crianças pequenas (falar com elas) • Recursos concretos para falar com as crianças • Estrutura emocional e construção do pensamento • Separação emocional e comunicação • Cuidados com as crianças “com problemas” • O caso Norma • O caso Constanza • Cada situação é única.

CAPÍTULO 6

Apoiar e dividir: duas funções do pai

O papel do pai como esteio emocional • Confusão de papéis nos tempos modernos • E quem apoia o pai? • O papel do pai como separador emocional • Outros separadores • O caso Pablo • Manter o lugar do pai mesmo que esteja ausente • Criar os filhos sem pai • As crianças que acordam à noite: a importância da figura paterna • Funções feminina e masculina na família.

CAPÍTULO 7

As doenças infantis como manifestação da realidade emocional da mãe

Materialização da sombra • Uma visão diferente das doenças mais frequentes na primeira infância • Os resfriados e a mucosidade • Asma • O caso Eloísa • Alergias • Infecções • O caso Rodrigo e sua mãe • Problemas digestivos • Comportamentos incômodos: o caso Florencia • O caso Marcos: fusão emocional, música e linguagem.


CAPÍTULO 8

As crianças e o direito à verdade

Verdade exterior • Verdade interior • A busca da própria verdade • A verdade nos momentos difíceis • A verdade nos casos de adoção • O caso Bárbara (dar um novo significado à morte de um ente querido) • O caso Sandra.


CAPÍTULO 9

Os limites e a comunicação

As crianças precisam de mais limites ou de mais comunicação? • Para ouvir o pedido original: acordos e desacordos • O uso do “não”, um recurso pouco eficaz • As crianças tiranas • O tempo real de dedicação exclusiva às crianças • Os “caprichos” quando nasce um irmão • As crianças e as exigências de adaptação ao mundo dos adultos • A loucura das festas de fim de ano nos jardins de infância • O estresse das crianças • O caso Rodrigo.


CAPÍTULO 10

Prazer das crianças, censura dos adultos


O controle natural dos esfíncteres e o autoritarismo dos adultos • O controle noturno dos esfíncteres • O caso Brígida • A sucção: prazer e sobrevivência • A água, essa doce sensação • Ao baleiro da esquina, com amor • Crianças, alimentação e natureza • Exigências e alternativas na hora de comer.


CAPÍTULO 11

Comportamentos familiares na hora de dormir

Transtornos do sono ou ignorância sobre o comportamento previsível do bebê humano? • A noite e os bebês de zero a dois anos • No compasso das opiniões • As crianças com mais de dois anos que acordam à noite • Procurase um separador emocional (para ler com o homem) • As crianças também querem dormir.


CAPÍTULO 12

Crianças violentas ou crianças violentadas?

Algumas reflexões sobre a violência: ao conhecimento de si mesmo • Violência ativa e violência passiva: um guia para profissionais • O caso Roxana • Crianças agressivas: reconhecendo a própria verdade • As crianças que provêm de famílias violentas • Crianças que sofreram abusos emocionais ou sexuais: abuso entre crianças • A negação salvadora: o caso Rubén e o caso Leticia • A visão profissional.

CAPÍTULO 13

As mulheres, a maternidade e o trabalho

Maternidade, dinheiro e sexualidade • A confusão de papéis nos trabalhos maternos • As instituições educacionais • Em busca do ser essencial feminino.

EPÍLOGO


Outros livros laura Gutman para venda:
MUJERES VISIBLES, MADRES INVISIBLES
LA FAMILIA ILUSTRADA
CRIANZA
LA FAMILIA NACE CON EL PRIMER HIJO 
LA REVOLUCION DE LAS MADRES: EL DESAFIO DE NUTRIR A NUESTROS HIJO

Preço: 20 euros + portes - entrego em Sintra,Benfica sem portes

Pedidos: parirempaz@gmail.com

O feminino reencontrado - Livro


A C. emprestou-me este livro... desculpem... este excelente livro.
Vou ter de o comprar... é mesmo muito bom!
Acabei hoje de o ler, e ainda estou a digerir tudo :)
Grata C.!

Nathalie Durel Lima é de nacionalidade francesa. É formada em Psicologia Clínica com várias especialidades, entre elas, Terapias Transpessoais (formação Junguiana), Arte-Terapia e Equoterapia.
Trabalha com Psicoterapia especializada na abordagem terapêutica das mulheres em consultas individuais e de grupos. Também escreve artigos para revistas sobre psicologia arquetipal, mitos e abordagem Transpessoal e Junguiana, arte-terapia e psicoterapia com cavalos.

Deixo-vos as palavras da autora:

Pode parecer surpreendente que haja ainda necessidade neste início de século XXI de falar do poder feminino e da libertação da mulher. No entanto, quem trabalha como terapeuta, está constantemente em contacto com mulheres não conseguem negar as dúvidas, as queixas, os bloqueios e os sofrimentos que vivem ainda no mais profundo do seu ser, nas suas famílias e na sociedade actual.
Elas passam por profundas dúvidas sobre o seu verdadeiro papel existencial e a falta de resposta pode frequentemente deixá-las à beira de grandes crises nas quais surgem patologias tanto físicas como psicológicas. Também procuram equilibrar-se como mulheres no mundo das mulheres e dos homens preocupando-se com o papel que ai desempenham, numa procura inconsciente de contrabalançar o feminino e masculino internos.

Este livro tem como objectivo explicar às mulheres os fundamentos da psicologia do feminino para ajudá-las a melhor se conhecerem. Esta abordagem psicológica não é estudada nas universidades, nas quais, o que é de lamentar, não se diferencia a psique masculina da feminina.
Para isso, irei utilizar a psicologia dos arquétipos e dos mitos, falarei dos ciclos e da sexualidade das mulheres, das idades que elas atravessam, da sua profunda e fogosa criatividade, da sua sensibilidade e força, da intuição, da beleza, da sabedoria e da sua imensa paixão pela vida.
Penso que chegou o momento de nos diferenciarmos e de demonstrarmos valores e comportamentos específicos do mundo das mulheres.
Por esta razão, decidi escrever este livro sobre a caminhada interior da mulher. Este desejo coincidiu com a vontade da editora Ariana de lançar livros no mercado Português de auto-ajuda e de psicologia. Consequentemente, está a nascer esta obra que tenho a certeza ajudará muitas mulheres a entender o que significa realmente a transformação alquímica da nossa psique. Este livro também terá uma parte dedicada aos terapeutas, para que entendam realmente o que significa "o ser terapeuta" no sentido verdadeiro da palavra "thérapeutès" do Latim que significa "tratar, tomar conta". De facto, ser terapeuta envolve toda uma dinâmica inconsciente que muitos desconhecem, por esta razão achei que seria importante ajudá-los a melhorar a sua actividade de um ponto de vista humanístico.

Recomendo vivamente!


Livro: Pariremos con placer

Podem decarregar o livro TODO legalmente aqui



"El útero es una bolsa formada por haces de fibras musculares, con una puerta de salida, el cerviz, donde estos haces se concentran para poder cerrar la puerta herméticamente con el fin de sostener el peso del feto, de la placenta, del líquido amniótico, etc. contra la fuerza de la gravedad; y, al mismo tiempo poder abrirse hasta los famosos diez cm para que salga el bebé a término.
La bolsa uterina integrada en el cuerpo de la madre fue un gran invento evolutivo que resolvió de forma prodigiosa la contradicción entre la consistencia del envoltorio protector para que crezca el embrión, y su salida al llegar a término (por ejemplo, los huevos de las aves no pueden ser más consistentes porque de otro modo el polluelo a término no podría romperlo para salir).
El tejido muscular es fuerte y al mismo tiempo elástico y flexible; elástico para albergar a la criatura según va creciendo, fuerte para apretar las fibras musculares del cuello y aguantar 10 ó 12 kgs. de peso contra la fuerza de la gravedad, y flexible para la total relajación y apertura de la salida.Y todo esto con un dispositivo de cierre y apertura en el que participa un sistema neuroendocrino y neuromuscular, el cual a su vez depende de la sexualidad de la mujer.
Merelo-Barberá decía que este dispositivo no es otra cosa que el orgasmo y el proceso de excitación previa; en definitiva, que el orgasmo fue el invento evolutivo para accionar la apertura del útero.”
“En el colegio estudiábamos que los seres humanos somos animales racionales, y que era esta cualidad de seres ‘racionales’ lo que nos distinguía del resto de animales ‘irracionales’. Sin embargo, parece ser que lo que más nos distingue de las demás especies no es el conocido desarrollo del sistema neurológico humano, sino un gran desarrollo de la sexualidad. La sexualidad humana no tiene parangón ni en cantidad ni en calidad con la del resto de nuestros parientes animales.
Quizá, el gran desarrollo de la sexualidad humana, su gran capacidad orgástica, está relacionada con todo el paquete de transformaciones que se han asociado a la adquisición de la posición bípeda y que dieron lugar a nuestra especie. Porque al adquirir la hembra la posición erecta, y quedar el útero a merced de la fuerza de la gravedad, se hizo necesario un perfeccionamiento específico para el dispositivo de cierre y de apertura del útero.
No era una característica cualquiera de la especie; sino un cambio imprescindible para no desaparecer. La actividad sexual que supone un parto (que tiene unas bases neuro-endocrino-musculares similares en todas las mamíferas) se tuvo que hacer más intensa: más fibras musculares, más terminaciones nerviosas, más actividad fisiológica (y sexual) para cerrar y para abrir la boca del útero.”

“De alguna manera, las contracciones rítmicas de las fibras musculares uterinas, el latido orgásmico, tenía que tener un sentido, alguna misión en la función del útero de acoger el desarrollo embrionario.
Según la sexóloga francesa Maryse Choisy, que realizó en la década de los 70 un seguimiento con cuestionario, durante diez años, de la sexualidad de ciento setenta y cinco mujeres, el útero es el centro del sistema erógeno de la mujer y actúa como una caja de resonancia del placer. Choisy habla de un orgasmo cérvico-uterino que por lo general se confunde con el orgasmo vaginal, y que es el más intenso y de mayor placer que se extiende por todo el organismo:

“El orgasmo femenino auténtico no se produce ni en el clítoris ni en la vagina. Tiene su origen en el cuello del útero... El orgasmo cérvico-uterino… difiere radicalmente de todos los otros placeres en intensidad, en profundidad, en calidad, en ritmo sobre todo, en extensión. Es más difuso. Termina por abarcar el cuerpo entero.”

“Un día las chicas descubren solas, que el gesto de apretar los muslos o las nalgas, un poco más fuerte de lo habitual, les procura un orgasmo situado en alguna parte profunda de su interior.”

“Cuando una mujer empieza a excitarse sexualmente, el útero empieza primero a temblar, como una medusa suspendida en el océano. Y luego a latir, como un corazón, o como el cuerpo de una rana, como decían nuestras antepasadas, siendo cada latido el origen de una ola de placer.
Cuando se recupera en alguna medida la conexión neuromuscular con el útero, su latido se percibe durante el orgasmo, como una ameba que se encoge un poco para enseguida distenderse suavemente, distensión que se siente como un movimiento del útero hacia abajo, como un movimiento ameboide; o como el de un pez que se deslizase en el interior de la cavidad vaginal.
Sin embargo, la socialización de las niñas en la inhibición sistemática de las pulsiones sexuales, hace que dichas conexiones neuromusculares no se establezcan, y por eso nos hacemos adultas sin sentir o percibir el útero: es la socialización en la ruptura de la unidad psicosomática entre la conciencia y el útero, que decía Merelo-Barberá.”

“¡Cómo se entiende ahora el triple mandato encadenado de Yavé: el hombre te dominará, pondré enemistad entre ti y la serpiente (la representante en la antigüedad de la sexualidad de la mujer) y parirás con dolor! Verdadero cimiento de la civilización patriarcal.
Tras varios milenios de socialización en el triple mandato, cuando se aborda científicamente la sexualidad de la mujer, lo que se hace en realidad es abordar la sexualidad de una mujer que desde generaciones ya no vive según su deseo, y que se socializa en una desconexión corporal, con el útero espástico. Entonces se toma la devastación como lo originario -¡como siempre!- y se define una sexualidad femenina que va del clítoris a la vagina, y se habla de orgasmo clitoridiano y de orgasmo vaginal.”

“Ambroise Paré dice concretamente que el deseo y el placer comienzan cuando el útero empieza a temblar (utiliza los verbos franceses ‘titiller’ y ‘frétiller’). Dice textualmente que los juegos amorosos previos a la cópula son necesarios… hasta que ella se embargue de deseos del macho, lo que sucede en el momento en que su matriz le tiembla. (Tant qu’elle soit éprise des désirs du mâle qui est lorsque sa matrice lui frétille).
El temblor del útero siempre es el comienzo de una excitación sexual. Es como un latido muy tenue y muy seguido, pero sostenido, que toma la forma de temblor en vez del oleaje con latido y ritmo más pronunciado. El proceso del orgasmo siempre empieza con temblor y se va convirtiendo en oleaje, lo mismo que la superficie del mar, que incluso cuando está más calmado, tiembla, y cuando empieza a soplar la brisa, el temblor va haciéndose pequeñas olas, y luego con el fuerte viento, se hacen las olas más grandes.
Y al igual que el mar, un útero suelto y relajado tiembla por cualquier cosa, como la medusa suspendida en el mar: cuando está grávido, y se deja llevar sutilmente por la fuerza de la gravedad; cuando menstrúa y tiembla al abrir un poco el cerviz.
Una mujer contaba que en los comienzos de su cuarto embarazo sentía la pesantez del útero hinchado como un foco de placer, y como si estuviera en un estado pre-orgásmico permanente.
Cuando el útero tiembla, irradia placer como una bombilla irradia la luz; y todo el cuerpo de la mujer va siendo invadido por la radiación, hacia abajo, hacia los muslos, y hacia arriba, el vientre, el torso, los pechos; y al igual que el imán imanta una barra de hierro, la irradiación de placer desde el útero, abarca todo el cuerpo y, en cierto sentido, lo transforma.”

Incarnating Child - Joan Salter

Acabei de ler o   Incarnating Child  de Joan Salter ( de inspiração antroposofica )

"This Divine Feminine principle is most fully represented on earth in the mother and child. Thus today does motherhood give the possibility of revealing the Divine in its archetypal feminine form. It should be said that a true and conscious art of motherhood as it is practised by an increasing number of young women, gives an opportunity for the Divine Mother Being to work into human souls on earth, to be manifested amongst us. "
É um livro tão diferente que nem sei como vos transmitir o que estou a sentir...

Tem muitas coisas que não estou de acordo como recomendar a "preparação do mamilo" durante a gravidez, o ser contra a "amamentação prolongada", e não gosto da sua postura sobre o choro.

Também sugere que leite de vaca é "o alimento ideal para ajudar a encarnação do filho" - e chega perigosamente perto de sugerir que as mães devem dar leite de vaca em vez de fórmula, antes do primeiro ano (!!!!)

O que eu gostei de ler:
- A exposição à pressa e agitação devem ser evitadas (para recém-nascidos). A melhor música para esta idade é uma lira ou flauta tocada suavemente, e canções de embalar são excelentes para os bebés!
- As melhores cores para o bebé são : cor de rosa, lilás, azul claro, amarelo sol, ou branco cremoso. Castanho e verde devem ser evitados, pois são muito 'terra' para a criança. Gostei da ideia de se usar um véu para proteger os bebés.

Mas, muito sinceramente, acho que é um livro que tem de se ler e fazer uma GRANDE selecção.

Não recomendo!

Livros...

Continuando a lista de livros, mais alguns que recomendo para quem quer saber mais sobre nascimento.
Sacred Birthing-Sunni Karll

Gentle Birth Choices - Barbara Harper

Calm Birth-Robert Newman

Parenting Begins Before Conception -Carista Luminare-Rosen

Birth Without Violence- Frederic Leboyer

The Secret Life of the Unborn Child-Thomas Verny

The Mind of Your Newborn Baby-David Chamberlain
 
Quem sugere mais livros?
Quem faz um resumo de um livro especial para postar aqui no blog?

“Nurturing the New Family” e-book

The intention of this book is to help women and families explore self care during pregnancy and postpartum in preparation for motherhood! Discover the secrets of ancient postpartum rejuvenation therapies and how they can increase your vitality and reduce aging! Included is a special section for the community including how we can all come together to honour, uphold and support new families, and why in doing so, we all benefit! The book also features sections highlighting the father’s role in pregnancy and birth and exposing the new father to the universal needs of pregnant women, new mothers and the feminine spirit!


Encontram aqui:
http://nurturingfamily.homestead.com/index.html

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